sábado, 2 de fevereiro de 2013

Um dia você aprende… – Willian Shakespeare

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança ou proximidade. E começa aprender que beijos não são contratos, tampouco promessas de amor eterno. Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiantes, com a graça de um adulto – e não com a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, pois o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, ao passo que o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol pode queimar se ficarmos expostos a ele durante muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe: algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e, por isto, você precisa estar sempre disposto a pedoá-la. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva um certo tempo para construir confiança e apenas alguns segundos para destruí-la; e que você, em um instante, pode fazer coisas das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e que, de fato, os bons e verdadeiros amigos foram a nossa própria família que nos permitiu conhecer. Aprende que não temos que mudar de amigos: se compreendermos que os amigos mudam (assim como você), perceberá que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou até coisa alguma, tendo, assim mesmo, bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito cedo, ou muito depressa. Por isso, sempre devemos deixar as pessoas que verdadeiramente amamos com palavras brandas, amorosas, pois cada instante que passa carrega a possibilidade de ser a última vez que as veremos; aprende que as circunstâncias e os ambientes possuem influência sobre nós, mas somente nós somos responsáveis por nós mesmos; começa a compreender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que se pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se deseja tornar, e que o tempo é curto. Aprende que não importa até o ponto onde já chegamos, mas para onde estamos, de fato, indo – mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar servirá. Aprende que: ou você controla seus atos e temperamento, ou acabará escravo de si mesmo, pois eles acabarão por controlá-lo; e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada ou frágil seja uma situação, sempre existem dois lados a serem considerados, ou analisados. Aprende que heróis são pessoas que foram suficientemente corajosas para fazer o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências de seus atos. Aprende que paciência requer muita persistência e prática. Descobre que, algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute quando você cai, poderá ser uma das poucas que o ajudará a levantar-se. (…) Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido: simplesmente o mundo não irá parar para que você possa consertá-lo. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás. Portanto, plante você mesmo seu jardim e decore sua alma – ao invés de esperar eternamente que alguém lhe traga flores. E você aprende que, realmente, tudo pode suportar; que realmente é forte e que pode ir muito mais longe – mesmo após ter pensado não ser capaz.
E que realmente a vida tem seu valor, e, você, o seu próprio e inquestionável valor perante a vida. Willian Shakespeare

