domingo, 13 de janeiro de 2013

As cinco linguagens do amor

Esta eu compartilho do livro de mesmo título, de Gary Chapman, editora mundo cristão. Apesar do viés religioso, já que Chapman é um conselheiro matrimonial e pastor,o livro traz um ensinamento muito interessante que demonstra que o amor não tem uma linguagem universal. Chapman diz que cada um tem uma linguagem preferencial de amor, que é a forma como sabe demonstrar seu amor e que, na maior parte das vezes, espera também receber. Só que se a outra pessoa demonstra amor de um modo diferente do seu próprio, este pode acabar sentindo-se pouco amado. O que significa estar pouco nutrido. Quando não se recebe amor na quantidade e na qualidade desejada, a pessoa entra em sofrimento e tende a achar que não é mais tão amado. Muitos relacionamentos acabam por isso. Há também a dificuldade de perceber os gestos de amor do outro. Se o outro não demostra amor na minha linguagem, posso não perceber o amor que ele me dá. E então, é aquele filme que todos já vimos: " eu faço tanto por você e você não vê, não liga, não valoriza" E o outro diz" mas eu nunca te pedi para fazer isso. Eu nem gosto disso. O que eu quero mesmo é aquilo." e de novo o outro argumenta que isso não é nada,que importância tem perto desta outra coisa... enfim, são percepções e desejos diferentes que não foram afinados, detonam qualquer grande amor. Complicado, né? Bem, então o Dr. Chapman diz que existem muitas linguagens do amor, mas 5 são mais frequentes: 1- Palavras de afirmação- são os bons e velhos elogios, valorização, agradecimento. Tanto que existe um piada em que a mulher cobra o marido por não dizer que a ama e ele responde, mas se eu já te amo,ainda tenho que dizer? Se esta é sua linguagem de amor, provavelmente você é generoso em elogiar e, provavelmente, se ressente muito se a outra pessoa não faz o mesmo. Você gosta, dá e espera elogios, podendo sentir-se só ou magoado quando eles não vêm. 2- tempo de qualidade - é quando você precisa estar junto com a pessoa, fazendo coisas juntos, conversando, sendo ouvido com atenção e também ouvindo os pensamentos e desejos do outro. É necessário dar e receber atenção, estar inteiro com a outra pessoa. Outro exemplo típico: A mulher contando o seu dia enquanto o marido olha o futebol na televisaõ e só responde monossílabos ou vogais.... Se ela reclama, ele diz que estava ouvindo, mas ela certamente, interpretou que para ele o futebol ou noticiário é mais importante do que ela própria. E iso é só um exemplo. Há também maridos que querem que as mulheres ouçam os pormenores de sua reunião de negócios o que ele disse e o que o outro falou e também se sentem rejeitados quando ela não demonstra interesse e entusiasmo. 3- Presentes- Esta linguagem é quando a pessoa gosta de dar coisas e agrados ao outro. Não precisa ser sempre coisas de valor, são apenas "mimos". Bilhetinhos, coisas feitas por si mesmo, ou presentes mesmo. As vezes ao menor comentário de que você gostou de algo, lá vem a pessoa te dando aquilo e você até se assusta, ou por vezes nem se lembra de que comentou que gostou daquilo, não é mesmo? É porque para este tipo de pessoa, lembrar-se de você, agrada-lo e mimá-lo é a forma de expressar seus sentimentos. Cuide para retribuir, pois lembre-se que em geral, a forma como a pessoa demonstra amor é provavelmente a linguagem que ela também gosta de receber. Daí ser muito frustrante quando a outra parte não se toca, não demostra muito entusiasmo, perde, esquece de usar as coisas que o outro deu ou mesmo manda aquele petardo "Hã, não precisava... gastar dinheiro com isso, que bobagem!". Uma amiga me contou que deu uma mochila linda (e cara) ao seu marido que é montanhista e ele deu a mochila a um amigo que ia para o Aconcágua. Quando ela, furiosa, foi cobra-lo da mochila, ele respondeu "Mas, foi você que me deu àquela mochila? Não, esta mochila eu trouxe da viagem ao Canadá" ou seja, ele nem sabia direito sobre a mochila. Imagina?! Bem, nem preciso dizer que estes dois já estão separados... 4- Atos de serviço- Bem, aqui temos uma outra linguagem de amor que pode gerar muita confusão. É quando um dos cônjuges procura agradar o outro realizando coisas que ele aprecia, expressando amor por atos de serviço. Ex: cozinhar um prato especial, ajudar com um serviço doméstico, enfeitar a casa, cuidar de suas coisas ou objetos, lavar seu carro, etc. E por que pode gerar confusão? Porque, por vezes, a outra parte pode não perceber doação, gentileza e amor nisto e começar a acha que a outra parte tem "obrigação", ou que fez por que quis, ou mesmo não valorizar o seu esforço. Ex: Meu amigo me contou que levanta todo os dias às 06:30 da manhã para colocar o cachorrinho de sua esposa para fazer xixi e em seguida, deixa-o subir na cama para que ela possa acordar com ele, já que a esposa adora àquele cachorro e que quando se levanta, ele - o marido- já foi para o trabalho. E ela, deixa sempre a mesa do café da manhã já posta para ele e seu sanduíche embrulhadinho na geladeira para que ele só tenha o trabalho de pegar e sair.Olha que amor! 5- Toque físico- Todos já sabemos que o toque físico é uma forma muito importante de se comunicar o amor emocional. Tanto que inúmeras pesquisas revelam que um bebê que não é acariciado, tocado e manuseado, tem seu desenvolvimento físico e psicológico completamente comprometido. O toque físico é um poderoso veículo de comunicação do amor conjugal. Andar de mãos dadas, beijar, abraçar, relacionar-se sexualmente; bem como olhar nos olhos, sorrir, cuidar. Porém, quando um dos cônjuges não se sente nutrido e amado em sua linguagem de amor, ele pode não ter desejo de contato físico com o parceiro. É difícil você querer abraçar ou beijar uma pessoa que não lhe valoriza, não lhe aprecia e que não lhe nutre emocionalmente, não é mesmo? Só que , lembre-se que esta "não te nutre" pode ser apenas que ele não o faça na sua linguagem preferencial. Bem, como vimos, é crucial num relacionamento a dois que um entenda, reconheça e ofereça amor ao outro na linguagem que ele valoriza. É, segundo, Dr. Chapmam, como aprender um outro idioma. Reconheça e expresse também as suas necessidades em sua linguagem. Se para você atos de serviço não são importantes, mas para seu conjuge é, converse sobre isso com ele e procure antenar-se mais para que ele se sinta mais nutrido e reconhecido. Lembrando de também explicar e solicitar o que é importante para você. Me lembrou de uma música dos anos 80, que dizia assim: "Sim, é como a flor, de água, ar, luz e calor, o amor precisa para viver; de emoção e de alegria, e tem que regar todo dia". Beijos e venha conhecer um pouco mais de nosso trabalho em www.LDelaroli.com.br

