domingo, 18 de novembro de 2012

Tudo se compra?

A matéria de capa da Veja desta semana é, no mínimo, intrigante... será que diante de tantos acontecimentos interessantes no Brasil e no mundo, nesta semana, merecíamos ver destacada na matéria de capa a triste notícia da "pobre" moça de apenas 20 anos, que leiloou sua virgindade na internet e , pasmem, conseguiu U$ 780.000,00 por ela! O filósofo Michael Sandel, de Harvard, abre um debate alarmante e importantíssimo: "Estamos virando uma sociedade de mercado? que caracteriza-se pelos valores sociais, a vida em família, a natureza, a educação, a saúde, até os direitos cívicos podem ser comprados e vendidos. Uma sociedade em que todas as relações humanas tendem a ser medidas apenas pelo seu aspecto econômico. Abaixo transcrevo alguns trechos da entrevista: Pergunta: O senhor acha que já vivemos neste tipo de sociedade em que tudo se vende e tudo se compra, sem limites éticos? Michael: Acho que é uma tendência que vem se desenvolvendo desde o começo da década de 80, do século passado. Hoje, muita gente tem fé no pensamento econômico como único instrumento para atingir o bem público. (...) Essa visão isoladamente é limitada e desconsidera os valores morais, as atitudes e as complexidades das relações humanas. Precisamos desafiar esta ideia. O mercado produz riquezas materiais, mas a sua lógica não pode dominar todas as demais relações entre as pessoas. Isso é empobrecedor. P: Em que situações a lógica da economia de mercado pode se tornar perigosa para a sociedade? Michael: Sempre que os mecanismos de mercado são introduzidos em esferas novas da vida, precisamos fazer duas perguntas. A primeira é se a escolha dos indivíduos envolvidos nas transações é realmente voluntária ou se existe um elemento de coerção. No caso da prostituição, precisamos questionar se a pessoa que vende seu corpo é desesperadamente pobre. Sua escolha pode não ser livre de verdade. A segunda pergunta deve ser sobre a degradação e a corrupção de certos valores. Alguém pode opor-se à prostituição dizendo que ela é intrinsecamente degradante. Ela tira o valor da sexualidade e torna a pessoa humana em um objeto, um instrumento de uso e lucro. P: Por que o ato de estabelecer o preço de algo altera o seu valor? Michael: Bem, esse é o ponto central de meu argumento. Muitos economistas acreditam que o mercado não altera a qualidade ou o caráter dos bens. Isso pode ser verdade se falamos de bens materiais (...). Mas o mesmo não ocorre quando nos referimos as relações familiares, amizades, cidadania, justiça, saúde, procriação e educação. Nessas áreas, usar a lógica de mercado pode alterar nossas atitudes em relação a esses bens. (...) P: Isso ajuda a explicar a repulsa ao leilão de virgindade realizado pela brasileira Ingrid Migliorini? Michael: Sim, isso joga luz sobre a degradação envolvida nesse leilão. Essa história é uma ilustração chocante da nossa tendência de colocar uma etiqueta de preço em tudo. Outro exemplo dessa tendência é a compra de votos. Do ponto de vista da lógica do mercado, faz sentido alguém que não se importa com seu voto vendê-lo ao melhor comprador. Mas nós não deixamos isso acontecer, porque não encaramos o voto como propriedade privada, mas como um dever cívico que não deveria estar à venda. P: Enquanto falamos, a mais alta corte do Brasil está julgando políticos governistas que compraram o apoio de partidos e parlamentares para aprovar projetos de interesse do governo no primeiro mandato do presidente Lula... Michael: (...) o fato de ele ter mobilizado tanto a opinião pública mostra que a população quer impor certos limites morais à influência que o dinheiro tem na política e na vida cívica. O mensalão é um exemplo dramático do dano causado quando o mercado é introduzido em áreas às quais não pertence. A reação à venda da virgindade e do voto ilustra a importância de termos um debate público sobre os limites morais do mercado. Precisamos discutir as circunstâncias em que a lógica de mercado efetivamente serve aos interesse público e os domínios dos quais ele deveria permanecer de fora. P: Como podemos saber em quais áreas a lógica de mercado pode atuar por ser útil à sociedade? Michael: (...) nas últimas décadas nós fomos muito relutantes em debater esse tema publicamente. Não podemos mais evitar a discussão sobre o significado dos valores morais e das circunstâncias nas quais eles se degradam. Todas as visões, sejam elas religiosas ou seculares, deveriam ser convocadas para um debate democrático e amplo sobre esse assunto. Sem dúvida, as respostas serão diferentes para a educação e para a saúde, para a vida privada e para a pública.

RETENÇÃO DE TALENTOS : O DESAFIO NA GESTÃO DE PESSOAS

Nunca antes na história do Brasil, vivemos o momento chamado de “pleno emprego”. Nossos indicadores sociais melhoraram muito. Muito há para ser feito, isto é fato, mas avançamos bastante. Tudo isso fruto de um forte investimento de diferentes setores organizacionais, políticos e econômicos, favorecido também pelas conjunturas externas dos mercados internacionais. Como nem tudo são flores, junto com o pleno emprego, temos a escassez de profissionais qualificados com as competências necessárias para fazer frente aos desafios atuais e futuros das organizações. Diante deste cenário, torna-se imprescindível que as empresas supram estas competências necessárias e escassas. Competências estas tanto técnicas quanto comportamentais. Como diz muito adequadamente Peter Senge, vivemos a era da informação, cuja forma de se obter vantagem competitiva é através da INOVAÇÃ
O. Para inovar, o insumo básico é o CONHECIMENTO. Como conhecimento é propriedade exclusiva de PESSOAS, concluímos que para obter vantagem competitiva uma organização precisará necessariamente gerir pessoas. Identificar, alavancar, desenvolver permanentemente novos conhecimentos em busca da inovação, da melhoria contínua e suas consequências, a inovação. Só gente inova. Só gente pode alavancar novas competências. Há cada ano mais e mais empresas disputam uma acirradíssima competição para estar no guia da Revista Exame, das “ Melhores e maiores Empresas para se trabalhar”, bem como no guia da Great Pleace to Work, e por que? Porque estar entre as Melhores é, dentre outros, um referencial de atratividade dos melhores talentos. Os talentos desejam estar nas melhores empresas. Ficou alguma dúvida da importância estratégica de gerir pessoas? Muito bem! E o que os trabalhadores que avaliam as Melhores Empresas, segundo resultados analisados, consideram como fatores para atribuir este grau a uma organização? 1º desejam trabalhar em organizações que tenham uma causa da qual se orgulham de pertencer, uma missão, um papel socialmente responsável. 2º desejam ter um trabalho em que se sintam desafiados e do qual tenham orgulho também. 3º querem ter um bom líder: generoso, próximo, que os estimule, lhes dê feedback, com o qual se sintam aprendendo, crescendo e que possam inspirar-se para seguir o exemplo. 4º querem ainda ter uma boa percepção de “compensação”. Ou seja, que o que recebo em troca do quanto dou para esta empresa é uma correlação positiva. Aqui entram os aspectos tangíveis ( salários, benefícios, facilidades, remuneração variável, etc) e intangíveis (clima, cortesia, respeito, camaradagem, reconhecimento, valorização, etc). Como estão estes indicadores em sua empresa? E em sua equipe? Os líderes tem um papel significativo nestes fatores de retenção. Estas percepções vem muito mais das ações, atitudes e na relação que o líder estabelece dia a dia com cada um de seus colaboradores, do que com as políticas e normas estabelecidas e penduradas nas paredes em belos quadros que os departamentos de Recursos Humanos, Comunicação ou Qualidade colocam nas paredes, concorda? Então, meus caros, reter talentos é uma questão muito mais de ação humana, empatia, respeito e valorização do ser humano do que treinamentos, processos e programas “descolados” das relações interpessoais do dia a dia. Pense nisso. Escolha líderes por sua capacidade de engajar, de inspirar e não apenas por seu domínio técnico. Olhando mais para o ser humano, teremos empresas mais preparadas para Reter e Desenvolver seus talentos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Ter as mãos vazias

