quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Os poderes do pensamento


Este veio do ElogieAki, em 15/09/2010


É muito comum a gente se concentrar nas coisas ruins e só conseguir ver o lado negativo das situações. No mundo dos negócios, não é diferente. Se você está acostumado a ver o lado escuro das coisas, os problemas vão te achar. O colunista da Entrepreneur Scott Halford chamou a atenção para isso em um texto recente. Se você estiver concentrado na parte ruim do negócio, não irá perceber aquilo que pode lhe trazer sucesso. “As coisas boas têm de ser notadas. Nós temos de olhar mais para o lado positivo. O seu cérebro pode lhe ajudar a fazer isso de forma inovador”, diz Halford. Ele dá algumas dicas para que os pensamentos trabalhem a nosso favor.

1. Mantenha um diário do sono. Antes de dormir, escreva suas perguntas mais urgentes em um papel. As pesquisas mostram que os insights acontecem quando você não está concentrado. Quando você dorme, o cérebro está livre do julgamento e dos argumentos negativos que você tende a listar. Durante a noite, seu cérebro faz as conexões e o ajuda a ter uma resposta no dia seguinte.

2. Brinque. O Google é famoso por suas áreas de recreação. Atividades como jogar pingue-pongue ajudam a “destravar” o cérebro e deixá-lo livre, como durante o sono.

3. Incube. Se você tem uma grande pergunta – “como eu posso ter sucesso”, por exemplo –, a pior coisa é tentar resolvê-la imediatamente. Quando você faz isso, limita o número de respostas a que o cérebro pode chegar. O momento “aha!” vem depois que você já olhou o problema sob ângulos diferentes, sem necessariamente encontrar uma resposta. Depois de um tempo (podem ser dias ou até semanas), o cérebro encontra as conexões que estava procurando.

4. Olhe além do seu próprio nariz. Há alguns anos, a designer Deborah Adler desenvolveu um recipiente para medicamentos que vem com anéis coloridos, para que cada membro da família tenha uma cor e não confunda os remédios. De onde veio o insight para esse novo recipiente? Adler não fez cópias de algo que já existia ou tentou competir com outros produtos. Simplesmente levou em consideração uma experiência familiar: a sua avó tomara, por engano, os medicamentos do seu avô. Por isso, abra sua mente para as ideias que estão em todos os lugares, e não só na sua indústria ou área.

E você, empreendedor? Quais estratégias utiliza para ver as soluções em meio a problemas? Como desenvolve novas ideias?

Quem somos?



PROJETO BRASILIDADE – QUEM SOMOS?
Fonte: Revista Melhor Gestão de Pessoas, setembro 2010.


Este é o primeiro de uma série intitulada Estudos da República, baseado na pesquisa sobre a autopercepção do brasileiro, investigando o impacto de duas décadas de democracia e de estabilidade econômica na identidade e na autoestima nacional.
Partindo de análises clássicas de historiadores consagrados, como Roberto DaMatta, República reuniu antropólogos, psicólogos, cientistas políticos e sociólogos para descobrir o que significa ser brasileiro no século 21 e qual o impacto desse período recente sobre a identidade nacional e a autoestima. Concluído em 2010, o estudo baseou-se em perguntas do tipo: Como o brasileiro vê o país e o seu futuro dentro dele? Como reage diante dos estímulos da comunicação? E O que é a brasilidade, esse amálgama que leva pessoas toa diversas a identificar-se como uma só nação?

Os três perfis

APRIMORAMENTO
Com a maior concentração nas classes A e B- sendo 56% de mulheres, maior presença entre a faixa etária de 18 a 30 anos e maiores de 50 anos – os brasileiros na situação aprimoramento valorizam primordialmente os aspectos relacionados ao lazer, à espiritualidade, ao cuidado com relacionamentos pessoais e à qualidade de vida. O grupo se mostrou heterogêneo e reúne a elite econômica e cultural do país, acolhendo a maior parcela dos movimentos emergentes na cultura, na ética e consciência cidadã. Porém, por se encontrar em posição privilegiada em relação aos demais brasileiros, mostra um lado preconceituoso e soberbo, julgando-se melhor que os demais. Na percepção dos integrantes desse grupo, o brasileiro é um povo acomodado, flexível, corajoso, patriota, consumista e que sempre dá um jeitinho.

ESTABILIDADE
Há certa distribuição desse perfil entre as classes, embora haja maior concentração entre as pessoas das classes A,B e C; e mais homens (58%). Esses são os brasileiros que se preocupam com a valorização profissional, moradia, educação e trabalho. A maior concentração está na faixa etária entre 25 e 50 anos, pessoas que têm por hábito acompanhar o noticiário econômico. Esse grupo é representado por profissionais em cargos de responsabilidade; pessoas focadas em objetivos profissionais que abarcam melhoria de performance e empregabilidade. Por cuidar da família – pais, sogros, irmãos desempregados e amigos que perderam a posição devido a fusões – esse indivíduo reclama das mazelas do país e espera que alguém dê conta de resolvê-las, pois ele não tem tempo. Os integrantes desse grupo associam o brasileiro a características como: competitivo, estressado, inteligente, batalhador e prestativo.

