domingo, 26 de junho de 2011

Vida de freela


Ainda na Revista Você SA edição especial para mulheres, tem esta matéria , muito interessante, para mulheres, que como eu, são "freela" e trabalham em casa.
Veja alguns trechos da reportagem de Claudia Miranda

... "Engana-se quem encara essa decisão (de trabalhar por conta própria e em casa) de forma ingênua, acreditando que a profissional freelancer só faz o que quer, na hora em que tem vontade.(...) para conseguir acompanhar o dia a dia dos filhos e o trabalho, muitas vezes é preciso trabalhar durante a madrugada e também nos fins de semana".
"Nem todo mundo consegue se adaptar a esse formato de trabalho. Freelancers precisam ser extremamente organizados e objetivos, diz Christian Barbosa, diretor da Triad Consulting, especializada em produtividade. Também é preciso ser boa de finanças, para gerenciar os rendimentos, que variam mês a mês.

MANUAL DA FRILA

1) CRIE UMA CARTEIRA DE CLIENTES INICIAL que permita você empatar seus custos operacionais (telefone, transporte, material de escritório, etc).

2) APARÊNCIA CONTA. Abra uma firma e faça um site. Os clientes passarão a valorizá-la ainda mais.

3) IDENTIFIQUE O PERÍODO DO DIA em que você é mais produtiva e reserve para as tarefas essenciais.

4) DEFINA INDICADORES e metas realistas e acompanhe-os todos os dia para se certificar de que estão sendo cumpridos e que você está produzindo.

5) DESCUBRA O QUE É NECESSÁRIO para sinalizar a todas as esferas da sua mente que você está em "modo de trabalho". Para algumas pessoas basta vestir-se com a roupa que usariam para sair de casa e ir ao escritório.
(fonte: www.carreirasolo.org)

Têm também a entrevista com o consultor financeiro, Gustavo Cerbasi:

Como o freelancer, cujo ganho mensal varia muito, pode organizar sua vida financeira?

Se a mulher tem renda 100% variável, ela vai precisar fazer um balanço dos meses bons ruins e assumir realmente um padrão de vida compatível com o piso mínimo e certo que ela sabe que vai ganhar mensalmente. Se receber um extra, ele poderá assumir outros compromissos, desde que pagur tudo à vista. Além disso, deve poupar 5% por mês e colocar sempre num fundo de reserva.

E no caso da freelancer casada com alguém que tem salário fixo?


O dinheiro dos dois deve ser colocado num bolo só e contabilizado como renda familiar. Os gastos mensais devem ser pagos com a parcela da renda fixa da família. A renda variável fica reservada, então, para as despesas variáveis, como lazer.

E ainda, a entrevista com o psiquiatra Luiz Cuschnir:

Como conciliar as demandas inconstantes da vida de frila com as demandas constantes da vida pessoal?

Não adianta querer separar o trabalho da vida pessoal. Esse formato serve justamente para integrar os dois lados. A mulher precisa conviver com o fato de um dia ter que levar o filho a uma reunião ou usar o banheiro como refúgio para atender a um telefonema importante quando estiver em casa.

Quem trabalha em casa tem de dar limites aos filhos para que eles não atrapalhem. Como é possível fazer isso?

Além de deixar claro que você não está totalmente disponível, tem de trabalhar a culpa de não poder dar atenção aos filhos o tempo todo. Ter espaços "profissionais", como um escritório ou uma baancada no quarto, ou fechar a porta para trabalhar vai deixar mais claro esse limite.

E você que trabalha em casa? quer compartilhar como faz para lidar com estas demandas e quesstões? aguardo notícias. Vamos compartilhar?

entrevista de emprego em inglês


PessoALL, a revista Você SA edição especial para Mulher está muito bacana. Vale a pena a leitura.

Da área "Notas", tirei esta matéria aqui.