"Na obra de Castañeda, aprendi a importância de caminhar com as mãos vazias. Este é o caminhar da leveza, equivalente a ter a mente vazia. Geralmente, caminhamos carregando todos os nossos tesouros, nossos pertences, álbuns de fotografias, nossos diplomas e experiências. Passado e futuro pesam, como chumbo, nas nossas sofridas mãos. ter as mãos vazias é sacudir, como pó da estrada, os entulhos do passado e do futuro; é o desprender-nos de todo autoritarismo exterior: nossos venerados mestres, com suas pesadas escrituras, métodos e técnicas. É também desprender-se de todo autoritarismo interior: nossas veneradas memórias, as assombrações dos diálogos internos e a eloquencia das experiencias vividas. Somos livres apenas quando nada temos a defender. Nenhuma bandeira, nenhuma metralhadora, o que deixa nossas mãos livres para a tarefa, nada fácil, de nos fazermos criação permanente. Era uma vez um americano turista que, estando em Israel, foi visitar um sábio rabino. Lá chegando, espantou-se com aquela casa vazia; nenhuma mobília, nenhum enfeite, nenhum quadro na parede, nem mesmo cadeiras e mesas, nem mesmo cama e armários. Sem poder conter a sua perplexidade, indagou: "onde estão as suas coisas, meu Senhor?". "E onde estão as suas?" , contraperguntou o velho rabino. "Ora, estão na minha casa, no meu país de onde venho; eu estou aqui só de passagem", respondeu o turista. "Eu também!", sentenciou o mestre. A consciência de que estamos aqui de passagem torna a existência uma bela e valiosa aventura. Chegamos de mãos vazias, iremos de mãos vazias. Só levamos conosco o passaporte das nossas ações." Roberto Crema, em Saúde e Plenitude, Ed Summus. Este livro tesouro me foi dado de presente pela amiga irmã Maritza em julho de 2001. Na época não tinha condições de entender seus ensinamentos. 11 anos depois, ei-lo aqui, iluminando nossa jornada. Me remete a outra passagem do mesmo livro " E não se pode apressar o encontro. Cada pessoa tem seu ritmo próprio, que precisa ser respeitado, pois há nele uma sabedoria implícita. Violentar este ritmo é equivalente a arrancar, prematuramente, a casca de uma ferida"
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domingo, 26 de agosto de 2012

O Novo RH - curso inovador de formação

No dia 22 de outubro, terá início o primeiro programa de uma parceria selada entre a ABRH-Nacional, o Great Place to Work (GPTW) e a Ânima Educação. Intitulado Desenvolvimento de Líderes de RH – Gerando Valores e Resultados, o programa foi customizado para atender às novas demandas dos profissionais de RH em posição de liderança ou que estejam se desenvolvendo para ocupá-la. “Enfrentamos desafios únicos com as novas gerações, tecnologias, inovações e competências. Temos consumidores mais exigentes e um novo ambiente de negócios que demanda produtividade e competitividade. Tudo convida para mudar e a criar o Novo RH”, justifica o diretor de Educação da ABRH, Luiz Edmundo Prestes Rosa. Além do foco diferenciado, o programa conta com um time docente composto de renomados especialistas e um formato que enfatiza aprendizado estratégico e vivencial, incrementados com a apresentação das práticas globais de organizações listadas no ranking das melhores empresas para trabalhar do GPTW. Gestão do Capital Humano, Criação de Valor e o Novo RH são alguns dos temas contemplados no programa, cujos detalhes foram apresentados por Prestes Rosa, durante o CONARH 2012, realizado neste mês. visitem abrhnacional.org.br

A COMPLICADA ARTE DE VER

Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica.De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto." Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver". Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física. William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo. Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema. Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram". Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram". Vinicius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa - garrafa, prato, facão - era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção". A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas - e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo. Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas". Por isso - porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver - eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar "olhos vagabundos"... Rubem Alves – Educador e escritor.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Liderança feminina

Mulheres... Enigmáticas, inteligentes, caprichosas, belas e produtivas. São capazes de administrar várias atribuições ao mesmo tempo. Cuidam das roupas e do desempenho escolar dos filhos, suportam a pressão no trabalho, são atenciosas e sedutoras com seus companheiros, sem deixar de lado a importante reunião de negócios no dia seguinte. Tudo isso sem deixar de ser eficientes e eficazes. Sexo frágil? Talvez esse rótulo já esteja um pouco fora de moda. Pesquisas recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) demonstram que atualmente as mulheres brasileiras passam mais tempo estudando do que os homens, e que as empresas alocadas no Brasil admitem cada vez mais mulheres para cargos de liderança. Dilma Rousseff, Luiza Trajano, Marina Silva, Tânia Nahuys e Chieko Aoki são apenas alguns exemplos de lideranças femininas proeminentes no cenário nacional. Prova de que a sociedade brasileira está cada vez mais suscetível e aberta para aceitar as mulheres no poder. Abaixo menciono algumas características comportamentais importantes que marcam a essência da liderança feminina: 1 - Intuição - Sem dúvida alguma as mulheres são muito mais intuitivas do que os homens. Conseguem enxergar as "entrelinhas" dos problemas organizacionais, mesmo que estes não sejam explícitos. 2 - Sensibilidade - Geralmente as mulheres são mais suscetíveis aos problemas alheios, e consequentemente, têm maior sensibilidade no cotidiano de trabalho com seus liderados e stakeholders. 3 - Visão Sistêmica - Têm a capacidade de enxergar e agir sistemicamente, alinhando e implementado estratégias benéficas para a organização como um todo, e não somente para sua equipe e/ou departamento. 4 - Detalhista - Observa os detalhes que marcam o rendimento de suas respectivas equipes, sem perder a noção do todo. 5 - Paciência - O próprio extinto maternal das mulheres auxilia sobremodo as relações interpessoais com seu grupo de liderados, pois geralmente estas são mais pacientes em ensinar, desenvolver e cativar clientes e subordinados. 6 - Eficiência - Com grande capacidade de observar detalhes sem perder a praticidade, as mulheres possuem relevante facilidade em desenvolver e conduzir suas equipes a resultados importantes para as organizações. Embora todos estes atributos façam das líderes mulheres profissionais cada vez mais preteridas e importantes no contexto nacional, pode-se dizer que nem tudo são flores. De acordo com o IBGE a remuneração dos homens no mercado de trabalho ainda é 30% superior em comparação com a arrecadação das mulheres. Preconceito? Machismo? Ou resquícios de uma época passada? Não importa, pois se analisarmos as barreiras e as dificuldades que as mulheres ultrapassaram nos últimos 30 anos no Brasil, facilmente podemos prever que muito em breve a remuneração no mercado de trabalho estará atrelada às habilidades e às competências individuais, e não mais se a pessoa é do gênero masculino ou feminino. Sendo a liderança um fenômeno comportamental baseado na capacidade de influenciar grupos e pessoas, aproveito para citar uma frase do célebre Carlos Drummond de Andrade: "Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer". Persuasão - Acredito que este seja o grande segredo da liderança feminina evidenciada pelo magnífico poeta. Para vocês mulheres, indico que explorem ao máximo a capacidade de persuadir de maneira positiva, pois este adjetivo pode ser um diferencial no mercado de trabalho. Para nós homens o que resta é aplaudir, afinal elas já ficaram "escondidas" por muito tempo, e sem dúvida alguma têm muito a nos ensinar. Autor: Romulo Gutierrez

domingo, 13 de maio de 2012

A PAZ EM VOCÊ - MAY PEACE BE IN YOU - III Festival Mundial da Paz - Cris...

O RH e o BRICS Seminário discutiu os principais desafios em RH desses mercados emergentes
Educação é a palavra-chave para o crescimento sustentável dos países emergentes, mas, nesse quesito, ainda falta uma forte mobilização do governo, das empresas e da ociedade para garantir um futuro sólido ao Brasil. Essa foi uma das conclusões do I Seminário de Recursos Humanos dos Países do Bric, evento pioneiro realizado, em maio, ela ABRH-Nacional e a Fundação Getulio Vargas (FGV), na capital paulista. "Se queremos um país forte, precisamos focar nossas atenções para que os trabalhadores sejam mais bem preparados e inclusos no mercado de trabalho", frisou a presidente a associação, Leyla Nascimento, na abertura. Carlos Aldao-Zapiola, consultor da Organização Internacional do Trabalho (OIT), lembrou que o Brics deverá somar, em 2050, mais de 37% da população mundial, um enorme potencial de consumo, mas que, para seguir avançando, será necessário aprofundar os investimentos em educação e geração de emprego. Uma demonstração dessa necessidade aparece em uma pesquisa realizada, em 2010, pela Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), em parceria com o jornal Valor Econômico . Ao falar da internacionalização das empresas brasileiras na nova ordem mundial, Luis Afonso Lima, presidente da Sobeet, comentou os resultados do estudo, no qual a falta de pessoal com as competências necessárias aparece como uma das cinco principais barreiras internas. Na contramão dessa realidade, o diretor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China, Kevin Tang, citou os fortes investimentos da China em educação para justificar os números excepcionais que o país apresenta hoje, como o recorde de US$ 105,7 bilhões atraídos em investimentos estrangeiros diretos em 2010. Competências Ozires Silva, reitor da Unimonte, destacou a área de RH como grande força transformadora das organizações para uma mudança de patamar do Brasil. "Em certa ocasião, conversando com o então presidente da General Electric, Jack Welch, perguntei qual era a atividade a que ele dedicava mais tempo. A resposta foi: ''a de me cercar de talentos e contribuir para que eles possam existir''", contou. Mudanças substanciais também devem acontecer na Índia. O país foi foco do CEO global do Great Place to Work Institute, José Tolovi Jr, que comentou os resultados da pesquisa As Melhores Empresas para Trabalhar da Índia, na qual aparecem as preferências da nova força de trabalho do país, como autonomia e liberdade, flexibilidade e equilíbrio entre a vida profissional e pessoal e transparência nas relações. Para os gestores, disse Tolovi, isso se traduz no desafio de facilitar uma mudança no modelo patriarcal de gestão vigente no país. A Rússia foi representada por Antônio Rosset, presidente da Câmara Oficial de Comércio e Indústria Brasil-Rússia. Apesar do alto nível de escolaridade da população, o país enfrenta restrições para se conectar com o mundo, como a barreira do idioma e os resquícios do período de autoritarismo. Apesar delas, frisou, a Rússia surpreende em sua caminhada rumo à modernização. O diretor de Pesquisa da ABRH-Nacional, Eugenio Mussak, acrescentou que, além de competências técnicas, práticas e éticas, para gerar riqueza é preciso desenvolver a competência estética, que reúne beleza, limpeza (infraestrutura) e gentileza (prestação de serviços). Cases O seminário também mostrou práticas corporativas bem-sucedidas, como o projeto Gestão de Talentos Estratégicos da TV Globo, apresentado pelo diretor de Pesquisa e RH Érico Magalhães, que envolve a participação de profissionais seniores da empresa, inclusive do elenco artístico e da área de jornalismo. Já o diretor global de RH e Governança da Vale, Luciano Siani, contou que a companhia fez um mapeamento dos municípios brasileiros em que não há mais profissionais para serem recrutados e os busca em estados cuja oferta de talentos pode suprir a demanda da empresa. Ao final, Luiz Edmundo Rosa, diretor de Educação da ABRH-Nacional; Nelson Savioli, diretor de Relações Corporativas Internacionais da associação; e Bianor Cavalcanti e Luiz Estevan Lopes Gonçalves, respectivamente diretor internacional e gerente de programas internacionais da FGV, debateram os principais pontos do seminário que deverão ser revertidos em um documento a ser encaminhado aos poderes públicos, instituições educacionais e entidades empresariais dos países do Brics. Desejando conhecer mais o nosso trabalho, acesse www.LDelaroli.com.br

