terça-feira, 30 de agosto de 2011

Exercite seu cérebro


PENSE LATERALMENTE:
O "pensamento lateral" é uma técnica semelhante ao movimento do cavalo no jogo de xadrez. Para resolver os problemas abaixo, você deve abordá-lo a partir de um ângulo diferente. Descarte soluções óbvias, deixe para trás o raciocínio convencional e abandone os preconceitos. A resposta está bem ao seu alcance.

1) Tracejando: com apenas um traço da caneta, transforme os quatro algarismos abaixo em um número de apenas um algarismo. O I I O

2) Rivalidade entre irmãos: Os gêmeos Rômulo e Remo estão sempre brigando. A mãe os colocou de castigo, de pé sobre uma mesma folha de jornal, de tal modo que eles podem se ver, com alguma dificuldade, mas não podem se tocar. Com isso é possível?

sábado, 27 de agosto de 2011

A escrita revela sua personalidade


Recentemente foi noticiado que um estado dos EUA, a partir de 2012, não mais obrigará os alunos a aprenderem a escrever com letra cursiva, apenas as letras tipográficas, uma vez que entenderam que daqui pra frente, ninguém mais quase escreverá à mão, mas sim teclará.
Não emitirei nenhum juízo de valor acerca disso. Não tenho todos os elementos para julgar, mas quero deixar aqui um pouco da ciência da Grafologia, sua importância e aplicação.

Em 1998 fiz o curso básico de Grafologia, com o profº Paulo Sérgio de Camargo, autor do livro que dá título a este post, publicado pelo Centro Editor de Psicologia Aplicada (CEPA), do qual passo as informações a seguir.

"O ato de escrever é uma resposta inconsciente a impulsos cerebrais, portanto, pode-se afirmar com toda certeza que não existem duas escritas iguais.

A Grafologia pode ser definida como avaliação da personalidade e do caráter com base na escrita.

Como cada escrita é única, podemos através de métodos chegar a importantes dados a respeito da personalidade de quem escreveu determinado texto.

Dentre as inúmeras utilizações da grafologia podemos destacar:
1) Desenvolvimento Pessoal
2) Orientação Profissional e Educacional
3) Diagnósticos Médicos
4) Falsificações
5) Grafoterapia



A Grafologia não é uma ciência exata e visa a auxiliar o ser humano. É uma ciência nova, suas bases e princípios científicos foram estabelecidos no séc XX.

O primeiro livro sobre grafologia deveu-se ao médico italiano, professor da Universidade de Bolonha, CAMILLO BALDO (1555-1635), escrito em 1622.

Por volta de 1830, o abade Flandrin fundou a primeira escola de interpretação da escrita, a partir daí a grafologia não parou mais de evoluir.

Os primeiros passos da grafologia científica começaram com o abade francês JEAN-HIPPOLYTE MICHON (1806-18810), com seu livro "Les Mystères de l´écriture". A Sociedade Francesa de Grafologia, criada por ele, existe até os dias atuais, já comemorou seu centenário e foi considerada de"utilidade pública".

Porém foi com CRÉPIEUX-JAMIN (1858-1940) que a Grafologia ganha o rigor científico. Jamin criou um método confiável para se analisar uma escrita. A escola francesa é o primeiro grande passo para o reconhecimento da grafologia em todo mundo.

A Itália e a França são consideradas o berço da Grafologia.

Peierre Menard ( L´écriture el le subconscient, 1931) introduziu na grafologia os conceitos da psicanálise.

Estatisticamente os grafólogos levam quase total vantagem em qualquer tipo de estudo por amostragem (por exemplo: MMPI, Wartegg, HTP, Zulliger, Rorschac, etc).

Ania Teillard, discípula de Jung, cria um sistema de grafologia junguiana, na qual libido, intro-extroversão, pensamento, sentimento, intuição, sensação, complexos, histeria, anima-animus, passam a ter sua expressão gráfica analisada.



Raymond Trillat, criou um método bastante eficiente de grafologia (analisa quatro elementos, a letra, a palavra, a linha e a página).

O terceiro grande nome da grafologia até a metade do séc XX é o psicólogo MAX PULVER (1890-1953), considerado um dos maiores gênios da grafologia moderna.

A grafologia iniciou-se no Brasil em 1900, com o livro "A grafologia em medicina legal", do Dr. A.Costa Pinto.