"Foi chamada para uma entrevista e a conversa vai ser em inglês? Prepare-se e, principalmente, diga a verdade com relação a seu nível de fluência. Veja as principais dicas da headhunter Natasha Patel, da Hays, de São Paulo:

As perguntas na entrevista são feitas de acordo com os conhecimentos dos candidatos. Por isso, seja honesta quando questionada sobre seu nível de fluência.
O nervosismo é levado em conta e eventuais deslizes são relevados.
Cometeu um erro? "Se for um erro simples, que não prejudica o que a pessoa está adizendo, como uma confusão entre on e at, por exemplo, continue.
Se o erro muda o discurso, o melhor é parar, se desculpar e pedir um momento para refazer o raciocínio."

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Não passe pela vida em vão


Confira quatro dicas de Daniel Pink para desenvolver e conquistar a ascensão profissional

O que dizer de um autor que lança um livro de negócios em formato de quadrinhos? Podemos começar por “criativo”, “irreverente” e “ousado”, por exemplo. Adjetivos que bem cabem a Daniel (Dan) Pink, um dos principais pensadores da gestão da nova geração. O livro é As intrépidas aventuras de um jovem executivo (ed. Campus/Elsevier), que traz dicas para a ascensão profissional.

Em entrevista publicada pela revista HSM Management, Pink contou que passou dois anos no Japão estudando a indústria do mangá, um formato de quadrinhos que é muito presente na vida dos japoneses. Naquela tradição, abrange os mais diversos temas. O autor observou que esse segmento de literatura estava ganhando terreno nos Estados Unidos. Homem de visão, Pink pensou: “Por que não usar essa forma de expressão tão poderosa para reinventar a literatura de negócios?”.

Ele concluiu que o mangá seria o formato ideal para transmitir as lições que o livro traz. Lições que, segundo o autor, não podem ser aprendidas por meio de uma busca na internet. Conheça quatro delas:

1. Não se prenda a um plano de carreira
Não é possível haver um caminho preestabelecido. Assim, agir de determinada maneira, só porque isso levará a certo patamar, não é boa estratégia. É o caso de quem escolhe determinada profissão não por gosto, mas por acreditar que poderá conseguir um trabalho melhor depois da formatura. Quando, porém, se decide fazer algo pela simples razão de fazê-lo, as possibilidades de sucesso são maiores - como para alguém que ingressa em uma empresa porque o trabalho é interessante e as pessoas são fantásticas, sem mesmo saber aonde esse trabalho o levará.

“O mundo é demasiadamente complexo para apostar nele como em um jogo. As pessoas que realmente prosperam são aquelas que fazem o que gostam e vivem com a ambiguidade de não saber o que acontecerá depois”, assinalou Pink.

2. Para ter mais valor, consiga o melhor dos outros
Para os homens e estudantes de negócios, essa lição tem relação com manter o foco no cliente. “Há grandes lucros, tanto psicológicos como profissionais, em ajudar outras pessoas a prosperar. Não é um jogo de soma zero. Se seu companheiro de equipe tem sucesso, não quer dizer que você perde”.

3. É preciso cometer erros excelentes
É natural ter medo de cometer erros, mas, se não se cometem erros, não se chega a destino algum. Mas muitas das pessoas que fizeram algo que valesse a pena fracassaram em algum ponto do caminho. Músicos erraram a nota, atletas tropeçaram e a Apple fracassou com o Newton.

“Acredito que, nos negócios, estamos infectados pelo que Tom Peters chama de “sucesso medíocre”. Há muitas coisas que estão apenas bem, não mal nem muito bem. Mas as coisas que mudam verdadeiramente o mundo vão muito além disso. Esse nível, contudo, é difícil de alcançar sem errar”, ponderou Pink.

4. Deixe sua marca, porque a vida passa
O desejo de deixar uma marca, de fazer algo que valha a pena, é inerente à condição humana. As melhores empresas e os empreendedores mais influentes agem nesse sentido.

“As escolas de administração deveriam reconhecer esse impulso humano inato e explicar aos estudantes por que criar produtos, serviços e experiências que melhorem a vida das pessoas de maneira nobre é uma forma de deixar tal marca.”