SOBREVIVÊNCIA
Com maior concentração nas classes C,D e E, os brasileiros desse grupo são 82%, sendo 56% mulheres e maior presença entre os com mais de 40 anos. Esse perfil valoriza a situação política, religiosidade, saúde e moradia; é o público-alvo dos programas sociais. Os que lutam pela sobrevivência se dizem felizes, otimistas, patriotas, pois a vida tem melhorado. Há mais conforto e a percepção dessa nova situação; o poder de compra é mais importante do que ser bem atendido. Além disso, entendem a mobilidade social e carregam a enorme vontade de ir além dessa melhora. Esse grupo associa o brasileiro a alegre/feliz, nada sensual, criativo, justo e batalhador.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Os Trolls na internet



Eu, neste blog, nunca tive o dissabor de ser "premiada" por um tacape de Troll. Mas, em alguns grupos de que participo na internet, sobretudo no LinkedIn e os de RH - pasmem!- é tanta gente frustrada com as práticas dos processos seletivos, que resolvem colocar todo o grupo no mesmo patamar e mandar o tacape!
Já que estamos em plena era da DIVERSIDADE, por que não pensar no fenômeno da intolerância? Por que alguns achamos que nossos pontos de vista, nossas crenças, experiências e valores são mais certos e aceitáveis que os das outras pessoas? Claro, porque são nossas lentes de ver o mundo! Mas, quem disse que as pessoas têm de ver o mundo com as mesmas lentes que as nossas?
Por isso, compartilho este artigo bem legal, mandado pela Soraya, lá do grupo de RH do LinkedIn, escrito pelo Daniel e publicado no Zero Hora. Vamos pensar?


Pesquisadores tentam entender os trolls, comentaristas agressivos da internet
(Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Estilo%20de%20Vida&newsID=a2627634.xml)


Leitores veem num simples post de um blog ou num perfil de um site de relacionamentos a oportunidade para despejar ofensas para todos os lados

Daniel Feix | daniel.feix@zerohora.com.br

Trolls são monstros do folclore escandinavo, criaturas horrendas e antissociais comuns em histórias infantis. Também dão nome a uma verdadeira praga, igualmente medonha e de comportamento inadequado, que surgiu nos primórdios da internet, em fóruns e listas de discussões, mas que se espalhou após a popularização dos blogs. Cada vez mais, são muitos os debates virtuais prejudicados por suas agressivas intervenções.

Qualquer pessoa pode se tornar um troll. Com o – relativo – anonimato oferecido pela rede, nem é preciso criar pseudônimos para publicar comentários que escancaram, além do próprio semianalfabetismo, preconceitos, imoralidades e até crueldades verbais direcionadas a um blogueiro, a outro comentarista, ao proprietário de um site ou mesmo de um perfil num portal de relacionamentos. É um fenômeno. Que sensibiliza não só os internautas comuns, mas também a própria Academia, que aos poucos começa a se debruçar sobre o assunto. Bem aos poucos, no entanto.

– As pesquisas sobre o uso da internet, em âmbito universitário, estão em estágio avançado – diz Sandra Montardo, doutora em Comunicação e Cibercultura que integra o conselho da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura e que é responsável pelo que chama de parte científica do Seminário Blogs, há três anos promovido pela Feevale. – Mas, especificamente sobre trolls, há poucos trabalhos. Embora o tema apareça no nosso seminário: chegamos a programar uma palestra sobre a linguagem usada na comunicação online. Os comportamentos na rede são abordados em estudos que transcendem a Comunicação e remetem, por exemplo, à Sociologia e à Antropologia.

Confira a opinião dos blogueiros Luiz Zini Pires e Rosane de Oliveira

Pode parecer simples entender o que faz alguém ofender outras pessoas que sequer conhece, sem remorsos e, em tantas ocasiões, sem justificativas, mas às vistas dos acadê micos se trata de algo um tanto mais complexo – o que tem levado a algumas respostas bem interessantes. Um certo instinto maldoso e a segurança oferecida pela falta de contato físico são apenas os aspectos mais básicos dos estudos sobre o assunto, todos ainda incipientes, alguns tocando o tema a partir de abordagens laterais.

Adriana Amaral e Claudia Quadros, pesquisadoras paranaenses, são autoras de um trabalho desenvolvido na Universidade de Tuiuti e apresentado em Portugal que inclui, além de análises dos trolls, entrevistas com blogueiros vitimados por eles. Constataram, surpreendentemente, que muitos dos responsáveis pelos espaços de discussão atacados veem algumas das ofensas com bons olhos – porque elas são sinônimo de polêmicas, ainda que vazias.

– Ter uma persona pública que chame a atenção é o que almejam muitos blogueiros, assim como muitos comentaristas de blogs – explica Adriana, associando o ciberespaço à obsessão contemporânea pela fama. – Sob certo aspecto, os blogs têm a ver com o jornalismo cor-de-rosa (de celebridades): eles têm a capacidade de elevar as pessoas à condição de personalidades reconhecidas.

Estaria aí uma possível explicação para o fato de os sites de fofocas, ao lado dos de futebol – que mexem com rivalidades e paixões exacerbadas – se destacarem na prática do trolling. Mas e quanto a portais e blogs que oferecem outros tipos de conteúdo? E quanto à prática de ofensas em simples perfis de redes de relacionamento?

– Muitas vezes as reações mais extremadas vão contra as opiniões que contrariam o senso comum – responde Adriana. – Essas opiniões podem ser expressadas em um blog ou mesmo em um item de um perfil, como a revelação de um gosto inusitado, por exemplo. Quando alguém abala uma verdade estabelecida, a reação é contrária. A possibilidade de anonimato, ainda que fantasiosa, porque o rastreamento é sempre possível, potencializa a agressividade.