domingo, 6 de maio de 2012

Renova-te

Renova-te. Renasce em ti mesmo. Multiplica os teus olhos, para verem mais. Multiplica-se os teus braços para semeares tudo. Destrói os olhos que tiverem visto. Cria outros, para as visões novas. Destrói os braços que tiverem semeado, Para se esquecerem de colher. Sê sempre o mesmo. Sempre outro. Mas sempre alto. Sempre longe. E dentro de tudo.
Cecília Meireles

quinta-feira, 29 de março de 2012

Que aspectos seus você pode mudar? Parte 2

Continuando... base do excelente livro "Descubra seus pontos fortes", de Buckingham e Clifton, editora Sextante. " o mesmo se aplica à consciência. à medida que o tempo passa, cada um de nós se torna mais consciente de quem realmente é. Essa consciência crescente do eu é vital para o desenvolvimento dos pontos fortes porque permite que cada um de nós identifique mais claramente seus talentos naturais e os cultive, transformando-os em força. Infelizmente, nem sempre o processo é suave. Alguns identificam seus talentos de forma bastante precisa, mas em seguida passam a lamentar não terem sido aquinhoados com outros. Assim como Salieri, o rival de Mozart no filme Amadeus, ficamos cada vez mais amargos quando tentamos conjurar novos talentos dentro de nós e não conseguimos. Quando estamos nesse registro, não somos as pessoas mais divertidas para se ter por perto. Por mais cursos que façamos, por mais livros que venhamos a ler, o processo emperra, é árduo e não parece ir ficando mais fácil. Se algum dia se viu numa situação em que lhe cobravam ser algo que não é, você conhece a sensação. E então, de repente, temos uma revelação. (...) "Não sou gerente! Gosto muito mais de fazer meu próprio trabalho do que ser responsável pelo trabalho dos outros". Retornamos à trilha dos nossos pontos fortes e nossos amigos, impressionados por todas as boas coisas que acontecem como resultado (nossa produtividade aumenta, nossa atitude melhora), olham para nós e dizem: "Uau, olhem para ele. Ele mudou." Não, nada disso: aconteceu justamente o contrário. O que à primeira vista parece transformação é, na verdade, a aceitação de algumas coisas que nunca podem ser transformadas - talentos. Não mudamos. Simplesmente aceitamos nossos talentos e reordenamos nossas vidas em torno deles. Nós nos tornamos mais conscientes. Para desenvolver seus pontos fortes, você vai precisar fazer o mesmo. "

Que aspectos seus você pode mudar ? parte 1

Este texto é parte do excelente livro "Descubra seus pontos fortes", de Marcus Buckingham e Donald O. Clifton, pela Sextante. ... "no que diz respeito ao desenvolvimento de seus pontos fortes, há dois tipos distintos de conhecimento. Você precisa de ambos e, felizmente, ambos podem ser adquiridos. Primeiro, você precisa de conhecimento factual, que é o conteúdo. Por exemplo, quando você começa a aprender uma língua, o conhecimento factual é o vocabulário. Você tem que aprender o que cada palavra significa ou jamais será capaz de falar a língua.(...) Um conhecimento factual desse tipo não garantirá a excelência , mas a excelência é impossível sem ele. Assim, seja quais forem suas habilidades ou talentos, você jamais se destacará na pintura se não souber que as tintas vermelhas e verde, quando combinadas, criam a cor marrom. É este tipo de conhecimento factual que coloca você no jogo. O segundo tipo de conhecimento de que você precisa é empírico, não é ensinado em salas de aula nem encontrado em manuais. Ao contrário, é algo que você tem de se disciplinar para colher ao longo do caminho e conservar. Parte dele é prática. (...) Como você pode imaginar, o conhecimento empírico assume grande variedade de formas.(...)Todo ambiente proporciona chances de aprendizado. Evidentemente, para desenvolver seus pontos fortes, você deve manter-se alerta a essas oportunidades e incorporá-las ao seu desempenho. Parte do conhecimento empírico é conceitual. Pegue os exemplos mais óbvios: seus valores e sua consciência. Ambos precisam ser refinados se você está disposto a desenvolver seus pontos fortes e, de novo, ambos podem ser desenvolvidos com o tempo. De fato, quando dizemos "fulano mudou", com frequencia não pretendemos realmente dizer que o fundamental de sua personalidade tenha se modificado, mas que seu sistema de valores se alterou ou que ela já não se sente assim tão à vontade a respeito de quem é. (...) Sua natureza não se alterou- ele apenas está fazendo algo diferente com seus talentos. O modo de uma pessoa se engajar na vida pode não se alterar muito. Mas o foco da pessoa sim. Para onde quer que olhemos, podemos ver exemplos de gente que mudou seu foco mudando seus valores: a conversão religiosa de Saulo no caminho de Damasco; os trabalhos de caridade de John Profumo; o ativismo pelos direitos dos animais do famigerado roqueiro Ozzy Osbourne(...) e, talvez o exemplo mais impressionante, as valentes transformações operadas por milhões de membros dos Alcoólicos Anônimos. Esses exemplos são edificantes no sentido que oferecem a cada um de nós a esperança da redenção. Mas, por mais edificantes que eles possam ser, devemos ter me mente que essas pessoas não alteraram sua natureza básica ou, como definiremos mais adiante, seus talentos. Elas simplesmente os redirecionaram para fins muito diferentes, mais positivos, Assim, a lição que devemos extrair delas não é que os talentos de cada pessoa são infinitamente maleáveis ou que cada um pode ser o que bem entender, bastando para isso ter dedicação. A lição é que os talentos, como a inteligência, têm valor neutro. Se você quer mudar sua vida para que os outros possam se beneficiar de seus pontos fortes, mude seus valores. Não perca tempo tentando mudar seus talentos.
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quinta-feira, 1 de março de 2012

O céu e o inferno dentro de nós

Compartilhado de Robson Santarém,da Anima Consul
toria. “Somos criadores de nós mesmos. Todo ser humano é dotado da capacidade de se transformar interiormente, de modificar sua maneira de pensar e de viver. A vida é uma viagem e cada um pode decidir o seu destino. Podemos dirigir a vida para o vértice ou para o abismo, para a paz ou para o desespero, para a felicidade ou para o sofrimento. A herança ou nascimento biológico nos dá o ser, mas não o modo de ser. Viver é se colocar no caminho para chegar a ser alguém, para que o ser humano floresça em plenitude. ‘A canção que quis cantar... ainda não a cantei’, diz o verso de Rabindranath Tagore. Todos viemos a este mundo com um sentido e uma missão. Sabemo-lo no fundo da alma e aspiramos a descobrir este sentido e cantar esta canção. Infelizmente, cada vez menos pessoas se arriscam a tentar descobrir qual é o sentido de sua canção e morrem sem a ter cantado. Cantaram, talvez, as canções que outros puseram em seus lábios, mas não a sua. Pensaram que viver fosse imitar ou copiar, deixar-se levar pela corrente. Deixaram-se fazer. Não se atreveram a ser elas mesmas, a viver sua própria aventura. Dedicaram-se a ganhar dinheiro, poder, conhecimentos, a amontoar coisas, a representar o roteiro que outros escreveram. Não se dedicaram a ser, não se propuseram a escrever suas próprias vidas e muito menos fazer delas uma verdadeira obra de arte. Moldar o próprio futuro supõe coragem, superação, perseverança. Hoje é preciso muito valor para enfrentar com firmeza as dificuldades e navegar contra a corrente. Valor para se atrever a ser autêntico, em um mundo que propõe a imitação e a covardia como ideais de vida. Não há vitória sem esforço e luta; para vencer deve-se persistir. Como diz um velho ditado:’Deus ajuda a quem cedo madruga.’. Deve-se amar a vida e vivê-la com ânimo e com expectativa para ser capaz de enfrentar todos os problemas e dificuldades. Viver tudo com intensidade, até a dor e as desgraças. ‘A vida vale a pena e até valem as penas da vida’ (Savater). Amar tudo o que somos e tudo o que nos acontece. Amar inclusive a parte sombria, negativa, do nosso coração.Todos somos habitados por forças positivas e por forças negativas, podemos fazer o bem ou o mal, reforçamos com nosso comportamento a cultura da morte ou fazemos brotar a vida. Dentro de cada um de nós está o céu ou o inferno.” (Antonio Pérez Esclarín - Educar para Humanizar – Paulinas, 2006)