domingo, 13 de janeiro de 2013

As cinco linguagens do amor

Esta eu compartilho do livro de mesmo título, de Gary Chapman, editora mundo cristão. Apesar do viés religioso, já que Chapman é um conselheiro matrimonial e pastor,o livro traz um ensinamento muito interessante que demonstra que o amor não tem uma linguagem universal. Chapman diz que cada um tem uma linguagem preferencial de amor, que é a forma como sabe demonstrar seu amor e que, na maior parte das vezes, espera também receber. Só que se a outra pessoa demonstra amor de um modo diferente do seu próprio, este pode acabar sentindo-se pouco amado. O que significa estar pouco nutrido. Quando não se recebe amor na quantidade e na qualidade desejada, a pessoa entra em sofrimento e tende a achar que não é mais tão amado. Muitos relacionamentos acabam por isso. Há também a dificuldade de perceber os gestos de amor do outro. Se o outro não demostra amor na minha linguagem, posso não perceber o amor que ele me dá. E então, é aquele filme que todos já vimos: " eu faço tanto por você e você não vê, não liga, não valoriza" E o outro diz" mas eu nunca te pedi para fazer isso. Eu nem gosto disso. O que eu quero mesmo é aquilo." e de novo o outro argumenta que isso não é nada,que importância tem perto desta outra coisa... enfim, são percepções e desejos diferentes que não foram afinados, detonam qualquer grande amor. Complicado, né? Bem, então o Dr. Chapman diz que existem muitas linguagens do amor, mas 5 são mais frequentes: 1- Palavras de afirmação- são os bons e velhos elogios, valorização, agradecimento. Tanto que existe um piada em que a mulher cobra o marido por não dizer que a ama e ele responde, mas se eu já te amo,ainda tenho que dizer? Se esta é sua linguagem de amor, provavelmente você é generoso em elogiar e, provavelmente, se ressente muito se a outra pessoa não faz o mesmo. Você gosta, dá e espera elogios, podendo sentir-se só ou magoado quando eles não vêm. 2- tempo de qualidade - é quando você precisa estar junto com a pessoa, fazendo coisas juntos, conversando, sendo ouvido com atenção e também ouvindo os pensamentos e desejos do outro. É necessário dar e receber atenção, estar inteiro com a outra pessoa. Outro exemplo típico: A mulher contando o seu dia enquanto o marido olha o futebol na televisaõ e só responde monossílabos ou vogais.... Se ela reclama, ele diz que estava ouvindo, mas ela certamente, interpretou que para ele o futebol ou noticiário é mais importante do que ela própria. E iso é só um exemplo. Há também maridos que querem que as mulheres ouçam os pormenores de sua reunião de negócios o que ele disse e o que o outro falou e também se sentem rejeitados quando ela não demonstra interesse e entusiasmo. 3- Presentes- Esta linguagem é quando a pessoa gosta de dar coisas e agrados ao outro. Não precisa ser sempre coisas de valor, são apenas "mimos". Bilhetinhos, coisas feitas por si mesmo, ou presentes mesmo. As vezes ao menor comentário de que você gostou de algo, lá vem a pessoa te dando aquilo e você até se assusta, ou por vezes nem se lembra de que comentou que gostou daquilo, não é mesmo? É porque para este tipo de pessoa, lembrar-se de você, agrada-lo e mimá-lo é a forma de expressar seus sentimentos. Cuide para retribuir, pois lembre-se que em geral, a forma como a pessoa demonstra amor é provavelmente a linguagem que ela também gosta de receber. Daí ser muito frustrante quando a outra parte não se toca, não demostra muito entusiasmo, perde, esquece de usar as coisas que o outro deu ou mesmo manda aquele petardo "Hã, não precisava... gastar dinheiro com isso, que bobagem!". Uma amiga me contou que deu uma mochila linda (e cara) ao seu marido que é montanhista e ele deu a mochila a um amigo que ia para o Aconcágua. Quando ela, furiosa, foi cobra-lo da mochila, ele respondeu "Mas, foi você que me deu àquela mochila? Não, esta mochila eu trouxe da viagem ao Canadá" ou seja, ele nem sabia direito sobre a mochila. Imagina?! Bem, nem preciso dizer que estes dois já estão separados... 4- Atos de serviço- Bem, aqui temos uma outra linguagem de amor que pode gerar muita confusão. É quando um dos cônjuges procura agradar o outro realizando coisas que ele aprecia, expressando amor por atos de serviço. Ex: cozinhar um prato especial, ajudar com um serviço doméstico, enfeitar a casa, cuidar de suas coisas ou objetos, lavar seu carro, etc. E por que pode gerar confusão? Porque, por vezes, a outra parte pode não perceber doação, gentileza e amor nisto e começar a acha que a outra parte tem "obrigação", ou que fez por que quis, ou mesmo não valorizar o seu esforço. Ex: Meu amigo me contou que levanta todo os dias às 06:30 da manhã para colocar o cachorrinho de sua esposa para fazer xixi e em seguida, deixa-o subir na cama para que ela possa acordar com ele, já que a esposa adora àquele cachorro e que quando se levanta, ele - o marido- já foi para o trabalho. E ela, deixa sempre a mesa do café da manhã já posta para ele e seu sanduíche embrulhadinho na geladeira para que ele só tenha o trabalho de pegar e sair.Olha que amor! 5- Toque físico- Todos já sabemos que o toque físico é uma forma muito importante de se comunicar o amor emocional. Tanto que inúmeras pesquisas revelam que um bebê que não é acariciado, tocado e manuseado, tem seu desenvolvimento físico e psicológico completamente comprometido. O toque físico é um poderoso veículo de comunicação do amor conjugal. Andar de mãos dadas, beijar, abraçar, relacionar-se sexualmente; bem como olhar nos olhos, sorrir, cuidar. Porém, quando um dos cônjuges não se sente nutrido e amado em sua linguagem de amor, ele pode não ter desejo de contato físico com o parceiro. É difícil você querer abraçar ou beijar uma pessoa que não lhe valoriza, não lhe aprecia e que não lhe nutre emocionalmente, não é mesmo? Só que , lembre-se que esta "não te nutre" pode ser apenas que ele não o faça na sua linguagem preferencial. Bem, como vimos, é crucial num relacionamento a dois que um entenda, reconheça e ofereça amor ao outro na linguagem que ele valoriza. É, segundo, Dr. Chapmam, como aprender um outro idioma. Reconheça e expresse também as suas necessidades em sua linguagem. Se para você atos de serviço não são importantes, mas para seu conjuge é, converse sobre isso com ele e procure antenar-se mais para que ele se sinta mais nutrido e reconhecido. Lembrando de também explicar e solicitar o que é importante para você. Me lembrou de uma música dos anos 80, que dizia assim: "Sim, é como a flor, de água, ar, luz e calor, o amor precisa para viver; de emoção e de alegria, e tem que regar todo dia". Beijos e venha conhecer um pouco mais de nosso trabalho em www.LDelaroli.com.br