As intrépidas aventuras de um jovem executivo já nos sinalizou a marca de Pink, mas não é seu livro mais recente. Em 2009, ele lançou Motivação 3.0: os novos fatores motivacionais para a realização pessoal e profissional (ed. Campus/Elsevier), obra na qual ele aplica toda sua criatividade, irreverência e ousadia para desafiar algumas velhas verdades da gestão de pessoas. Sobre elas, ele falará ao público do Fórum HSM Inovação e Crescimento, que será realizado nos dias 28 e 29 de junho, em São Paulo.

Referência:

Knowledge@Emory. “5 perguntas a Daniel Pink”. HSM Management, São Paulo, n. 73, p. 26, março-abril de 2009.

Por Alexandra Delfino de Sousa, administradora de empresas e diretora da Palavra-Mestra.

Portal HSM
22/06/2011

Brasileiras são mais empreendedoras, mas perdem participação em liderança


Fonte: canalRH.com.br, por Anderson Silva

Pesquisa do Grant Thornton International Business Report (IBR) revela que as mulheres brasileiras são as mais empreendedoras do mundo. No Brasil, o empreendedorismo entre as mulheres chega a 12% da população feminina economicamente ativa, três vezes a média mundial, que é de 4%. A mesma pesquisa, no entanto, mostra que a participação das mulheres em cargos de liderança no País caiu de 42% em 2007 para 24% em 2011. De acordo com o estudo, há quatro anos o Brasil ocupava o segundo lugar no ranking mundial em relação à proporção de executivas e hoje ocupa o 21º posto no ranking.

Para a sócia e diretora do International Business Center da Grant Thornton Brasil, Madeleine Blankenstein, um dos motivos para a menor representatividade das mulheres em cargos de liderança é a falta de benefícios para as mães que trabalham. Por esse mesmo motivo, cresce o número de mulheres empreendedoras. Ou seja, a mulher opta pelo negócio próprio na tentativa de conciliar o trabalho com a maternidade e os afazeres domésticos.

A consultora do Sebrae - SP, Sandra Fiorentini, destaca que a possibilidade de conciliar os diversos papéis sociais (mãe, esposa, profissional e dona de casa) é uma das razões que mais motivam as mulheres a abrirem seu próprio negócio, além da necessidade de complementar a renda familiar ou alcançar a independência financeira. Em resumo, as mulheres brasileiras se tornam empresárias por dois motivos: necessidade e oportunidade.

Vencendo o preconceito

Em relação à menor participação das brasileiras entre as lideranças corporativas, a consultora do Sebrae reconhece que o machismo ainda existe no mercado corporativo, mas vem sendo superado. “Ainda há alguma resistência por parte das corporações, mas isso vem mudando, pois as mulheres estão provando que são capazes”, diz Sandra, lembrando que, há dez anos, era bem menor a presença feminina em cargos decisórios.

É o caso de Aline Butinhão, gerente de marketing da empresa farmacêutica Torrent do Brasil. Aos 31 anos de idade e sete na empresa, Aline acaba de assumir um cargo gerencial depois de passar por outras áreas. Para ela, o empreendedorismo e a liderança são características típicas das mulheres. “O fato de conseguirmos o equilíbrio entre o racional e o emocional também é extremamente benéfico”, acredita.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

controlar computadores com a mente


Já mencionei aqui minha admiração pelo trabalho do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. Agora ele volta a surpreender. Veja esta matéria einda na Revista Galileu de jun/11.

... imaginar como será controlar computadores pela força do pensamento, uma das teorias presentes no livro MUITO ALÉM DO NOSSO EU, do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, que sai hoje, dia 20, pela Companhia das Letras.

O que o livro traz de diferente?
Tentei trazer algumas histórias mais pessoais, brasileiras. Quando você pega o livro de neurociência, só há história do MIT, jogos de baisebol em Boston, exemplos bem americanos. No meu livro, todas as metáforas são sobre futebol e Brasil.

Qual a intenção disso?
Quis mostrar que há outro mundo cientéfico, no qual as metáforas também são tropicais. E, de certa forma, mostrar para a sociedade brasileira o quão importante a ciência é para impulsionar o crescimento social e econômico do país.