Convém lembrar, que a despeito deste "robusto" histórico, a grafologia não é reconhecida como profissão em nosso país, apesar de ser matéria complementar na cadeira de psicologia na Alemanha e de fazer parte do currículo de diversas universidades européias e americanas.

Matando um pouco de sua curiosidade, os principais termos técnicos são:

CAMPO GRÁFICO - o espaço que se utiliza para escrever, por onde se move o grafismo.
TRAÇOS - é o caminho percorrido pelo lápis ou caneta em um único impulso.
ZONA INICIAL - é o ponto onde se inicia a letra
ZONA FINAL- é o ponto onde termina a letra
entre outros: Ovais, Perfil, Hastes, Laçadas...

O impulso gráfico sob o ponto de vista fisiológico pode seguir quatro direções principais:
MOVIMENTOS DESCENDENTE, ASCENDENTE, DA ESQUERDA PARA A DIREITA, DA DIREITA PARA A ESQUERDA.
Podem ser: retos, curvos, angulosos...

Por fim, para se realizar uma análise grafológica, são observados os principais aspectos gráficos da escrita:
ORDEM, disciplina social
DIMENSÃO, afirmação do indivíduo no ambiente em que vive
PRESSÃO, necessidade de mostrar energia
FORMA, determina a consciência reflexiva
VELOCIDADE, ligada a atividade e ritmo
INCLINAÇÃO,contato com o mundo
DIREÇÃO, vontade em ação

CONTINUIDADE, exprime a condução dos atos, sentimentos e ideias.


a Assertividade é o que?


Esta eu compartilho de calfaria@merkatus.com.br



"Dê a todas pessoas os seus ouvidos,
mas a poucos a sua voz."
Willian Shakespeare

_________________________________________________________
RESUMO:
"Você pode ser sempre você!
A liberdade do outro começa onde termina a sua.
Aprenda a falar dos seus sentimentos próprios, a falar de si.
Quando falamos de nós próprios podemas falar de como as palavras,
as ações dos outros nos impactam, sem julgar o outro.
Isto é assertividade, tão comentada e tão mal aplicada..."
_________________________________________________________

Hoje, fala-se e se usa a assertividade de uma forma indiscriminada e inapropriada.

Assertividade acabou virando uma desculpa para as pessoas "enfiarem o pé na jaca":

- "Você me desculpe, mas eu vou ser 'assertivo'!"
O próprio uso desta frase já mostra a não assertividade, pois se você é assertivo, não precisa pedir desculpas para expor o que quer que seja.

Há várias ocasiões, dificuldades e falta de repertório comportamental e atitudinal, que levam as pessoas a deixarem de ser assertivas:

- Elas não sabem trabalhar e se relacionar adequadamente com pessoas.

- Elas não se mostram por inteiro para os outros.

- Elas têm dificuldades de aceitar a diversidade de papéis, opiniões e sentimentos.

- Elas não expressam suas opiniões, desejos, expectativas, percepções, sentimentos e emoções.

- Elas querem manter controle sobre si ou sobre os outros, ou sobre si e os outros.

- Elas não sabem definir os seus limites, nem perceber os limites das outras pessoas.

- Elas têm medo, raiva, frustração, falta de esperança com as pessoas do seu relacionamento pessoal e profissional.

- Elas têm pena de si próprias e se colocam na defensiva.

Antes de falar sobre como ser assertivo, vamos dizer o que assertividade não é:

- Assertividade não é ser "sincero" com os outros.

- Assertividade não é você ter "pontos de vista sobre pessoas".

- Assertividade não é julgar os outros.

- Assertividade não é por para fora tudo o que você pensa.

- Assertividade não é você se mascarar ou se camuflar.

- Assertividade não é evitar conflitos e críticas.

Assertividade não é ser passivo, e aceitar os padrões de outrem, impostos de fora para dentro; nem tampouco ser agressivo, e emitir uma avalanche de impropriedades a quem você julgar atravessar os seus limites.

Um outro conceito, bastante misturado com a assertividade é o "feedback". Só para esclarecer e trazer um posicionamento claro:

Ser assertivo é não ser passivo, nem ser agressivo, ou quaisquer combinações possíveis destes dois comportamentos não apropriados, pois podem conduzir você a momentos indesejados, para você e para quem o acompanha, produzindo uma baixa crescente na sua auto-estima.
Chamar alguma coisa de "feedback", não faz disso um "feedback"; se ele contém um julgamento, é uma crítica.