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Decálogo da Serenidade

Olá Amigos e amigas! Andei muito sumida. Trabalho à beça, mas muito aprendizado. Quero começar o ano desejando à todos um 2013 cheio de sonhos e possibilidades de realizá-los. E aí, recebo este belo decálogo do grande amigo Robson Santarém, que compartilho com vocês. Um grande ano! "Hoje... procurarei viver exclusivamente este dia, sem querer resolver os problemas de minha vida de uma só vez. Hoje... terei o máximo de cuidado no trato com os outros: serei cortês em minhas maneiras, não criticarei a ninguém nem pretenderei modificar ou disciplinar a ninguém, exceto a mim mesmo. Hoje... sentir-me-ei feliz, na certeza de ter sido criado para a felicidade, não somente no outro mundo, como também neste. Hoje... adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias se adaptem aos meus desejos. Hoje... dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me de que, assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, assim a boa leitura é necessária para a vida da alma. Hoje... farei uma boa ação e não contarei a ninguém. Hoje... farei ao menos uma coisa de que não gosto e se me sentir ofendido em meus sentimentos tentarei proceder de tal forma que ninguém disso se dê conta. Hoje... estabelecerei um programa detalhado para meu dia. Talvez nem consiga cumpri-lo cabalmente, mas o escreverei e me guardarei de duas calamidades: a pressa e a indecisão. Hoje... serei firme na fé de que a Providência de Deus se ocupa de mim como se eu fosse único neste mundo, mesmo que as circunstâncias demonstrem o contrário. Hoje... não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar o que é belo e de crer na bondade. Durante as doze horas de um dia, posso fazer o bem, o que me desanimaria se pensasse que teria que fazê-lo a vida toda." Decálogo da Serenidade João XXIII - Papa entre 1959 e 1963 Visite-nos em www.LDelaroli.com.br