A ciência do Brasil receberá mais atenção?
Precisamos nos preparar para isso. É uma missão árdua, necessita de comprometimento político. Precisamos ter suporte adequado e melhorar as formas de identificar os talentos científicos.

Livros nas nuvens


fonte: Revista Galileu - jun2011, Guilherme Rosa.

Leitores poderão emprestar obras digitais da biblioteca do bairro para ler no Kindle.

Os diretores da Overdrive, uma empresa americana que fornece conteúdo e livros digitais para bibliotecas públicas dos Estados Unidos, cansaram de receber reclamações de bibliotecários preocupados com o Kindle. O e-reader (leitor de textos digitais) que permite ao usuário comprar mais de 700 mil livros da internet estaria esvaziando as bibliotecas e ameaçando seus empregos.
A solução da Overdrive foi unir os "inimigos". Numa iniciativa chamada de Kindle Library Lending, eles anunciaram que, até o final do ano, os donos do e-reader poderão baixar o livros digitais das 11 mil bibliotecas que têm parceria com a empresa nos Estados Unidos - de qualquer computador e de graça. Funciona assim: cada instituição possui uma quantidade limitada de obras em formato digital e os usuários podem pegar emprestados os arquivos (que têm proteção anticópia) durante um tempo determinado. "Só precisa confirmar que é sócio", diz Stephanie Mantello, diretora de relações públicas da Kindle.
Depois da leitura, o associado devolve o documento, que poderá ser emprestado a outra pessoa. Se é totalmente proibido rabiscar nas obras comuns, não há nenhum problema em fazer anotações nos livros digitais. Com o novo sistema, todas as notas feitas pelo usuário no Kindle serão recuperadas se ele resolver pegar emprestado o livro uma segunda vez.

Empresas parecem não estar atentas às cotas de aprendizes


(fonte: Melhor gestão de Pessoas - maio 2011)

"Nem só de trainees e estagiários vivem as expectativas das empresas em atrair, formar e reter mão de obra jovem. Outro caminho previsto em lei é a contratação de aprendizes.
Desde de 2000, a Lei do Aprendiz (10.097) determina que todas as empresas de médio e grande porte contratem jovens entre 14 e 24 anos para capacitação, a partir de uma cota de aprendizes entre 5 e 15% do número de colaboradores qualificados por estabelecimentos. Mas, até agora não mais que 18% das vagas previstas foram criadas no Brasil.
Segundo Sylvana Rocha, gerente do programa Aprendiz Legal, do CIEE), " Para o jovem, a Lei oferece a possibilidade de inserção social, de conquista da autoestima por meio do trabalho e exercício da cidadania plena".
No entanto, o presidente do Núcleo Brasileiro de Estágios (nube), Carlos Henrique Mencaci, alerta que as organizações precisam estar bem preparadas antes de recrutar os aprendizes. "O principal desafios é ter o espaço adequado para esses jovens dentro da empresa, ou seja, ter atividades e chefias que despertem interesses, estimulem a busca por novos conhecimentos e competências, motivem para o trabalho e o estudo, e incentivem os estudantes a procurar um crescimento".

A multa para as empresas que não cumprirem esses dispositivo é de pouco mais de 400 reais por aprendiz não contratado.

domingo, 19 de junho de 2011

O que mudará nas escolas


Na Revista ISTOÉ, de set/2009, a matéria de capa foi "A Nova Educação", na reportagem de Francisco Alves Filho e Suzane G.Frutuoso.
Sei que a reportagem é antiga, mas vendo matéria da Revista Veja de semana passada (15 de junho) sobre o recente livro lançado pelo economista brasileiro Edmar Bacha e pelo professor da Universidade de Columbia Herbert Klein, intitulado "Brasil: a Nova Agenda Social", trazendo as mesmas críticas e sugestões sobre a educação no Brasil, não posso deixar de comentá-la.

Diz a matéria da istoÉ:
O que mudará nas escolas: muitas instituições já estão se adequando ao conceito de educação interdisciplinar e à valorização do pensamento. Mas esse será um processo longo - a previsão é de que leve pelo menos dez anos.