A importância da escolha do foco

www.holos.org.br
Infelizmente, o estágio atual da humanidade ainda está centrado na reclamação, na crítica, no julgamento, entre outros atributos menos dignos, que quando muito focados acabamos deixando de perceber acontecimentos, que mesmo simples, nos dignificam, nos fazem sentir humanos racionais, emocionais e amorosos, estágio que atingiremos com mais plenitude. Chamo a sua atenção para que mais vezes você possa perceber momentos de alegria e de prazer no dia-a-dia. Quanto mais fazemos o que gostamos, mais chances de termos estes momentos Na verdade, é uma escolha. É a arte de ver ou não os acontecimentos. Esta escolha, em outras palavras, é a decisão de o que focar e valorizar. Temos muitos motivos, extremamente justificáveis para sermos pessimistas, mal humorados e reclamões. Bem, se você acha que é tão difícil ser diferente disso, mas quer ser mais do que é hoje, comece com as pequenas coisas. Vá devagar, não exija de você uma mudança brutal e instantânea, porque um novo comportamento, um novo hábito, necessita de tempo e paciência. Só assim ele sedimenta e passa a fazer parte de você. Isso vale para tudo e esta é a genialidade da vida. Não há favores na natureza, há conquistas, e cá para nós, é muito melhor assim, apesar do trabalho que dá. Como eu disse, comece suas conquistas atento aos pequenos detalhes. Valorize-os, celebre-os e assim, paulatinamente, você vai conquistando um espaço em sua mente, que antes, talvez, estivesse apenas aberto para as frustrações e as coisas negativas. Conheço uma empresa que pratica com sua equipe duas ações interessantes: uma leitura de uma frase edificante na segunda pela manhã e no final da tarde de sexta faz uma reunião em que cada um deve falar as conquistas realizadas durante a semana. Devem ser lembradas qualquer atividade que gerou uma ação positiva ou mesmo uma tentativa. Por exemplo: consegui marcar uma reunião com tal pessoa, fiz um relatório tal, divulguei por e-mail determinada notícia, realizei a folha de pagamento, contatei tal fornecedor, esbocei o contrato de parceria, fechei tal negócio, criei um e-mail marketing, arrumei aquele armário , etc. É uma escolha. É dar um foco para o que consideramos importante. E você, por onde anda seu foco? O que tem valorizado? O foco está na falta de dinheiro? na tristeza? na perda afetiva? na dor física? na falta de companheirismo?na descrença de um mundo melhor? nas falcatruas?no trabalho chato?no chefe duro? Reclamão a maioria é! Crítico, também! E isto é fácil ser. Faça por merecer. Faça sua parte. Aprenda a ver o lado bom que tem, o dos outros e o da vida. Vá devagar, mas seja constante. Forme um novo hábito. Pequenas coisas, pequenas observações e pequenos gestos, para formar uma grande pessoa. Boas conquistas!A

Sua empresa já tem um código de conduta?

. Abraham Shapiro
Código de conduta Sua empresa já tem um código de conduta? Código de conduta empresarial é um manual, feito com alto nível de discussão, debate e convergência entre todos os colaboradores, com o fim de deixar claro para todos o que se pode ou não fazer na empresa. Sua principal vantagem é ajudar efetivamente a organização a solucionar questões antes que elas se tornem grandes problemas. Por exemplo. Um fornecedor deseja presentear os funcionários de compras de sua companhia ao final do ano. Qualquer presente deve ser aceito? Não existe um risco de comprometimento ilícito entre eles? Estas são questões típicas a serem abordadas num código de conduta. A elaboração e a implantação deste código não são simples. Pode ser uma grande oportunidade, mas apresenta riscos. Uma oportunidade é o incentivo à integração entre os funcionários. Outra é a promoção do debate e da conscientização sobre a conduta ética. Além disso, possibilita à empresa um exercício de autoconhecimento que envolve a busca de seus verdadeiros valores, princípios, objetivos e razão de ser na sociedade. Por outro lado, um dos riscos é que um código se transforme num instrumento de controle, com caráter estritamente normativo e punitivo em vez de um instrumento orientador e inspirador, que incentive os funcionários a buscar a excelência e a ética na realização de seu trabalho. Após elaborado, o código de conduta é redigido numa linguagem de facílima compreensão. Depois é amplamente divulgado entre os colaboradores. Cada vez mais organizações começam a adotar mecanismos para descobrir, investigar e corrigir possíveis desvios de seus profissionais. Isto só é possível com um código de conduta. Certas coisas precisam ser vistas de frente. Não adianta contar só com o bom senso. Pontos de vista diferentes condenam o bom senso quando as questões são éticas. Por isso, um código de conduta resolve muitas destas questões – senão todas. Pense no seu

Como colocar a educação corporativa em prática

Como colocar a educação corporativa em prática 27/2/2012
A educação corporativa, diferentemente da educação formal, que necessita de credenciamento e reconhecimento oficial, se caracteriza pelo reconhecimento apenas do mercado, que também, avalia sua qualidade. Veja, então, algumas características relacionadas à educação corporativa, que em boa parte, ao longo do tempo, tendem a se tornar tendências: 1. os programas de educação superior, os das instituições formais ou os das universidades voltados para a formação de talentos humanos para o mundo do trabalho, devem desenvolver qualificações, competências e conhecimentos básicos no profissional para o ambiente de negócios; 2. serviços educacionais com maior variedade de produtos e utilização de estratégias voltadas para o mercado; 3. educação voltada para o mercado e a empregabilidade, com foco na conveniência, no atendimento individualizado do educando, em tempo rela. O educando como consumidor de conhecimento; 4. cursos sob medida, que tenham como fofo as qualificações, o conhecimento e as competências requeridas pelos profissionais ou pelo mercado; 5. Educação continuada; necessidade de aprendizagem permanente; 6. uso mais intenso de tecnologias educacionais de ponta em apoio a metodologias avançadas e mais atraentes, que facilitem o processo da aprendizagem; 7. a educação a distância é utilizada cada vez mais com intensidade, universalizando o conhecimento. As universidades, com a utilização de recursos multimídia, via rede ou satélite, farão surgir as megauniversidades com programas direcionados para todos os continentes; 8. as parcerias entre as instituições de educação formal e as organizações empresariais tendem a se ampliar, tornando-se rotina entre entidades líderes nessas áreas. Será a sinergia da aprendizagem entre o mundo empresarial e o acadêmico; 9. a participação das empresas na disseminação da aprendizagem, via educação corporativa, será cada vez mais intensa; 10. deverá ser centrada no educando e desenvolvida em ambientes e organizações diversificadas, não sendo privativa da universidade ou de outras instituições de educação formal. Fonte: Crenças e Valores em Nossas Organizações. Autores: Alexandre Garret e Takeshy Tachizawa

“Já falei mais de mil vezes, mas não adiantou!”