Blogs também servem de veículo de expressão de conflitos preexistentes, aponta a pesquisa das professoras do Paraná – os comentaristas geralmente sabem quem são os blogueiros e mantêm com eles pontos de discordância que, mesmo que não tenham nada a ver com o debate, também acabam potencializando os confrontos, afirmam Claudia e Adriana. Não é por um caminho distinto que anda o trabalho de Raquel Recuero, jornalista, doutora em Comunicação e Informação, professora da Universidade Católica de Pelotas e uma referência no assunto Redes Sociais.

– Um site, assim como um blog, é uma apropriação de um espaço que é público. O ciberespaço é público – ela teoriza. – As respostas a essa apropriação podem ser interpretadas como uma tentativa de reocupação desse espaço.O que, é claro, não justifica a falta de civilidade.

– Mas que faz sentido se pensarmos no comportamento das pessoas no mundo real, fora da rede – acredita a psicóloga Cleci Maraschin, doutora em Educação e pesquisadora na área de tecnologia. – Quem é agressivo e não experimenta essa agressividade lá fora pode fazê-lo no mundo virtual. Quem não vivencia certas emoções no mundo real se sente incentivado a vivenciá-las de outro jeito.

Professora da UFRGS, Cleci também se dedica a pesquisar o comportamento de crianças e adolescentes. O que já descobriu possibilita um paralelo com o comportamento dos adultos diante do computador.

– A prática do bullying (atos de violência com o objetivo de intimidar), o popular “tirar para corinho”, é muito comum em escolas. Como o mundo virtual é relativamente novo, estamos numa fase de descoberta desse mundo, da mesma forma que crianças e adolescentes estão descobrindo a realidade. De fato, talvez faça sentido associar essa prática infantil ao trolling – ela raciocina, instigada a fazer a comparação. – Mas o importante nessa relação é não perdermos de vista que o mundo virtual também é real. Não é porque não estamos face a face que o mundo virtual não existe. Só somos capazes do trolling se também o formos do bullying.

Raquel Recuero, que em suas pesquisas já concluiu ser o trolling mais comum entre os jovens – embora também haja trolls adultos, ela ressalta –, resume numa imagem a mesma linha de raciocínio:

– O sujeito que pratica ofensas na internet faz algo parecido com o que fazem meninos e meninas que ofendem os colegas pichando a porta do banheiro do colégio. Ambos os atos são absolutamente infantis.

A solução para o problema? Quem pesquisou o assunto só encontrou uma: moderar intervenções e comentários dos leitores ou, até mesmo, excluí-los. Pelo menos até que eles reflitam mais maturidade da parte dos internautas.


ZERO HORA

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Os "Neymares" do mundo corporativo


Bem, o que eu nunca esperava aconteceu. O Mano Menezes barrou o Neymar dos amistosos da Seleção como forma de "punição" por seu mau comportamento no último jogo contra o Atlético-GO! Tô bege! É a primeira vez, desde que me entendo por gente, que vejo um técnico apitar mais que um craque. E não é um craque qualquer. É o Neymar! Talvez o novo fenômeno.
O menino é mesmo muito bom de bola. Um craque. Mas a atitude de Mano é de tirar o fôlego e o chapéu. Por isso meu espanto. Nunca pensei que um técnico, na atual conjuntura dos valores demonstrados até aqui no futebol brasileiro, pudesse ter este moral todo. Ele e o Dorival Jr, técnico do Santos. Parabéns também ao presidente do Santos, que apoiou o Dorival, puniu o jogador, deixando-o no banco e mexendo no seu bolso. E ainda o fez se retratar em público. Tudo exemplar!

O recado dado é claro: para Neymar, para os demais atletas e para os jovens que os têm como ídolos. Não é por que é craque que pode tudo. Há outros valores em jogo que são também de suma importância: equipe, respeito, hierarquia, obediência, etc.

Não que eu ache que Neymar "mereça" tudo isso. Nem sei se ele tem noção do que fez. Qual é a co-responsabilidade do clube que pega um menino de origem simples e o torna, aos 18 anos, um fenômeno, uma unanimidade e um milionário?... Nem sei que suporte um garoto assim tem para lidar com tudo isso. É de pirar quase qualquer um. Uma personalidade em formação, diante de tantos "sins", é quase natural que se torne um pequeno tirano, arrogante e egocêntrico. Mas, não é disto que quero tratar.

O que quero usar, é a correlação com o mundo corporativo. O quanto é importante que uma organização deixe claro para seus colaboradores que os fins não justificam os meios. Que os resultados não prescindem das atitudes e valores. Que o como (competências) é tão importante como o que (metas). Ou seja, se temos um "craque" que faz resultado, inova, bate metas, mas que não comunga dos valores da organização, não segue suas normas e processos, não respeita ou considera os demais membros da equipe e pensa que sozinho decide o jogo, a resposta deve ser clara: cartão amarelo, quiçá vermelho. Que organização queremos? que ambiente almejamos? qual a perenidade possível com galáticos no time? Pessoas que se acham especiais, diferenciadas e portanto, com mais ou diferentes direitos que os demais. Como se um time não precisasse de pessoas no ataque e outros na defesa.
Há perfis empreendedores e perfis apoiadores, perfis de sustentação, aqueles que são mais conciliadores, que agregam as pessoas, que constroem relacionamentos. Como numa banda. Não é só porque o crooner é o mais visto ou conhecido que o sucesso não pertence aos demais músicos. E o backing vocal? Lá,lá,lá, tchu, tchu, ru, tchu, faz ou não toda a diferença na música?
Lição aprendida, quem sabe se o Luxemburgo tivesse tido o apoio necessário para dar uma "enquadrada" no Romário em 1995, hoje teríamos outro cenário para o craque? Mas, isso pertence à ciência da futurologia, a qual ainda não dominamos.
Bonfinde !