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Decálogo da Serenidade

Olá Amigos e amigas! Andei muito sumida. Trabalho à beça, mas muito aprendizado. Quero começar o ano desejando à todos um 2013 cheio de sonhos e possibilidades de realizá-los. E aí, recebo este belo decálogo do grande amigo Robson Santarém, que compartilho com vocês. Um grande ano! "Hoje... procurarei viver exclusivamente este dia, sem querer resolver os problemas de minha vida de uma só vez. Hoje... terei o máximo de cuidado no trato com os outros: serei cortês em minhas maneiras, não criticarei a ninguém nem pretenderei modificar ou disciplinar a ninguém, exceto a mim mesmo. Hoje... sentir-me-ei feliz, na certeza de ter sido criado para a felicidade, não somente no outro mundo, como também neste. Hoje... adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias se adaptem aos meus desejos. Hoje... dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me de que, assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, assim a boa leitura é necessária para a vida da alma. Hoje... farei uma boa ação e não contarei a ninguém. Hoje... farei ao menos uma coisa de que não gosto e se me sentir ofendido em meus sentimentos tentarei proceder de tal forma que ninguém disso se dê conta. Hoje... estabelecerei um programa detalhado para meu dia. Talvez nem consiga cumpri-lo cabalmente, mas o escreverei e me guardarei de duas calamidades: a pressa e a indecisão. Hoje... serei firme na fé de que a Providência de Deus se ocupa de mim como se eu fosse único neste mundo, mesmo que as circunstâncias demonstrem o contrário. Hoje... não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de gozar o que é belo e de crer na bondade. Durante as doze horas de um dia, posso fazer o bem, o que me desanimaria se pensasse que teria que fazê-lo a vida toda." Decálogo da Serenidade João XXIII - Papa entre 1959 e 1963 Visite-nos em www.LDelaroli.com.br

domingo, 18 de novembro de 2012

Tudo se compra?