ALFABETIZAÇÃO:
Como é hoje:
ensina a ler e escrever, mas de maneira automática, quase sempre sem compreensão do conteúdo.

Como deve ficar:
no lugar da simples apreensão de fórmulas predeterminadas, o letramento. O conceito consiste em ensinar as crianças a ler e escrever compreendendo a essência dos exercícios.

CONTEÚDO:
Como é hoje: há um excesso de disciplinas transmitidas aos alunos de maneira fragmentada. As matérias não conversam entre si, o que resulta em pouco aproveitamento do aprendizado na vida prática.

Como deve ficar: um ensino organizado em áreas de conhecimento.Por exemplo: uma aula sobre pandemia, como a gripe suína, levanta questionamentos sobre ciências, geografia, matemática, história. A ideias é fazer o jovem refletir de maneira ampla.

EXATAS:
Como é hoje: fórmulas decoradas não permitem ao aluno chegar ao mesmo resultado por caminhos diferentes. O aprendizado fica engessado.

Como deve ficar: o raciocínio lógico é desde cedo valorizado. o aluno tem liberdade de chegar ao resultado proposto pelo professor por outros caminhos, que serão então debatidos - e não considerados errados por não seguir uma regra.

10 Mitos da Vida Longa


este interessante artigo é matéria de capa da Revista Veja, de 15 de junho, por Juliana Mariz.
"Um magnífico estudo de oito décadas derruba os lugares-comuns em torno dos tão esperados anos suplementares.
A partir de 1921, o psicólogo americano Lewis Terman, da Universidade de Stanford, o comportamento e os hábitos de 1 500 crianças e, mesmo após sua morte, o estudo continuou por mais de 80 anos. É, portanto, um magnífico levantamento dos caminhos e descaminhos para uma vida longa.
Aprimorado por outros estudiosos,os resultados do estudo vem no livro "The Longevity Project". Extrai-se dele uma serie de mitos em torno do que faz as pessoas viverem mais.
Vamos a 10 deles:

1) PENSAMENTO POSITIVO REDUZ O STRESS:
dos participantes do estudo os extremamente otimistas viveram menos que os céticos e pessimistas. Explicação: as pessoas com uma postura mais relaxada em relação ao cotidiano, ao presente e ao futuro é o atalho para uma certeza: a de que nada de ruim há de acontecer. "as pessoas com essa abordagem, aparentemente saudável, não tomam precauções vitais", afirma Leslie Martin. "Fumam mais, bebem mais, têm hobbies mais arriscados e estão, portanto, sujeitas a graves acidentes de percurso".

2) MANTENHA-SE EM FORMA, FAÇA GINÁSTICA E VIVA MAIS:
O estudo mostrou que seguir regras do tipo "pode", "não pode" é ruim a médio prazo. O fundamental é fazer algo que produza satisfação a fim de tornar-se um hábito. Manter-se ativo a partir da metade da vida (cerca de 40 anos) é altamente positivo.

3) PERMANEÇA CASADO E GANHE ALGUNS ANOS:
Esta só serve para os homens. No estudo, os que estavam casados (mesmo que em segunda união) viveram mais. Mas esta regra não se aplicou às mulheres. Ou seja, para as mulheres divorciar-se é menos prejudicial que para os homens.

4) TENHA HOBBIES COMO JARDINAGEM E CULINÁRIA:
É fato que se este hobbiess não fazem mal, certamente não alteram em nada uma saúde melhor ou uma vida mais longa.O fato é que qualquer coisa que dê prazer, e se faça com alguma regularidade e em grupo, é positivo.

5) NÃO TRABALHE TÃO DURO TENTE RELAXAR:
Esqueça! O trabalho é benéfico sempre.Mas, não adianta trabalhar duro apenas, é preciso estar comprometido. Fazendo o que se gosta, têm-se menos estresse.