Fonte: NeuroLeardership Group
Alguma vez você já disse “Já falei mais de mil vezes, mas não adiantou!”. Quer saber porque não adiantou? Feedback e a neurologia da aprendizagem Por que damos feedback pro outro? O positivo para reconhecer o sucesso e o negativo, em teoria, para promover a mudança positiva no outro. Em teoria porque não sempre é esta a predominante motivação. Infelizmente, e mais frequentemente do que gostaríamos, feedback negativo é dado como forma de desabafo ou para ferir o outro. A verdade por raiva, em vez da verdade por amor. Mas vamos aqui ignorar esses momentos negros e trabalhar com a ideia que damos feedback negativo porque queremos que o outro passe a fazer algo de forma diferente. É realista esta expectativa? Pesquisas de neurociência mostram claramente que o cérebro aprende tudo por meio de um processo iterativo de tentativa e erro, que se repete, com pequenos ajustes a cada ciclo, até conseguir o acerto. Lembra daquela brincadeira de criança onde prende-se na parede o desenho de um burrinho e alguém, com os olhos vendados, tenta colocar um rabo de lã no lugar certo no burrinho? O que é preciso para conseguir-se? Certamente é preciso que outra pessoa dê informações sobre o quão perto ou longe o jogador chegou do alvo, para que este a cada tentativa possa alterar o ponto monitorando se está se aproximando ou afastando do alvo. Isso é feedback negativo: nada mais que informação sobre a distância entre o objetivo e o resultado. Se não houver esse feedback, o jogador ficará tentando colocar o rabo em diversas posições e provavelmente nunca acertará. Pior, se por azar, acertar, não terá como saber, e passará do ponto. Mas se alguém for lhe dando feedback ele seguramente vai se aproximar do ponto certo e eventualmente o achará. Neste momento vai precisar que esse alguém lhe diga “acertou” para saber que não precisa mais continuar tentando. Isso é feedback positivo: a informação de que a distância entre objetivo e resultado é zero. O cérebro funciona da mesma maneira. Na aprendizagem, feedback negativo e positivo são fundamentais. O negativo serve para que o cérebro saiba que ainda não acertou e portanto precisa mudar algo na forma de fazer e tentar de novo. O positivo serve para que saiba que acertou e assim gravar a forma de fazer que deu certo. Sempre que damos feedback negativo sobre algo que ainda não foi bem feito, estimulamos a aprendizagem. Sempre que damos feedback positivo sobre algo que foi bem feito consolidamos o aprendizado. Em ambos os casos o feedback precisa ser eficaz, o que não é nem fácil nem usual. Não vamos aqui entrar na questão de como dar feedback eficaz, mas podemos analisar o que é eficácia quando falamos de feedback. Posto, como vimos acima, que o propósito do feedback é apoiar a aprendizagem, ou a mudança positiva em termos mais latos, podemos afirmar que eficaz é aquele feedback que realiza isso. Ou seja, se como dizem os ingleses “a prova do pudim está em comê-lo”, saberemos se o feedback foi eficaz se resultar em mudança positiva. Ora, uma frase que ouço frequentemente é “já falei a mesma coisa mais de mil vezes mas não adianta, ele não muda…” ou algo que o valha. Apesar da ineficácia do feedback estar patente na constatação que mais de mil vezes não surtiram efeito, as pessoas costumam culpar por isso o outro e não a má qualidade do feedback que deram mais de mil vezes. Uma das grandes verdades da vida é que mais do mesmo só resulta em mais do mesmo. Se um, um só e mísero, feedback não resultou em nenhuma mudança, nenhuma mesmo, por mais mínima que seja, então não vai ser o segundo dado da mesma forma que vai resultar; nem o segundo nem o milésimo. Ou seja, a pessoa que se queixa que o outro não aprende, não aprende ela mesma apesar de mais de mil insucessos. A diferença entre um processo por tentativa e erro e um por repetição e erro é que o segundo não produz mudança, mas produz muita frustração, desanimo, raiva, etc. Se já falamos algumas vezes e nada mudou, em vez de continuar repetindo e antes de culpar o outro cabe fazer uma auto-análise. O que falamos várias vezes contém, de fato, informação sobre a diferença entre a expectativa e o resultado? Trata-se da expectativa de quem, a nossa ou a do outro? Verificamos se essas são iguais ou, ao menos compatíveis? Temos certeza total de que nada mudou? Qual seriam possíveis formas diferentes de falar com o outro? O que vamos fazer de diferente na próxima ocasião? É muito provável que uma simples análise como essa já ajude a melhorar a eficácia do feedback.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Consumo como ato de solidariedade

(...) Parecemos esquecer que, a cada segundo, vivemos um novo e único momento do universo, um momento que nunca antes existiu e que nunca existirá novamente. Parecemos esquecer que vivemos um milagre cotidiano. Tratamos o mundo como se fosse absolutamente evidente, sem mistério. Basta ver o que ensinamos nossos filhos nas escolas. Ensinamos que dois e dois são quatro e que a capital do Brasil é Brasília. Quando passaremos também a ensinar o que eles são? Deveríamos dizer a cada um deles: você sabe o que você é? E então contar: você é uma maravilha! Você é único! Em todo o mundo, não há nenhuma outra criança exatamente como você. Você é mesmo um milagre! Todos somos milagres. No entanto, crescemos esquecemos. Passamos a nos ver de forma deturpada. De um lado, nós nos vemos como pequenos átomos do universo, perdidos no infinito e sem condições de fazer qualquer diferença. Ou, então, nós nos imbuímos de enorme onipotência, como se nossa transformação em maravilha humana não fosse durar mais do que apenas um flash de tempo. E então nos machucamos e machucamos outros. Enfrentamos nossas carências e inseguranças buscando apenas a felicidade material, que é absolutamente fugaz e perecível, além do que, agora sabemos, insustentável. Esquecemos que todos os humanos foram produzidos por um milagre idêntico ao que nos produziu. E, por esquecer, construímos um mundo de enormes conflitos e de disputas desumanas. Precisamos nos convencer de que o mundo somos todos nós. E, se há sofrimento de muitos, esse sofrimento é também de cada um, pois todos dependemos de todos. Se a pobreza é muita, não há forma dessa pobreza não atingir mesmo os que não a vivenciam. se a vida no planeta vier a perecer, tragada pelo aquecimento global que já mostra suas garras ferozes, nenhum de nós terá nenhum privilégio na escolha divina ou terrena e pereceremos também. Por tudo isso, a cada dia, devemos fazer algo pelos outros, saindo do egoismo de cuidar apenas de nós mesmos. E temos todos, à nossa frente, um conjunto de ações que poderiam representar uma grande contribuição para mudar o mundo. Por incrível que pareça, ao consumir-comprar, usar ou descartar produtos ou serviços , podemos tentar impactar positivamente a sociedade e o planeta em um ato de voluntário e cotidiano ao alcance de qualquer um, quase sem esforço. Ao não desperdiçarmos recursos naturais; ao comprarmos produtos de empresas que investem em comunidades, funcionários, meio ambiente; ao preferirmos comprar de cooperativas de economia solidária; ao usarmos o que temos até que tenha esgotado a sua vida útil; ao nos perguntar, a cada compra, se realmente precisamos do que vamos comprar, ao usarmos o que compramos com profundo respeito pelo fato de o produto conter parte da natureza em suas matérias -primas, água e energia; ao descartarmos o que não serve mais para ser usado, buscando reciclar ao máximo tudo o que for reaproveitável; em cada um desses gestos, pequenos gestos, estaremos , voluntária e cotidianamente, fazendo algo pelos outros, e não apenas por nós mesmos. Ao consumirmos com consciência, buscando maximizar os impactos positivos de nossos atos de consumo, estaremos beneficiando a economia, a sociedade ou o meio ambiente e, portanto, fazendo um mundo melhor por meio de nossos atos de consumo. E assim, ao final de cada dia, quando cada um de nós se perguntar sobre o que fez hoje para melhorar a vida dos que sofrem, dos que estão impedidos de se realizarem minimamente como humanos, para melhorar as condições ambientais para a vida possa continuar em nosso planeta, teremos uma resposta. Teremos consumido com nossa consciencia voltada para os outros, e não somente para nós mesmos, tornando o consumo um ato de solidariedade. HELIO MATTAR, 60, doutor em Engenharia industrial pela Universidade Stanford (EUA), é diretor presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Compartilhe conosco suas alternativas de consumo consciente. O que voc~e faz para ajudar o planeta a ser um lugar ainda melhor do que é hoje?

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Capacitação de Gestores de e-learning com Fernando Cardoso - Integração ...