"Feedback" refere-se a observações, jamais julgamentos ou críticas."
Esta frase está no livro "REAL COACHING AND FEEDBACK - How To Help People Improve Their Performance", de J. K. Smart, Pearson Education, 2003.

Assertividade é:

- viver e usufruir os seus direitos;

- reconhecer e expressar os seus sentimentos e emoções;

- solicitar o que você quer;

- expressar os seus pontos de vista sobre assuntos, idéias, ideais, e conceitos;

de forma direta, com integridade, honestidade e respeito aos outros.

Assertividade é estar presente, por inteiro, sempre e, não só permitir, mas incentivar que as demais pessoas à sua volta também ajam de forma semelhante.

Uma pessoa assertiva é aquela que tanto reconhece como permite que as suas vozes internas sejam liberadas, com classe, pois, como constantemente liberadas, não há a repressão passada que provocaria o grito de hoje ou do futuro.

Ser assertivo é:

- fazer emergir o seu "eu",

- aceitar o seu "eu",

- expor o seu "eu" com altivez,

- fazer o seu "eu" ser visível e respeitado;

- criar uma parceria com você próprio.
Ser assertivo é deixar de ser perfeito, é aceitar e expor as suas falhas, as suas emoções e opiniões cruas e não "politicamente corretas", o seu lado humano incoerente, mas real.

Neste ponto há outro engano comum: opinião sobre os outros, frequentemente, é um julgamento. Já assertividade é falar de si, de suas emoções e sentimentos. Leia os artigos:

O JUÍZO DE VALOR E A ACEITAÇÃO DO PRÓXIMO

O "FEEDBACK" E A ACEITAÇÃO DO PRÓXIMO
Quando você conseguir essa sua parceria consigo mesmo, essa parceria conduz a que o mandamento

"Ama o próximo como a ti mesmo."
deixe de ser um mandamento, e passe a ser a constatação de que os seus comportamentos e as suas atitudes constroem:

"Você aceita e ama o seu próximo na mesma e exata medida que aceita e ama a si."
E para esta construção, não há um início, nem um final; o todo se forma pela sua vontade, por pequenas aproximações sucessivas, ao longo da sua vida.

Com a assertividade não há, definitivamente, a "degustação de sapos". Para conhecer algumas técnicas de assertividade leia:

A ARTE DE NÃO ENGOLIR SAPOS
Depois das técnicas práticas da assertividade apresentadas nesse Boletim acima só resta dizer que toda e qualquer a pessoa que:

- ou trabalha com público,
- ou vive em família ou comunidade,
- ou se relaciona com pessoas,
necessita exercer a assertividade.

Você se enquadra em alguma destas condições?

Leia mais sobre o assunto:

AUTO-ESTIMA, ASSERTIVIDADE E RESILIÊNCIA
sobre como estes três conceitos estão entrelaçados.

Se você busca ser cada vez mais você, você precisa dar espaço para que as suas emoções e sentimentos surjam, sejam percebidas e assumidas por você. Leia:

SINTONIA COM VOCÊ.
Dificuldades em ser assertivo? A Merkatus pode ajudá-lo. por exemplo, faça o nosso curso à distância, pela Internet. Consulte nossos cursos na página inicial.

Ou nos contate diretamente, ou ainda leia a página PERGUNTAS E RESPOSTAS para maiores informações sobre nossos serviços:

Deus não está morto


Sempre apreciei demais a física quântica! Não sou nenhuma expert, é claro e nem acho que seja tema fácil. Tomei conhecimento da mesma ao cursar a cadeira de Psicologia Transpessoal, lá nos meados dos anos 80, na UGF, com a professora Eutália. De lá pra cá, alguns livros, mais uns estudos... somado a minha crença religiosa Espírita e o uso da Psicologia Junguiana, tenho aí minha fôrma , molde de crenças.
Lá pelo ano 2000, através do Robson Santarém e a daUnipaz, tive a oportunidade de conhecer e fazer um workshop com AMIT GOSWAMI, Ph.D. em física quântica pela Universidade de Calcutá, na Índia, conferencista, pesquisador e professor emérito do departamento de Física da Universidade de Oregon, EUA, que alia em seu trabalho o conhecimento das tradições místicas com seu amor pela exploração científica. Amit, tornou-se mundialmente conhecido ao participar e expor suas ideias no filme "Quem somos nós? (What the Bleep Do We Know!?).