6) PREOCUPAÇÃO FAZ MAL Á SAÚDE:
Outra conversa fiada! Os estudiosos disseram que uma dose de preocupação faz bem porque nos deixa alertas, atentos e prudentes. Os preocupados cuidam melhor da saúde, tem hábitos mais saudáveis, relações felizes e dose extra de serotonina no cérebro.

7) PESSOAS RELIGIOSAS VIVEM MAIS:
Bem, o fato é que rezar faz a diferença, mas não por questões sagradas. O que vale mesmo é ir à igreja, fazer parte da comunidade, estar com os amigos. De modo que, rezar assistindo ao culto na televisão, solitário, não assegura tempo de vida extra.

8) SE SEU FILHO É MUITO SÉRIO, FAÇA-O SER MAIS ESPONTÂNEO E ALEGRE:
Uma criança que cresce com excesso de otimismo acaba desatenta a riscos.Procure ajudar seu filho a tomar decisões cuidadosas (que nem sempre se pensam em estados de euforia). Saber minimizar riscos é uma habilidade importante. O bom humor é uma habilidade que produz efeitos consideráveis - mas a excelência reside em rir de si mesmo.

9)SENTIR-SE AMADO É O CAMINHO PARA BEM-ESTAR:
O quanto você é querido não influencia em nada sua expectativa de vida.Ter o apoio de alguém em momentos difíceis, ser aceito, claro, é maravilhoso, mas não vai fazer você morrer mais tarde. A sugestão dos estudiosos é outra: cuide de seus amigos muito mais do que ser cuidado por eles. O nome do jogo é altruísmo, por que melhora nossa sensação de felicidade e aumenta nossa qualidade de vida (produz serotonina).

10)OS BONS MORREM CEDO, OS MAUS MORREM TARDE:
Não há evidências, no estudo, quanto a isso. Ao contrário, salvo exceções, os bons, capazes de discernir o que é errado, moldam melhor seus destinos, levam uma vida com mais dignidade que os faz dormir bem e viver mais.Os estudos afirmam que "os maus morrem mais cedo e os bons vivem melhor".

domingo, 12 de junho de 2011

Congresso de RH do Interior Paulista - 10 e 11/06

Gente, o ICongresso de RH do interior paulista, organizado pela moraes cursos foi um sucesso absoluto! Ceerca de 2000 pesssoas em mais de 60 palestras! Gente bacana, palestras de alta qualidade, uma organização impecável e super profissional. Show!
Quem desejar o material de minha palestra sobre mapeamento de competências, é só pegar lá no meu site www.LDelaroli.com.br

Beijão

domingo, 5 de junho de 2011

Qualidade de vida começa no trabalho


Compartilho outro interessante artigo da Você SA , de maio. Desta vez do professor da EAESP-FGV, Luiz Carlos Cabrera.

"Vamos supor que você durma oito horas e que esteja acordado durante as 16 restantes. Faça uma conta rápida: desse período em que fica acordado, quanto tempo você passa no trabalho? Provavelmente sua resposta vai ficar dentro da média nacional, que está entre 65% e 70% do tempo. Porém, quando falamos em qualidade de vida muitas vezes desconsideramos o expediente diário. E isso é um tremendo engano. A qualidade de vida começa na empresa. Se você trabalha num bom ambiente, se existe camaradagem, se os valores da companhia são compatíveis com os seus e se suas chefia é inspiradora, você tem tudo pra sentir-se realizado. No mundo real, esses itens são difíceis de obter. Mas o esforço para construir melhores relações profissionais tem efeito enorme na qualidade "total" de vida.
Não existe mais o antigo aforismo "Não misturo a minha vida particular com a profissional". Impossível separar as duas dimensões. O pior sintoma da má qualidade de vida aparece quando se pronuncia a frase "Pessoalmente, eu não faria isso, mas como sou empregado tenho de fazer". Aí, você quebra sua integridade, o que é absolutamente inaceitável. Então, se a vida é uma só e 70% dela você passa no trabalho, precisa cuidar para que esse período lhe proporcione bem-estar. Caso contrário, será muito difícil tirar o atraso e resgatar o equilíbrio nos 30% que restam.
Alguns hábitos podem melhorar a qualidade de vida no trabalho. Por exemplo, sempre que puder, ensine. Compartilhar conhecimento é um ato nobre, que aproxima as pessoas. Em segundo lugar, elogie. Refiro-me ao elogio verdadeiro, sincero, que diz ao outro que você admirou o que ele fez. Em terceiro, ouça ativamente. Isso significa ouvir com interesse, olhar nos olhos e completar as frases de quem fala com você. Por último, perdoe. Esse é o ato mais difícil, mas o de maior impacto na sua vida e na dos que o cercam. Perdoar exige muita maturidade, mas cria uma energia ao seu redor que garante a qualidade de vida por muito tempo. Vamos melhorar a nossa qualidade de vida e dos que nos cercam? Não é tão complicado e ainda sobram 30% do tempo para ir à academia, namorar e passear com os amigos.