Como reconhecer um funcionário com alto potencial

Este texto vem do livro "Dominando o Mentoring e o Coaching com Inteligência emocional", de Patrick E. Merlevede, ed. Qualitymark. O principal problema dos gerentes e dos executivos de RH de uma organização provavelmente tem a ver com a necessidade de preparar a próxima geração: quem vai surgir para liderar sua empresa nos próximos cinco a dez anos? Que você está fazendo a respeito agora para que os lideres em potencial estejam prontos quando chegar a hora? Para Jack Welch, CEO da General Eletric de 1981 a 2001, os que sobressaem são "pessoas cheias de entusiasmo, comprometidas a fazer com que as coisas aconteçam, receptivas a quaisquer ideias e abençoadas com um longo e promissor caminho à frente. Elas têm energia não apenas para si mesmas, mas para todos que entrem em contato com elas" (afirmação de Welch em 2001). Recomendamos que você prepare sua própria lista de verificações dos elementos que considere importantes. Para que comece a elaborar a sua lista, o exemplo seguinte inclui osa elementos da fórmula jobE do sucesso. RESULTADO = CULTURA X ATITUDES X APTIDÕES Demonstração de resultados. Temos provas objetivas de que essa pessoa tem desempenho de alto nível? Ela tem cumprido suas principais tarefas? Apoio da cultura da empresa.Essa pessoa consegue adaptar-se às diferenças culturais? Seu comportamento está de acordo com os valores da companhia? Seu comportamento demonstra integridade? De que maneiras ela já demonstrou lealdade à empresa? Ela se relaciona bem com a gerência e se identifica com os executivos? Atitudes. Essa pessoa tem as atitudes que se esperam de um líder? (Por exemplo, anseia por responsabilidades, procura e aceita feedback, tem ideias ponderadas, sede de conhecimentos, disposição para fazer a diferença e assumir riscos, cuidado com as consequencias, visão de longo prazo, opostamente à vontade de ganhar dinheiro fácil.) Aptidões. Essa pessoa tem habilidades interpessoais bem desenvolvidas? É capaz de mobilizar os outros? Ela tem uma percepção exata e vontade de aprender? Aprende com os erros? Administração de conhecimentos. Essa pessoa tem um conjunto de habilidades valioso para a empresa no futuro? Tem grande conhecimento comercial? Existe risco de que possa vir a deixar a companhia? É claro que, se todos estes elementos estivessem 100% presentes em uma pessoa, significaria que ela não precisaria de qualquer trabalho de desenvolvimento. Os "furos" de uma pessoa em relação ao quadro acima assinalam onde você tem de focalizar sua atenção quando estiver fazendo mentoring, por exemplo, ao dar tarefas à pessoa para desenvolver essas áreas no cargo. Em vista do potencial de um treinando (mentee), não acreditamos que ele vá passar a média habitual de mais ou menos três anos na próxima etapa de sua carreira. Na verdade, ele pode progredir para a próxima etapa profissional em menos de dois anos. Algumas tarefas realmente específicas podem levar apenas três meses! O objetivo de realizar uma dessas incumbências é dar ao mentee a oportunidade de demostrar que ele adquiriu um aprendizado essencial ou, nas palavras de um ex-comandante militar: "Mostrar sua coragem em meio ao fogo cruzado". Ou, como disse Pablo Picasso: "Estou sempre fazendo coisas que não sei fazer, para poder aprender como fazê-las" Os 4 "Es" da liderança da General Eletric (GE): Elevadíssimo nível de energia. Capacidade de entusiasmar outros em relação aos objetivos comuns. Edge de tomar decisões difíceis. Executar tarefas e cumprir promessas sistematicamente. A LDelaroli está pronta a a seu dispor para ajudar a mapear e identificar os potenciais de sua organização e de seus profissionais. E mais, ajudá-los em seu desenvolvimento e treinamentos em sua avaliação de desempenho e nos comitês de carreira e ainda, na mentoração e coaching de seus profissionais. Faça uma visita ao nosso site www.LDelaroli.com.br.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Fazendo do seu jeito

Ah , o Eugenio Mussak, sempre ele. Esse cara tem o dom de escrever as coisas que eu penso, só que ele sempre escreve primeiro... Sabe àquela música do Milton que diz "certas canções que ouço batem tão dentro de mim, que perguntar carece, como não fui eu que fiz?", pois é. Estava eu na minha primeira experiência no metrô da linha 4,amarela, de São Paulo, com minha revista Vida Simples, fresquinha, de fevereiro- que por sinal comprei pra ver o artigo da capa sobre o Amor, quando me deparo com esta pérola do Mussak, da qual transcrevo só um pequeno trecho para você. Lembre-se de me contar o que achou, combinado? Afinal nosso blog é pra compartilhar. "Autonomia e Significado - Pelo menos uma coisa eu sabia: eu queria conduzir minha vida com base em minhas verdades ( seja lá o que for uma verdade), e não baseado na dos outros, o que é uma empreitada e tanto. Nietzche costumava perguntar: "Você viveu sua vida? Ou foi vivido por ela? Escolheu-a, ou ela escolheu você? Amou-a ou lamentou-a?" E, quando lhe pediam conselhos, o alemão dizia: "Não posso lhe ensinar como viver de forma diferente, pois, se o fizesse, você continuaria vivendo o projeto de outrem, e não o seu próprio". Ter um projeto próprio é uma busca demasiadamente humana. Mas...como? A quantidade de influencias que recebemos ao longo de nossa vida, com pessoas procurando nos moldar e nos transformar em uma espécie de replicantes, é imensa. E não há erro aparente nisso, pois qual é o pai que não quer o bem para a vida de seu filho e, nessa busca, acaba influenciando suas escolhas e seus caminhos? Mas um pai não pode viver de novo a sua vida por meio de seu filho. Ele pode orientar, alertar, ensinar, mas não viver a vida do filho, ou pelo filho. Dar raízes e asas, esse é o grande desafio da paternidade. Mas não é fácil, eu sei. É difícil lembrar que cada um nasce para viver sua própria vida. E os professores? Qual professor que não cumpre sua missão de educar mostrando qual seria a boa trilha a seguir pela vida? Educar é influenciar, não tem jeito. Mas educar é, ou deveria ser, acima de tudo, ensinar a pensar, e o pensamento com qualidade conduz, ou deveria conduzir, a duas lições que são as mais belas que um jovem pode aprender: a autonomia e o significado. Ser autônomo significa fazer as suas próprias escolhas e assumir responsabilidades por elas. Não quer dizer, cuidado, que se possa fazer o que se quer, atender a seus desejos desconsiderando totalmente as expectativas dos outros, do mundo. Autonomia é razão lúcida, equilíbrio, e pressupõe responsabilidade, maturidade, disposição para assumir seu destino. A razão emancipada nega a tutelagem e a subordinação. A razão esclarecida é a razão absoluta da autodeterminação. E ter significado quer dizer estar conectado com uma atividade que faça sentido, que nos dê a certeza de que estamos no caminho certo, fazendo o que gostamos e que aquilo que fazemos torna o mundo melhor. Mesmo sem saber, à medida que amadurecemos, buscamos, às vezes desesperadamente, essas duas grandes conquistas: a autonomia e o significado. Autonomia para gerir sua própria vida e significado para sentir prazer em viver. Enquanto a autonomia garante minha liberdade de escolher, o significado me dá certeza de que estou vivendo a vida que eu quero viver. Do meu jeito".

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Texto do astronauta - Rusty Schweikhart

Lá em cima você completa uma volta a cada hora e meia, volta após volta. Em geral, você acorda pela manhã. E, pela direção da sua órbita, você acorda sobre o Oriente Médio, sobre a África do Norte. Enquanto toma seu desejum, você olha pela janela e lá está o Mediterrâneo, a Grécia, Roma, África do Norte, o Sinai, a área toda. E num passar de olhos você se dá conta de que aquilo que está vendo foi a história da humanidade por muitos anos - o berço da civilização. E, olhando para aquele cenário, você pensa nos fatos históricos que tem guardados na mente. E você atravessa a África do Norte e sobrevoa o Oceano Índico, e observa o grande subcontinente da Índia apontando na sua direção. E o Ceilão ali ao lado, Birmânia, Sudoeste Asiático, mais adiante as Filipinas, e sobrevoa o gigantesco oceano Pacífico, uma colossal extensão de água - você não imaginava que fosse tão grande. E você finalmente passa pela costa da Califórnia e procura aqueles pontos conhecidos: Los Angeles, Phoenix, El Passo, e lá está Huston, lá é o lugar, e você olha e sabe que lá está o seu ponto de conexão. Então você cruza New Orleans e, olhando para o sul, vê toda a península da Flórida. E depois das centenas de horas que você passou voando nessa rota, lá embaixo na atmosfera, todos esses pontos lhe são familiares. E você cruza o Oceano Atlântico e volta a sobrevoar a África. Você tem essa identidade - você se identifica com Huston, com Los Angeles, Phoenix, Nova Orleans e tudo mais. E, de repente, você se dá conta de que está se identificando com a África do Norte. Você espera por ela com ansiedade. E lá está ela. O processo todo começa a mudar sua identificação com as coisas. Quando você dá uma volta em torno da Terra em uma hora e meia, começa a reconhecer que sua identidade é com o todo. E isso muda as coisas. Olhando lá para baixo, você não tem ideia de quantas fronteiras cruzou, muitas e muitas vezes. E elas nem são visíveis. No cenário que você viu ao acordar - o Oriente Médio - você sabe que há centenas de pessoas se matando na disputa por uma linha imaginária que você não consegue ver. Do lugar em que voc~e se encontra, a área é um todo, uma coisa só, e é tão bonita. A vontade é pegar cada lado pela mão e dizer: "Olhem por esta perspectiva. Olhem só. O que é importante?" E pouco depois, seu amigo, a pessoa que está ao seu lado, vai à Lua. E agora ele olha para trás e vê a Terra não como uma coisa grande onde se pode ver os detlhes, mas como uma coisinha lá longe. E então o contraste entre o azul e o branco daquele enfeite de árvore de Natal e o negro do céu, daquele universo infinito, realmente se revela. O tamanho dela, a significancia dela- ao mesmo tempo em que ela parece tão frágil e tão pequena, uma manchinha preciosa no universo, que você pode tapar com seu polegar, e você se dá conta de que naquela manchinha, naquela coisinha azul e branca está tudo que você conhece e que tem alguma significância para voc~e. Toda historia, música, poesia, arte, guerra, morte, nascimento, amor, lágrimas, alegria, brincadeiras, tudo isso está naquela manchinha que voc~e pode tapar com seu polegar. E você compreende que aquela perspectiva... que você mudou, que há algo novo ali. A relação não é mais a que era. E então você se recorda dos momentos que passou lá fora em atividade extraveicular, devido a um defeito da câmara, aqueles poucos momentos em que você teve tempo para pensar no que estava acontecendo. E você se recorda de ficar contemplando o espetáculo que se passava diante dos seus olhos. Porque agora você não está mais dentro de uma coisa admirando o cenário pela janela, mas está lá fora, com um aquário na cabeça, num lugar em que não existem fronteiras.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Fator Bem-Estar 3