domingo, 19 de setembro de 2010

Sua Pergunta não me incomoda



Gary B.Cohen, em seu novo livro, cujo título pode ser traduzido como "Liderança de Fazer Perguntas: Por Que os grandes gestores sempre fazem as perguntas certas", escreve
"um líder eficaz faz perguntas específicas que motivam as pessoas a refletir sobre o melhor plano de ação e a tomar decisões em vez de se apoiar em seu superior para conseguir resultados".

Cohen, cofundador da empresa de coaching executivo CO2 Partners, sugere que a chave de um modelo de liderança inspirador e que gere confiança é formular as perguntas adequadas. "Os líderes que respondem a demasiadas consultas privam seu pessoal de ser parte do crescimento da empresa", revela.

Para Cohen os bons líderes não dizem a seus colaboradores o que têm de fazer; motivam-nos a agir com perguntas.

Boa leitura!


by HSM Management jul/ago 2010

sábado, 18 de setembro de 2010

Inovar ou lamentar? A decisão é sua




Cuidado com determinados modelos de crenças, como aquele: “Prefiro ganhar pouco, ter saúde e ser feliz do que ganhar muito e viver preocupado”

Quando o resultado das nossas ações não satisfaz, é preciso parar um pouquinho e, com toda a lucidez e humildade, analisar onde podemos estar errando. Viver despreocupadamente é o desejo que trazemos “de fábrica”. Porém, em muitos momentos, deixamos de assumir o controle de nossos pensamentos, sentimentos e atitudes, uma auto-sabotagem que confundimos com uma pseudo-tranquilidade.

Não é raro depararmos com amigos que miram duas opções extremas de vida. Percebem apenas o oito e o oitenta, esquecendo-se das 72 opções que existem entre eles, das sete que antecedem o oito e do infinito que sucede o oitenta. “Prefiro ganhar pouco, ter saúde e ser feliz do que ganhar muito e viver preocupado” é o tipo de crença instalada que nos serve de justificativa para a nossa falta de mobilização e o nosso medo – sim, o medo - de assumir o controle.

Quem disse que não é possível ganhar bem, ter saúde e ser feliz? Essa dissociação entre dinheiro e felicidade, tratados como universos antagônicos, estabelece em nós um padrão limitante de crenças. A partir desse modelo, idealizamos nossos pensamentos, que rascunharão nossos sentimentos, que comporão nossas atitudes e, finalmente, materializarão nossos resultados. O dinheiro é uma energia neutra e sua polarização está nas nossas mãos: é possível tratá-la como algo sujo, que corrompe e demoniza ou como algo que promove mudança, movimenta a economia, gera trabalho, fomenta a tecnologia e todas as outras esferas de prosperidade que a nossa inteligência pode imaginar.

Além do dinheiro, as demais energias neutras à nossa disposição – como o trabalho, o tempo, a fé, a ciência e os relacionamentos, entre outras – estão sujeitas ao nosso padrão mental. A possibilidade de inovação desse padrão é uma realidade, mas a decisão em adotá-la e monitorá-la é individual. O nosso modelo de crenças, ou padrão mental, é o mapa que vai nos orientar no campo da ação, e devemos estar conscientes que, entre mapa e terreno, existem variáveis controláveis e incontroláveis.

Daí a necessidade de avaliar cada passo, parando de tratar tudo como fruto do acaso ou do “azar que me ungiu quando nasci” - outro modelo de crença. No oposto do espírito da inovação está o espírito da lamentação. Quando o padrão mental é de lamentação, o resultado que se atinge, invariavelmente é o de uma vida lamentável.

Eduardo Zugaib (Profissional de comunicação e palestrante – www.eduardozugaib.com.br)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A arte de escolher


Pessoal,
neste link encontramos uma bela e profunda reflexão, baseada em pesquisas científicas sobre escolhas.
Muito profundo!

http://www.ted.com/talks/lang/por_br/sheena_iyengar_on_the_art_of_choosing.html

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Avaliação dos cursos de pós graduação no Brasil



Esta eu compartilho da Julia Couto.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do MEC, mostrou que 35% dos programas de mestrado e doutorado no país tem qualidade ruim ou regular. Na prática,isso significa que eles obtiveram nota de 1 a 3, numa escala de até 7.
Dos 2718 programas avaliados- abrangendo 4099 cursos- 75, obtiveram nota 1 ou 2, e devem ser descredenciados pela instituição. Outros 870 (32%) tiveram nota 3, desempenho considerado regular, que atende ao padrão mínimo de qualidade da Capes.
Entre 2007 e 2009, o número de cursos de pós graduação stricto sensu cresceu 20,8%.Na região Sudeste o crescimento foi de 15%, COM 2190 OPÇÕES. Para o presidente da Capes, Jorge Guimarães, a qualidade do mestrado e doutorado evoluiu: "o país ganhou respeito no exterior na área da produção científica". Para o professor da faculdade de educação da UnB (Universidade de Brasília), a avaliação constante é positiva. "As notas são úteis para orientar os alunos que desejam fazer pós", diz.