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Gênios Intratáveis - o mundo não tem pena nem sente falta dos grosseirões


Na coluna da consultora de etiqueta empresarial, Célia Leão, na Você SA de maio, o título acima trata sobre os executivos grosseirões de hoje.
A consultora traz o comentário ouvido, em um seminário para secretárias executivas, de uma participante "a grande maioria dos executivos de hoje tem comportamento bipolar. Ora são polidos, ora agem como loucos descontrolados. E, pior, eles não se dão conta do problema que têm".

Célia diz, "achei o comentário interessante e preocupante. O distúrbio bipolar é uma disfunção séria, que precisa ser tratada por um médico. Ele faz sofrer quem tem o distúrbio e igualmente quem tem de conviver com o doente.
Quando o problema é uma questão de saúde, o comportamento alterado, sem controle e pouco polido, pode ser medicado e tratado. Quando a questão é de comportamento
- eu, Lucimar, digo "arrogância"- o tratamento é mais complicado. Isso porque exige uma revisão de conduta. O profissional de comportamento bipolar se acha acima das regras, é capaz de atitudes grosseiras e descontroladas - e não aceita feedback, pois ele acha tudo isso normal. Conviver com alguém assim é muito irritante e cansativo."

Eu acrescento minhas reflexões. Como saber se seu chefe, ou a pessoa com quem você lida, é mesmo bipolar ou se faz de louco? Fácil! Se tratar-se de um portador de transtorno bipolar, certamente terá seus comportamentos independente de hierarquia ou status de seu interlocutor. Ou seja, ele é capaz de se destemperar com seu chefe, com um acionista ou mesmo com o CEO da empresa sua principal cliente. Mas, se os achaques da pessoa só são para àqueles que ele julga ter poder ou ser "melhor", aí, é nítido que se trata de um arrogante, mal educado.
Continuo minhas reflexões: por que alguém se julga no direito de ser "bipolar" e não aceita os feedbacks recebidos, não se desculpa e na verdade, nem se mostra interessado neste assunto? Por que grande parte das organizações continua premiando os líderes por seus resultados numéricos, suas façanhas quantitativas em detrimento de seu comportamento para com os colegas, subordinados e fornecedores. Fingem não ver a que custo esses chefes conseguem seus resultados. Desde que os resultados venham.
Quando as organizações prezam de fato, pelos valores que apregoam, chefes tiranos e grosseirões não se criam. Comportamentos desrespeitosos não são aceitáveis e se persistem, apesar dos feedbacks, estas pessoas são desligadas.

Então, para os profissionais que são expostos diariamente, a custo de sua saúde física, psicológica e espiritual, a estes "vampiros energéticos"; deixo aqui uma sugestão: analisem com calma se a organização em que estão não são "coniventes" com estes comportamentos das lideranças. Por que, se forem, você se livra de um e outro vem em seguida, por que você não está numa empresa que de fato zela pelo clima no trabalho. Mas, se tratar-se apenas de um caso isolado, busque maneiras de proteger-se ou denunciar, pois certamente, mais cedo ou mais tarde, a carreira deste tipo de pessoa não decolará. Enquanto isso, muita calma e resiliência por que já tive esta experiência e posso dizer com todas as letras que não é nem um pouco fácil.