A matéria de capa da Veja desta semana é, no mínimo, intrigante... será que diante de tantos acontecimentos interessantes no Brasil e no mundo, nesta semana, merecíamos ver destacada na matéria de capa a triste notícia da "pobre" moça de apenas 20 anos, que leiloou sua virgindade na internet e , pasmem, conseguiu U$ 780.000,00 por ela! O filósofo Michael Sandel, de Harvard, abre um debate alarmante e importantíssimo: "Estamos virando uma sociedade de mercado? que caracteriza-se pelos valores sociais, a vida em família, a natureza, a educação, a saúde, até os direitos cívicos podem ser comprados e vendidos. Uma sociedade em que todas as relações humanas tendem a ser medidas apenas pelo seu aspecto econômico. Abaixo transcrevo alguns trechos da entrevista: Pergunta: O senhor acha que já vivemos neste tipo de sociedade em que tudo se vende e tudo se compra, sem limites éticos? Michael: Acho que é uma tendência que vem se desenvolvendo desde o começo da década de 80, do século passado. Hoje, muita gente tem fé no pensamento econômico como único instrumento para atingir o bem público. (...) Essa visão isoladamente é limitada e desconsidera os valores morais, as atitudes e as complexidades das relações humanas. Precisamos desafiar esta ideia. O mercado produz riquezas materiais, mas a sua lógica não pode dominar todas as demais relações entre as pessoas. Isso é empobrecedor. P: Em que situações a lógica da economia de mercado pode se tornar perigosa para a sociedade? Michael: Sempre que os mecanismos de mercado são introduzidos em esferas novas da vida, precisamos fazer duas perguntas. A primeira é se a escolha dos indivíduos envolvidos nas transações é realmente voluntária ou se existe um elemento de coerção. No caso da prostituição, precisamos questionar se a pessoa que vende seu corpo é desesperadamente pobre. Sua escolha pode não ser livre de verdade. A segunda pergunta deve ser sobre a degradação e a corrupção de certos valores. Alguém pode opor-se à prostituição dizendo que ela é intrinsecamente degradante. Ela tira o valor da sexualidade e torna a pessoa humana em um objeto, um instrumento de uso e lucro. P: Por que o ato de estabelecer o preço de algo altera o seu valor? Michael: Bem, esse é o ponto central de meu argumento. Muitos economistas acreditam que o mercado não altera a qualidade ou o caráter dos bens. Isso pode ser verdade se falamos de bens materiais (...). Mas o mesmo não ocorre quando nos referimos as relações familiares, amizades, cidadania, justiça, saúde, procriação e educação. Nessas áreas, usar a lógica de mercado pode alterar nossas atitudes em relação a esses bens. (...) P: Isso ajuda a explicar a repulsa ao leilão de virgindade realizado pela brasileira Ingrid Migliorini? Michael: Sim, isso joga luz sobre a degradação envolvida nesse leilão. Essa história é uma ilustração chocante da nossa tendência de colocar uma etiqueta de preço em tudo. Outro exemplo dessa tendência é a compra de votos. Do ponto de vista da lógica do mercado, faz sentido alguém que não se importa com seu voto vendê-lo ao melhor comprador. Mas nós não deixamos isso acontecer, porque não encaramos o voto como propriedade privada, mas como um dever cívico que não deveria estar à venda. P: Enquanto falamos, a mais alta corte do Brasil está julgando políticos governistas que compraram o apoio de partidos e parlamentares para aprovar projetos de interesse do governo no primeiro mandato do presidente Lula... Michael: (...) o fato de ele ter mobilizado tanto a opinião pública mostra que a população quer impor certos limites morais à influência que o dinheiro tem na política e na vida cívica. O mensalão é um exemplo dramático do dano causado quando o mercado é introduzido em áreas às quais não pertence. A reação à venda da virgindade e do voto ilustra a importância de termos um debate público sobre os limites morais do mercado. Precisamos discutir as circunstâncias em que a lógica de mercado efetivamente serve aos interesse público e os domínios dos quais ele deveria permanecer de fora. P: Como podemos saber em quais áreas a lógica de mercado pode atuar por ser útil à sociedade? Michael: (...) nas últimas décadas nós fomos muito relutantes em debater esse tema publicamente. Não podemos mais evitar a discussão sobre o significado dos valores morais e das circunstâncias nas quais eles se degradam. Todas as visões, sejam elas religiosas ou seculares, deveriam ser convocadas para um debate democrático e amplo sobre esse assunto. Sem dúvida, as respostas serão diferentes para a educação e para a saúde, para a vida privada e para a pública.