Nos últimos três anos, cerca de 140 mil alunos receberam o título de mestre ou doutor no país.

Os programas oferecidos por USP e Unicamp representam apenas 7,7% do total avaliado. Porém, se o assunto é qualidade, ambas são soberanas. Dos 112 programas que tiraram nota máxima no país, 29% são oferecidos pelas duas universidades.

www.capes.gov.br

domingo, 12 de setembro de 2010

UFM.edu - Fredy Kofman habla sobre su libro "La empresa consciente"

As 20 empresas mais admirados no mundo


esta eu compartilho de www.administradores.com.br


Capacidade de atrair e reter talentos, liderança e gestão de desempenho qualificadas e boa estratégia e execução são alguns fatores que diferenciam as “20 empresas mais admiradas no mundo”.

A Fortune combinou a pesquisa a "Empresa Mais Admirada da América" (AMAC) com o estudo "Empresa Mais Admirada do Mundo" (WMAC) para gerar um único ranking global. No geral, foram pesquisadas 667 empresas de 33 países. As análises envolviam desde a capacidade de atrair e reter talentos até a eficácia na condução global dos negócios.

Com base nos resultados, a consultoria Hay Group focou os números em questões relacionadas ao engajamento dos profissionais para fazer uma pesquisa conduzida pela gerente de pesquisas organizacionais, Caroline Marcon. Observou-se que as mais admiradas definem engajamento de maneira clara, além de cobrarem resultados de seus gestores, executivos e profissionais do RH (Recursos Humanos).

As tops


Conheça as "20 empresas mais admiradas do mundo":

1º Apple
2º Google
3º Berkshire Hathaway
4º Johnson & Johnson
5º Amazon.com
6º Procter & Gamble
7º Toyota Motor
8º Goldman Sachs Group
9º Wal-Mart Stores
10º Coca-Cola
11º Microsoft
12º Southwest Airlines
13º FedEx
14º Mc Donald's
15º IBM
16º General Electric
17º 3M
18º JP Morgan Chase
19º Walt Disney
20º Cisco Systems
Fonte: Hay Group

Engajando com sucesso

Quando perguntado aos executivos qual a frequência com que eles compartilham as informações sobre níveis de engajamento dos profissionais, verificou-se com sobras a profundidade da questão.

Enquanto 33% dos executivos dos grupos de empresas não tão admiradas afirmavam informar os investidores sobre engajamento interno, esse número avançava para 45% quando se tratava de algum empresário das admiradas.

O mesmo processo de aviso sobre o engajamento interno acontece nas conversas com novas contratações - em 65% das empresas mais admiradas e em 56% das não tão admiradas - e nas com clientes atuais ou potenciais - 51% e 30%, respectivamente.

De acordo com a pesquisa, verificou-se que as empresas que investiram em engajamento reduziram, principalmente, o turnover e as reclamações em relação a salários justos e equitativos, além de criarem uma vantagem competitiva no mercado.

Recessão x frutos

A pesquisa analisou ainda o comportamento dessas empresas durante a recessão econômica. O que se viu foi uma tática nada conservadora frente ao período que causou "calafrios" entre os empresários de todo o mundo.

Ante as demais companhias globais, entre as ações das mais admiradas estavam: o baixo congelamento das contratações e dos salários, além do baixo número de demissões.

Registrou-se ainda que tais empresas estão saindo da recessão com um ambiente interno muito mais favorável do que quando entraram, com a promoção de altos níveis de engajamento dos funcionários, inovação e organização, somadas à otimização da produtividade.

Na comparação com dois anos atrás, essas companhias apresentaram consistentes taxas de engajamento dos funcionários. Houve mudanças quanto à lealdade dos funcionários, à organização, na facilidade de recrutar talentos para posições-chave e na frustração entre funcionários relacionada a condições de trabalho não condizentes com seu sucesso.

sábado, 11 de setembro de 2010

Aos cinéfilos....



Sabe aquele filme de que você gostou muito, mas cujo título você não lembra, nem dos nomes dos atores e das atrizes...
Seus problemas acabaram! :D:D:D

Tudo o que você quiser saber (ou lembrar) sobre Filmes Estrangeiros em 65 anos está catalogado e ao seu alcance.
Ficha completa de filmes.
Antes de pegar filmes na locadora, consulte este site feito por um cinéfilo.
Um trabalho de alta qualidade!
Clique no endereço abaixo e comprove:

http://www.65anosdecinema.pro.br/index.htm

domingo, 5 de setembro de 2010

Insegurança Feminina


Por Dora Porto (Master em Matrimônio e Família pela Universidade de Navarra, Espanha e Representante do programa Protege tu Corazón no Brasil (www.protegetucorazon.com)

Quais os motivos que provocam insegurança nas mulheres? Você já pensou sobre isso? Fazer o diagnóstico é algo relativamente fácil...
Repararam como fazemos coisas tão variadas, e o que é mais incrível, tudo ao mesmo tempo?
Trabalhamos, cuidamos da família, da casa, muitas ainda encontramos tempo para fazer um trabalho voluntário, levamos e pegamos filhos na escola, nas aulas de esporte, sem contar as reuniões e encontros com as coordenadoras, dirigimos sempre "atrasadas" num trânsito enlouquecedor!
Mas também desenvolvemos apresentações para clientes, elaboramos orçamentos, escrevemos relatórios, escrevemos matérias, fazemos cirurgias, atendemos clientes, participamenos de reuniões de planejamento, de avaliação!
E no "frigir dos ovos", muitas de nós não nos sentimos satisfeitas, realizadas, independente do nível social em que nos encontremos...E por quê?
Pensemos nos âmbitos em que a mulher se desenvolve...