Dando continuidade as descrições dos 5 elementos essenciais para o Bem-estar, de acordo com as pesquisas mundiais do Instituto Gallup relatadas no livro O Fator Bem-Estar, de Tom Rath e Jim Harter BEM-ESTAR FÍSICO: As escolhas de curto prazo que fazemos podem ter um efeito de longo prazo sobre a nossa saúde física geral. Quando adotamos hábitos saudáveis e fazemos escolhas de estilo de vida inteligentes sobre dieta, exercício e sono, sentimo-nos melhor, temos mais energia, uma aparência melhor e vivemos mais tempo. O Bem-estar físico consiste em ter uma boa saúde e energia suficiente para realizar as coisas diariamente. Pessoas com alto Bem-estar Físico administram bem sua saúde. Elas fazem boas escolhas alimentares, o que mantém sua energia alta durante todo o dia e aguça o seu raciocínio. Elas dormem o suficiente para processar o que aprenderam no dia anterior e para começar bem o dia seguinte. Devido ao seu estilo de vida saudável, elas geralmente são capazes de fazer todas as coisas que as pessoas de sua idade normalmente fariam. Quando acordam bem descansadas a cada dia, elas têm uma aparência melhor, sentem-se melhor e têm mais energia. BEM-ESTAR NA COMUNIDADE: Basicamente, precisamos nos sentir protegidos onde vivemos e seguros sobre a qualidade da água que bebemos e do ar que respiramos. Precisamos também ter uma casa que atenda às nossas necessidades e de uma comunidade da qual possamos nos orgulhar. Quando nos envolvemos com a nossa comunidade e retribuímos à sociedade, isso nos beneficia, bem como os recebedores de toda a nossa comunidade. Essa "boa ação" promove uma interação social mais profunda, um significado e propósito aprimorados e um estilo de vida mais ativo. O Bem-estar na Comunidade consiste na sensação de compromisso que você possui com o local onde vive. Pessoas com alto Bem-estar na Comunidade sentem-se seguras e protegidas onde vivem. Elas se orgulham de sua comunidade e sentem que ela está indo na direção certa. Isso muitas vezes faz com que essas pessoas queiram retribuir e fazer uma contribuição duradoura para a sociedade. Essas pessoas identificaram as áreas nas quais podem contribuir para sua comunidade com base em seus próprios pontos fortes e paixões, e elas contam aos outros sobre seus interesses de manter contato com os grupos e causas corretas. Suas contribuições podem começar pequenas, mas, com o passar do tempo, isso leva a um maior envolvimento e tem um profundo impacto na comunidade em que elas vivem. São esses esforços que criam comunidades sem as quais não nos imaginamos vivendo. Os resultados positivos de um alto Bem-estar na Comunidade podem ser o que diferencia uma vida boa de uma vida ótima. Agora, quero compartilhar a posição do Brasil entre os demais países do mundo, segundo as pesquisas. O Bem-Estar ao Redor do mundo: 1º país ordenado em % de prosperidade: Dinamarca, com 82; seguido da Finlândia, com 75 e a Irlanda com 72. O Brasil, ocupa a 36º posição, com 37% de prosperidade, acima da Alemanha e da Argentina. Em último lugar, com apenas 1% de prosperidade está Togo. Quando olha-se o % de prosperidade por continente, nas Américas, em 1º está o Canadá, com 68%, seguido do México, com 52 e os Estados Unidos ocupam a 4ª posição, com 50pontos. O Brasil, fica em 12º com 37 pontos. Em último lugar o Haiti, com apenas 4%. Vale ressaltar que as respostas referem-se a dez itens que medem experiências diárias como: sentir-se bem descansado, ser tratado com respeito, sorriso, aprendizados e interesses, alegria, dor física, preocupações, tristeza, estresse, raiva. Espero que você possa identificar as áreas de maior e menor Bem-estar em sua vida e aprimorá-las cada vez mais, de modo que possa ser catalogado como alguém feliz. Beijo e bom final de semana.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Fator Bem-Estar 2

Definiremos então, de acordo com a Pesquisa do Gallup narrada no livro "O fator Bem-estar", cada um dos 5 elementos essenciais para uma vida pessoal e profissional de qualidade. BEM-ESTAR PROFISSIONAL: Não importa se trabalhamos em uma organização tradicional, se somos voluntários, aposentados, trabalhamos em casa ou ao ar livre. Não importa onde gastamos nosso tempo, basicamente todos nós precisamos de algo para fazer- e, da mesma forma, algo para sonhar. O Bem-estar Profissional consiste em gostar do que você faz todos os dias. Pessoas com alto bem-estar Profissional acordam todas as manhãs ansiosas por aquilo que farão durante o dia. Elas também têm oportunidade de fazer coisas que se encaixam em seus pontos fortes e interesses. Elas possuem um objetivo profundo na vida e um plano para atingir suas metas. Na maioria dos casos, elas têm um chefe ou gerente que as deixam entusiasmada sobre o futuro e amigos que compartilham de sua paixão. Embora possa pensar que as pessoas com alto Bem-estar profissional passam muito tempo trabalhando em detrimento de seus relacionamentos, nossos resultados sugerem que elas, na realidade, dedicam mais tempo para curtir a vida e não tomam as coisas como certas. Isso faz com que amem o trabalho que realizam todos os dias. BEM-ESTAR SOCIAL: Muitas vezes subestimamos o impacto de nossos relacionamentos mais íntimos e relações sociais sobre nosso bem-estar. No entanto, o nosso bem-estar é influenciado pelas pessoas que nos rodeiam,em como pela rede independente de relacionamentos dos nossos amigos. Algumas dessas amizades nos ajudam a ter sucesso, enquanto outras nos motivam a sermos saudáveis. O Bem-estar Social consiste em ter relacionamentos fortes e amor em sua vida. Pessoas com alto Bem-estar Social têm diversos relacionamentos íntimos que as ajudam a ter sucesso, curtir a vida e ser saudáveis. Elas estão cercadas por pessoas que incentivam seu desenvolvimento e crescimento, aceitam-nas pelo que são e as tratam com respeito. Elas deliberadamente passam tempo investindo nas redes que as cercam. Pessoas com alto Bem-estar Social estão mais propensas a separar um tempo para férias ou reuniões sociais com seus amigos e família, e isso reforça seus relacionamentos. Elas declaram ter uma grande dose de amor a vida, e isso lhes dá energia positiva no dia a dia. BEM-ESTAR FINANCEIRO: O dinheiro pode não comprar felicidade, mas é difícil ser feliz se você não puder satisfazer suas necessidades básicas. Além disso, a quantidade real de dinheiro que você possui tem menos impacto em seu bem-estar geral do que a segurança financeira e como você gerencia e gasta o seu dinheiro. O Bem-estar Financeiro consiste em administrar de forma efetiva a sua vida econômica. Pessoas com alto Bem-Estar Financeiro administram bem suas finanças pessoais e gastam seu dinheiro com sabedoria. Elas compram experiência, em vez de apenas bens materiais, e dão aos outros em vez de sempre gastar com elas mesmas. Basicamente, estão satisfeitas com seu padrão de vida geral. Suas estratégias bem-sucedidas resultam em segurança financeira, o que elimina o estresse e preocupações diários causados pela dívida. Essa segurança financeira lhes permite fazer o que quiserem e quando quiserem. Elas têm a liberdade para passar mais tempo com as pessoas com quem gostam de estar. www.LDelaroli.com.br, visite nosso site!