RETENÇÃO DE TALENTOS : O DESAFIO NA GESTÃO DE PESSOAS

Nunca antes na história do Brasil, vivemos o momento chamado de “pleno emprego”. Nossos indicadores sociais melhoraram muito. Muito há para ser feito, isto é fato, mas avançamos bastante. Tudo isso fruto de um forte investimento de diferentes setores organizacionais, políticos e econômicos, favorecido também pelas conjunturas externas dos mercados internacionais. Como nem tudo são flores, junto com o pleno emprego, temos a escassez de profissionais qualificados com as competências necessárias para fazer frente aos desafios atuais e futuros das organizações. Diante deste cenário, torna-se imprescindível que as empresas supram estas competências necessárias e escassas. Competências estas tanto técnicas quanto comportamentais. Como diz muito adequadamente Peter Senge, vivemos a era da informação, cuja forma de se obter vantagem competitiva é através da INOVAÇÃ
O. Para inovar, o insumo básico é o CONHECIMENTO. Como conhecimento é propriedade exclusiva de PESSOAS, concluímos que para obter vantagem competitiva uma organização precisará necessariamente gerir pessoas. Identificar, alavancar, desenvolver permanentemente novos conhecimentos em busca da inovação, da melhoria contínua e suas consequências, a inovação. Só gente inova. Só gente pode alavancar novas competências. Há cada ano mais e mais empresas disputam uma acirradíssima competição para estar no guia da Revista Exame, das “ Melhores e maiores Empresas para se trabalhar”, bem como no guia da Great Pleace to Work, e por que? Porque estar entre as Melhores é, dentre outros, um referencial de atratividade dos melhores talentos. Os talentos desejam estar nas melhores empresas. Ficou alguma dúvida da importância estratégica de gerir pessoas? Muito bem! E o que os trabalhadores que avaliam as Melhores Empresas, segundo resultados analisados, consideram como fatores para atribuir este grau a uma organização? 1º desejam trabalhar em organizações que tenham uma causa da qual se orgulham de pertencer, uma missão, um papel socialmente responsável. 2º desejam ter um trabalho em que se sintam desafiados e do qual tenham orgulho também. 3º querem ter um bom líder: generoso, próximo, que os estimule, lhes dê feedback, com o qual se sintam aprendendo, crescendo e que possam inspirar-se para seguir o exemplo. 4º querem ainda ter uma boa percepção de “compensação”. Ou seja, que o que recebo em troca do quanto dou para esta empresa é uma correlação positiva. Aqui entram os aspectos tangíveis ( salários, benefícios, facilidades, remuneração variável, etc) e intangíveis (clima, cortesia, respeito, camaradagem, reconhecimento, valorização, etc). Como estão estes indicadores em sua empresa? E em sua equipe? Os líderes tem um papel significativo nestes fatores de retenção. Estas percepções vem muito mais das ações, atitudes e na relação que o líder estabelece dia a dia com cada um de seus colaboradores, do que com as políticas e normas estabelecidas e penduradas nas paredes em belos quadros que os departamentos de Recursos Humanos, Comunicação ou Qualidade colocam nas paredes, concorda? Então, meus caros, reter talentos é uma questão muito mais de ação humana, empatia, respeito e valorização do ser humano do que treinamentos, processos e programas “descolados” das relações interpessoais do dia a dia. Pense nisso. Escolha líderes por sua capacidade de engajar, de inspirar e não apenas por seu domínio técnico. Olhando mais para o ser humano, teremos empresas mais preparadas para Reter e Desenvolver seus talentos.