PROFISSIONAL: hoje, mais do que nunca, a maioria das mulheres trabalha. mas trabalha por quê? Será que é só pelo salário? Se analisarmos friamente, veremos que não. O trabalho profissional fora de casa dá à mulher a ocasião de se sentir realizada num tempo mais breve. Isto é da natureza! A família, os filhos, os netos também nos realizam, mas leva certo tempo para que notemos.
O perigo é que o trabalho pode escravizar. Para dar conta de todo este universo de coisas por fazer, podemos facilmente perder o foco. E é muito frequente que as mulheres mergulhem de cabeça no trabalho (muitas vezes é uma fuga) e acabem deixando de lado outras atribuições até mais importantes.
Está certo que as mulheres foram desenhadas para assumir diferentes tarefas ao mesmo tempo. Mas, convenhamos, a tecnologia e a rapidez com que as coisas se desenrolam hoje levam a mulher a um nível muito grande de estresse.

FAMILIAR: Este âmbito é também muito curioso. Hoje acompanhamos moças solteiras crescendo profissionalmente, com carreiras brilhantes. Algumas até têm um nível salarial bastante alto. Mas quando questionadas sobre o que querem de suas vidas, a resposta é: "quero casar, ter filhos, formar uma família".
Mas, ao mesmo tempo, não querem perder os bônus que a vida profissional traz consigo. E sentem-se diminuídas e inseguras se têm de "largar" a profissão para dedicar-se integralmente à família. Muitas se sentem bastante mal e gostariam de conseguir conciliar o trabalho com a família.
Na sequência, acabam mesmo casando, e, aparentemente, sentem-se muito realizadas. Daí começam a vir os filhos (cada vez menos), a meta passa a ser voltar ao trabalho... E começa tudo de novo.
Começam também as "neuras" com relação ao corpo: "talvez seja isto", dizem algumas... "Olhem no que me transformei! Numa "senhora" gorducha, sem aqueles atrativos que exibia aos 20 anos! Eu era feliz e não sabia!"
Novamente, bate nessas mulheres uma grande insegurança de perder o marido! De que seu marido as substitua por outra mais nova! E a insegurança nos faz muito mal, até fisicamente. É bastante frequente que esta insegurança esteja na história de muitas depressões, de muitas brigas e de muitas separações!
Mas essas situações, longe de transformar as mulheres para pior, são ocasiões excelentes de adquirir competências humanas e profissionais extraordinárias!
No meu livro "Pais inteligentes, filhos resolvidos", cito a Profª Nuria Chinchilla, expert em conciliação trabalho/família. Ela afirma que "a família é uma organização sumamente complexa e rica em matizes e dirigi-la pode ajudar a nos desenvolver." E dirigir uma família é procurar assegurar o pleno desenvolvimento de cada um de seus membros, o que não é pouca coisa.
As competências adquiridas no âmbito familiar podem ser aplicadas a qualquer outro âmbito. O tempo que uma mulher dedica a estar mais em casa, a cuidar dos filhos e, por isso, diminuir as horas de trabalho, em hipótese alguma é um tempo estéril. As empresas européias que têm o selo de "familiarmente responsáveis" garantem que a mulher, depois de ser mãe, adquire competências que elevam seu nível profissional.
Mas o nosso problema é que sempre estamos insatisfeitas de estar onde estamos. Falta-nos foco, metas, planejamento e avaliação. E sem isto, nem profissional, nem familiarmente nos realizamos. E sem autorrealização, a nossa autoestima cai por terra. Acabamos nos tornando pessoas desinteressantes, cansativas, carentes...
Se soubéssemos dar a cada fase e momento de nossas vidas sua real importância, certamente evitaríamos muitos dissabores no nosso dia a dia. temos, enfim, que colocar os meios para chegarmos a esta segurança que tanto desejamos!
Donna Brooks, no seu livro "Seven Secrets of Successful Women", aponta-nos algumas luzes que podem certamente nos ajudar: trata-se de utilizar a estratégia dos 4"P´s"...
Em cada sucesso alcançado estão na retaguarda quatro componentes essenciais:

Performance: pensar no seu desempenho. Como mãe e esposa, e também como profissional. Se você é uma profissional e está, por exemplo, num novo emprego, vai se organizar, estabelecer metas, procurar conhecer o dia a dia da empresa para render ao máximo.
E na sua casa? Não é porque não há novidade todos os dias que você não pode "profissionalizar" o seu lar. Quando seu desempenho profissional dentro de casa melhora, a família sente, fica animada e, consequentemente, você se sente muito mais feliz e realizada.

Perseverança: Continuar o começado, ultrapassando as dificuldades e resistências que possam aparecer. Isto nos soa muito familiar! Afinal, quem nunca fez planos de melhora? "Agora vai!", dizemos tantas vezes, Mas por que não vai? Talvez falte essa virtudae espetacular, que se adquire com a repetição de atos. Para ser perseverante , começa-se "não sendo", mas agindo como se fosse! Faça-se esta pergunta: se eu fosse perseverante, diante dessa dificuldade o que eu faria? E faça! Muitas vezes! Até adquirir o hábito.