O fator bem estar 1

2012 já começou à toda! A impressão que tive é que o dia 2 já era continuidade do dia 29/12. Mal deu tempo de curar a ressaca! Nestas minhas semi férias, li um livro muito bacana que compartilho com vocês: O fator bem estar, de Tom Rath e Jim Harter. Trata-se de uma publicação que traz anos e anos de entrevistas e pesquisas em diferentes países, em diferentes continentes, com milhões de pessoas de todas as classes sociais, credos, etnia, religiões, enfim; com amostra estatística da população mundial, recheado de dados; realizados pelo reconhecido Instituto Gallup de Pesquisa e que permite afirmar que o BEM ESTAR é uma conjuntura de 5 elementos. Daí, eles discorrem sobre cada um destes elementos trazendo exemplos e reflexões sobre como melhorá-lo ou adquiri-lo. Não é um livro de auto ajuda! Não te dá conselhos. Mas, traz os fatos que comprovam como tal ou qual elemento pode influenciar positiva ou negativamente seu bem estar. Vou compartilhar alguns conceitos com vocês, ok? "Ao contrário do que muitos acreditam, bem-estar não é apenas ser feliz. Também não é apenas ser rico ou bem sucedido. E certamente não se limita à saúde e boa condição física. Na verdade, concentrar-se em qualquer um desses elementos isoladamente poderia nos levar a sentimentos de frustração e até mesmo de fracasso. (...) Bem-estar consiste na combinação de nosso amor pelo que fazemos diariamente, a qualidade de nossos relacionamentos, a segurança de nossas finanças, a vitalidade de nossa saúde física e o orgulho que temos pelo que contribuímos às nossas comunidades. E o mais importante, trata-se de como esses cinco elementos interagem entre si." O Gallup t^d, explorado as exigências de uma vida bem vivida desde a metade do século XX (..) exploraram os elementos comuns do bem-estar que transcendem países e culturas. O estudo mundial abrangeu mais de 150 países, do Afeganistão ao Zimbábue, com amostra de 98% da população mundial. Fizeram perguntas sobre saúde, riqueza, relacionamentos, trabalhos e comunidades. Depois comparou-se esses resultados com a maneira como as pessoas vivem seus dias e avaliamos suas vidas como um todo. (...) Concluída a pesquisa, cinco fatores estatísticos distintos surgiram. Eles são os elementos universais de bem-estar que diferencial uma vida próspera de uma vida envolta em sofrimento. Eles descrevem aspectos de nossa vida sobre os quais podemos fazer algo e que são importantes para pessoas em todas as situações que estudamos. (...) O primeiro elemento consiste em como você ocupa seu tempo ou, basicamente, o que faz todos os dias: seu Bem-estar PROFISSIONAL. O segundo elemento consiste em ter relacionamentos duradouros e amor em sua vida: seu Bem-estar SOCIAL. O terceiro elemento consiste em administrar de maneira efetiva sua vida econômica: seu Bem-estar FINANCEIRO. O quarto elemento consiste em ter boa saúde e energia suficiente para realizar as coisas diariamente: seu Bem-estar FÍSICO. O quinto elemento consiste na sensação de compromisso que você possui com o local onde vive: seu Bem-estar na COMUNIDADE. Enquanto 66% das pessoas têm ido bem em pelo menos uma dessas áreas, apenas 7% têm prosperado em todas as cinco. No próximo post ou incluir a definição de cada um dos elementos, mas gostaria que você compartilhasse comigo como está seu Bem-estar em cada uma destas dimensões? Onde você se sente mais realizado?

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Férias sem estar de férias 2 !

Dando continuidade as dicas da Revista Bons Fluidos de como fazer de suas não férias um período especial. 11) É permitido passar o dia em um day spa. Ou dar-se de presente uma massagem daquelas que duram duas horas e que fazem você descobrir alguns músculos que nem sabia que existiam. Afinal, se tivesse viajado você estaria gastando muito mais do que vai despender com esses pequenos mimos.(...). 12) Pouca gente pega filme nas locadoras nessa época. É sua chance de assistir aos títulos que nunca estavam disponíveis (...). 13) E, por falar em livros, é um bom momento para pôr em dia a leitura dos vários volumes que voc~e comprou e estão na estante ou no tablet, apenas esperando seus olhos passar por eles. Mais uma excelente forma de viajar sem ter de fazer a mala. 14) (...) Prepare-se para aproveitar os eventos que sua cidade organizou para receber os turistas, como shows, festivais gastronômicos, exposições. 15) Já que é um período diferente, faça coisas de outro modo. "Saia do trabalho todos os dias com um destino", diz Ana paula. Pode ser visitar uma amiga, tomar um chope no bar perto do trabalho, ir ao podólogo. O jeito como você chega aos lugares também pode variar. Faça parte do percurso a pé, ou de bicicleta. 16) Você não é a única pessoa que fica na cidade, acredite. Que tal tentar telefonar para as amigas e ver quem está por aí? Ou jogar no Facebook a pergunta: quem ficou na cidade, como eu? (...) É um bom momento para encontrar as pessoas que não conseguiu ver antes do final do ano e aproveitar para realizar coisas que normalmente não fariam juntas por causa da correria. 17) "Faça tudo com muito mais calma, diminua o ritmo, trate o tempo de um jeito diferente. Você não parou, mas a cidade está mais lenta", sugere a psicóloga Áurea Afonso Caetano, de São Paulo. 18) É uma boa oportunidade para tirar férias de suas manias. "Aproveite para renovar o repertorio de mais hábitos e deixe para trás a neura por limpeza, por organização, por perfeição, seja lá o que for", sugere Dulce Magalhães. 19) Lembre-se de que a vida está acontecendo agora, não importa se você está na praia, na montanha ou no asfalto. "Não espere um momento diferente para ser feliz, para se divertir e conhecer coisas novas. para isso, basta ter disposição e percepção", argumenta Dulce. "Esse momentos não é um ensaio para um tempo melhor no futuro. É o grande momento. Por isso, aprecie o instante e faça acontecer as coisas dentro de você". Você já fez ou pretende fazer algumas destas dicas? Compartilhe sua experiência conosco. Vou adorar conhece-la e aprender contigo. Escreva para nós.

Férias sem estar de férias!

Estou de férias. mas não estou de férias. Explico: eu estou de férias do trabalho externo até 10/01, mas meu marido não, minha filha mais velha não - 2ª fase da USP e precisei dar férias a minha empregada domestica. Enfim, sobrou despertar "minha porção mulher que até então se resguardara" e ainda tem o pequeno que está totalmente de férias. Então, entre louças e camas para arrumar, relatórios pendentes, ideias para novos produtos e tirar o atraso do mestrado, me deparei com o artigo que dá título a este post, da Revista Bons fluidos - matéria de Ivonete Lucirio e resolvi praticar as ideias para ver se pelo menos consigo ter um pouco de férias. "trabalhar em janeiro não é a melhor coisa do mundo, vamos admitir. Mas você pode tirar proveito desse período em que a cidade fica mais vazia." (...) Reunimos aqui 19 dicas para você fazer dessas suas não férias um período especial. 1) Comece dormindo mais meia hora todos os dias. Afinal, você vai pegar bem menos trânsito para chegar ao escritório. E marque um cinema para depois do expediente. Você conseguirá chegar na hora, com milhares de carros a menos nas ruas.(...) 2)Uma vez que sua manhã pode ser mais longa, graças ao tempo ganho, dá também para tomar um café da manhã mais demorado.(...) Faça uma refeição com componentes dos três grupos alimentares: carboidratos, gordura e proteína, além de frutas, tudo cheio de nutrientes. 3) Passado o Natal, é hora dos lojistas venderem o que sobrou no estoque. por isso, nesse período, acontecem as grandes liquidações. O comércio costuma colocar tudo na dança, desde panetones e peruas até móveis. As roupas podem ficar até 80% mais baratas, segundo a Federação do Comércio do Estado de São Paulo. (...). 4) Não é incomum o preço do material de construção também baixar. É que as lojas deixam de ser invadidas pela horda de gente que quer começar o ano com azulejos novos. Então, é um momento para fazer pequenas reformas na casa, mudar a cor de uma parede, consertar aquele cantinho quebrado. Normalmente os pedreiros estão mais disponíveis também. 5) Nesse período (...) os fins de semana costumam ser um paraíso, se comparados às aglomerações nos demais meses do ano. Aproveite para ver exposições, circular pelo shopping, conhecer um restaurante que tem filas de tirar o apetite, ou até mesmo fazer uma pequena viagem sem pegar a estrada cheia. 6) Não é porque ficou trabalhando que você não merece um lugar ao sol. percebeu que o astro brilha também nos parques, nas ruas? É horário de verão em praticamente todos os Estados do Brasil, o dia está claro até quase as 8 da noite, um convite para pensar em algo ao ar livre no final do dia. 7) Vai ser difícil encontrar seu médico para resolver seus problemas de saúde nesse período. Eles sempre estão de férias em janeiro (...). Mas, pense que ainda dá para fazer muita coisa para se cuidar. Ir ao cabeleireiro, por exemplo. Os salões normalmente permanecem muito vazios nesta época. 8) Pegue os melhores lugares sem ter de chegar uma hora antes seja onde for. Isso vale para o cinema, o teatro, a aula de spinning na academia. 9) Você pode ter de trabalhar, mas as crianças estão de férias.(...) Que tal dar uma escapadinha na hora do almoço e fazer uma surpresa? nem que seja para ficar apenas meia horinha sentada à mesa com elas. Vale a pena. 10) Há vários cursos de férias disponíveis. As escolas de idioma oferecem opções para quem quer fazer um semestre em apenas um mês. Existe também a possibilidade de aprofundar os conhecimentos em sua área de trabalho. Ou ainda fazer algo por puro prazer, como um curso de história da arte, ou de dança. (vou colocar as demais dicas no próximo post, ok?)

FELIZ 2012 !!! - Uma Linda Mensagem de ANO NOVO!!!




PRA COMEÇAR MAIS UM ANO -2012 MARAVILHOSO PARA NÓS!