Prática: muito unida à perseverança está a prática. Pois como vimos, é preciso agir como se fôssemos possuidores dessas competência. isto requer praticar nas coisas mais insignificantes do nosso dia a dia. Por exemplo: fechar todos os dias aquela gaveta do banheiro; determinar todos os dias que comida vai fazer; guardar todos os dias cada coisa em seu lugar. parece pouco? Experimente! depois transfira esta experiência para qualquer outro âmbito de atuação.

Paciência: naturalmente vamos precisar de muita paciência! E sabem o que é paciência? É a ciência da paz. É aprender a padecer (qualquer tipo de incômodo, grande ou pequeno) sem perder a paz. Não há trabalho, situação, sucesso, que não esteja recheado de muitas horas de paciência. E quem cultiva a paciência é muito mais sereno, muito mais feliz.
Aliás, quando você achar que está "perdendo a paciência", uma boa notícia: a paciência não se perde num momento, como não se adquire num só instante. O que perdemos é a serenidade, e esta nós podemos recuperar começando tudo de novo: performance, perseverança, prática e... Paciência!

Temos tudo para sermos felizes! Só é preciso saber querer!

O Paradoxo do Nosso Tempo



Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

George Carlin


CORREÇÃO : Sobre o texto supostamente escrito por George Carlin:

O texto se chama "The Paradox of Our Time" ("O Paradoxo do Nosso Tempo"), e é da autoria de Bob Moorehead, ex-pastor da Overlake Christian Church, em Seattle. Ele foi publicado em 1995 em "Words Aptly Spoken", uma coletânea de textos e pensamentos retirados dos sermões e programas de rádio de Moorehead. Em 1997, 17 membros da congregação do pastor o acusaram de assédio sexual. Outros membros da igreja de Moorehead lhe deram apoio público, mas suas próprias investigações os levaram a concluir que as acusações feitas eram verdade, e o pastor se aposentou no ano seguinte.

Geroge Carlin publicou uma nota em seu site oficial, dizendo que não havia escrito o texto e que o considerava "um monte brega de m...". Vários outros textos e e-mails na Internet são falsamente atribuidos a ele (mais ou menos como acontece com Arnaldo Jabor e Luis Fernando Veríssimo). O link para essa nota é: http://www.georgecarlin.com/home/dontblame.html

A fonte disso tudo é o site Snopes.com, voltado para desmascarar boatos da Internet. O link: http://www.snopes.com/politics/soapbox/paradox.asp

Baby Boomer: No Relax!


Muito se tem falado nas diversidades de gerações encontradas hoje nas empresas e como se dá esta convivência. Também se tem dedicado atenção a geração Y que nasceram após os anos 80. São os jovens na sua mais plena impulsividade, inquietude e instabilidade profissional.

Porém, pouco se fala na geração conhecida por Baby Boomers, ou geração existencialista e que, em média, nasceram de 1946 a 1964, ou seja, tiveram como auge da sua vida produtiva nas décadas de 60 e 70. O que indica que estão em fase de mudança, de pós-carreira.

Para entender como a geração Baby Boomers encara esta fase, precisamos entender a guinada que deram no que se refere aos valores dominantes no trabalho e como contribuíram para a força de trabalho atual.

A geração que antecedeu os Baby Boomers foi uma geração que estava no estágio da Ética Protestante, chamada de “Geração Silenciosa”, nasceram entre 1925-1945, ou seja, sua força de trabalho concentrou-se nas décadas de 40 e 50 e seus valores predominantes são o trabalho árduo, o conservadorismo e a lealdade à organização.

A vinda dos Baby Boomers ao mercado de trabalho trouxe valores como a preocupação com a qualidade de vida, o inconformismo, a busca de autonomia e a lealdade a si mesmo (preocupação com o “eu”). Esta foi uma grande revolução no entendimento da força de trabalho que foi modificada em escalas nas gerações sucessoras.

E agora, os Baby Boomers estão novamente em fase de mudança, revendo suas carreiras e pensando no seu pós-carreira. A grande revolução desta fase é que estão vivendo mais e não estão interessados em “relaxar”, ou contrário, querem continuar produzindo, já que são saudáveis e com muito “chão pela frente”. Seu conhecimento acumulado e sua experiência a ser compartilhada não podem ser desperdiçados. Eles querem mais e o mercado de trabalho está começando a voltar o olhar para a importância de aproveitar toda esta disposição em sua gestão do conhecimento, transformando o que ainda é tácito em explicito.

Como no exemplo de Cecilia Garcez (nascida em 1957):


“Eu pertenço justamente a essa turma dos Baby boomers, cheios de gás, porém pressionados pela aposentadoria o que também não é nada mal, tendo em vista que agora, no meu caso, eu posso focar no que realmente gosto de fazer, posso fazer escolhas, pois tenho um suporte financeiro. A busca será mais intensificada pela satisfação no trabalho, pela realização pessoal e não pelo lado financeiro. Termino neste ano de 2010 meu mandato como executiva da Previ e não posso ser reeleita. Dessa forma, tenho trabalhado minha aposentadoria desde o ano passado, pensando em novas possibilidades, aproveitando o conhecimento e experiência adquirida e fazendo o que mais gosto, influenciar pessoas, motivar pessoas. Por isso, escolhi iniciar uma nova carreira como educadora, agora com um objetivo mais voltado aos profissionais que estão buscando atualização e aprimoramento, como é o caso dos MBA com foco em negócios.”

Para quem está curioso, sou da geração posterior, a chamada geração X, nascidos aproximadamente entre 1965 e 1981, maior força produtiva na década de 80 e valores dominantes como o sucesso, a realização, a ambição, o trabalho árduo e a lealdade à carreira. A agradeço a abertura proporcionada pelos Baby Boomers o que aprendemos e o que ainda temos que aprender com esta geração que está se reinventando a cada dia.

Em: abril/2010
Por: Helenita Fernandes

Mestrado em Psicologia Social, pós-graduação em Gestão de RH e graduação em Psicologia. Atualmente é sócia gerente - Movimento RH (empresa de treinamento comportamental - www.movimentorh.com.br), consultora e instrutora - Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio de Janeiro, professora do MBA da UGF, professora dos cursos online em Gestão de Pessoas, Coach e Coordenadora de Tutoria do Ibmec Online.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Feedback via Twitter


Esta veio da Revista melhor Gestão de pessoas, edição especial do CONARH.

Aproveite as redes sociais para ajudar os jovens na carreira

Para as empresas que sentem uma espécie de insegurança em permitir o acesso, por parte de seus funcionários, às redes sociais, é sempre bom dar alguns conselhos. E lembrar alguns números: no país, 86% dos internautas acessam esses tipos de sites, sendo que cada brasileiro dedicou, em média, mais de cinco horas a eles. É o que aponta dados do mês de abril divulgados pela Nielsen, que apresenta um aumento de 24% nas visitas a essas redes durante o último ano. Andrea Huggard-Caine, consultora de RH e membro do comitê de criação do CONARH 2010,aponta que os empresários dão algumas explicações para essa proibição de acesso: a primeira é que sobrecarrega a banda; a segunda é que os funcionários perdem muito tempo nas redes sociais; e, por último, por se preocuparem com o vazamento de informações confidenciais. Mas há saídas para isso, garante ela. "É muito mais uma questão de educação, orientação e conscientização dos funcionários , estabelecendo uma cultura de uso e boas práticas", diz. Ela ressalta que é necessário explicar que o uso inadequado da internet sobrecarrega demais o sistema, devendo ser evitado o download e visualização de filmes- mesmo curtos- , uso de rádios ou manutenção de programas em aberto quando não estão em uso. "Além disso, é preciso orientar sobre a conduta certa na hora de dividir informações, o que pode ser compartilhado, os cuidados em respeitar direitos autorais e deixar claro quando falamos em nome da empresa e quando falamos como opinião própria. É preciso lembrar sempre que o que foi colocado é permanente e devemos pensar nas consequencias disso no futuro", aponta Andrea.
Sendo o objetivo da organização o alinhamento e engajamento dos funcionários, Andrea dá a dica de que a geração Y tem a necessidade de pertencer a vários grupos e compatilhar conhecimento. "Os jovens são individuais na coletividade e a empresa pode usar isso a seu favor, criando uma "tribo", na companhia. Algumas já conseguem fazer isso, criando fóruns de discussões abertos. Dessa forma, todos podem participar, interagir. As outras gerações poderiam, inclusive, ser vistas como fonte de conhecimento", explica a consultora, que lembra que esse será um dos temas do CONARH, Mídias Sociais - a revolução da comunicação nas organizações, com Ethevaldo Siqueira, âncora da CBN e Fábio Tadashi, da VIvo.
Se para as gerações anteriores os feedbacks eram dados em reuniões mensais, trimestrais ou anuais, a geração Y carece de feedbacks rápidos e essa agilidade pode ser encontrada numa mídia social. "Um dos fenômenos que rege a construção da geração Y são os games que dão feedback instantâneo. Você sabe quantas vidas tem, qual a relação com o outro jogador e os pontos que conquistou. Então, os jovens esperam ter "feedbacks twitter", que são curtos e instantâneos, mas dão a oportunidade de saber como está caminhando e o que precisa para evoluir para o próximo passo ou fase", exemplifica Andrea.

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Bem, é claro que os jovens da geração Y, assim como nós de todas as outras gerações queremos "feedback twitter": rápido, ágil, focado, para que possamos saber se estamos no caminho e na direção certa. Mas, a pergunta que não quer calar é: Será que nossos líderes estão preparados para dar este feedback? Será que sabem qual o caminho e a direção certa? Este é o grande X da questão! Esta geração, que chamo carinhosamente de "geração miojo" -rápido, prático, direto ao ponto.. precisa aprender a se auto dirigir. Descobrir seu próprio caminho. Questionar-se. Ao mesmo tempo que estão hiper conectados com o mundo carecem de conexão consigo mesmos. Não pensam mais profundamente, não refletem. Apenas reagem e seguem. Eles serão os responsáveis por definir ou mostrar os caminhos futuros aos seus filhos, aos seus liderados... se não aprenderem agora a conectar-se, questionar-se e encontrar seu sentido de vida, como amadurecerão?

Feedback Twitter me faz lembrar o filme Amor sem escala. Demissão via web. Deu certo? Dará certo? A tecnologia servirá como um meio ou se pretenda que substitua as relações humanas?

beijos