Neste estarrecedor livro "Deus não está morto" - publicado pela Editora Aleph, que curiosamente ganhei de meu pai, que não entende nada de física quântica, mas que é um leitor compulsivo-de quem herdei esta mania abençoada - e gosta muito dos temas religiosos - "Amit recorre aos princípios científicos da física quântica para responder afirmativamente a uma das questões mais antigas, controversas e, para muitos, cruciais da história humana: Deus existe?

Mas qual é o Deus que a nova ciência está redescobrindo? O cristão, o hindu, o muçulmano, o judaico, o budista? Todos eles. E nenhuma deles.

Apesar de suas particularidades, as grandes religiões concordam, em essência, sobre a natureza de Deus sob três aspectos fundamentais: Deus é o agente da causação; há níveis da realidade bem mais sutis do que o nível material; há qualidades intrínsecas de Deus- o Amor é uma das principais - às quais as pessoas deveriam aspirar.

O Deus revelado pela ciência também contém esses três aspectos, mas, para prová-lo, Goswami apresenta dois tipos de evidências: as "assinaturas quânticas do divino" e os domínios sutis da realidade. Partindo dessa hipoótese quântica de Deus, todos os mistérios ainda não solucionados da biologia acabam sendo resolvidos, como a natureza e a origem da vida, as lacunas fósseis da evolução, os sentimentos e a consciência próprios dos seres vivos.

Como mensagem final, o autor confirma a nova ciência baseada em Deus como instrumento de recondução da ética e dos valores humanos ao centro de nossas vidas, e nos convida ao ativismo quântico: usar o poder transforador da física quântica para nossa transformação pessoal e para a transformação da sociedade sob a perspectiva da evolução coletiva do mundo"

Uau!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Garota que calou o mundo por 5 min.



Amigos, não será necessário qualquer comentário. A menina fala por si e à nossa consciência.

domingo, 21 de agosto de 2011

Pobreza Emburrece?


Este é o artigo do Gilberto Dimesntein publicado hoje em A Folha de SPaulo.

Para quem estuda o cérebro, a resposta da pergunta que está no título é sim: a pobreza emburrece.
Apenas metade da inteligência de um indivíduo pode ser explicada pela herança genética, segundo estudo divulgado neste mês pela Universidade de Edimburgo, que envolveu cientistas de diversos países. O restante da composição do QI vem do ambiente em que se vive e dos estímulos educacionais recebidos desde o berço. Simplificando: um Einstein nascido na miséria, sem apoio para aprender, até seria inteligente, mas dificilmente um gênio. Alguém com potencial de ter uma alta inteligência torna-se apenas mediano. É como se um músculo deixasse de ser desenvolvido.
Chegou-se a essa conclusão depois de testes laboratoriais com 3118 pessoas espalhadas pelo mundo. Imaginava-se que as forças externas seriam bem menores na formação do QI. Tradução: inteligência é uma habilidade que, em boa parte, se aprende, depende da família e das oportunidades na cidade.
É um ângulo interessante para ver a parceria, anunciada na quinta feira, entre a presidente Dilma Rousseff e os governadores da região sudeste de unificação de seus programas de complementação de renda para combater a pobreza, batizado de Brasil sem Miséria.
Menos miséria acarreta mais inteligência?

Tempo dos resilientes



Esta eu compartilho de Maurício Figueiredo (Psicólogo e Pedagogo, pós-graduado em Luto. Consultor em Recursos Humanos).

Mais do que ser competente, eficiente e eficaz, antever os problemas e ser proativo, hoje o diferencial do profissional é ser resiliente. Veja a razão e aprenda como desenvolver esta característica na vida pessoal e profissional.

Quase sempre me pego entre os encantos e devaneios do mundo de hoje, porém, nem sempre chego a uma conclusão. Ainda assim, tenho a convicção da grande dificuldade que o ser humano contemporâneo tem em lidar com suas frustrações.

Como sempre digo, pensar os problemas e as dificuldades tem sido uma tarefa fácil aos pensadores. No entanto, acredito na busca das soluções por meio da resiliência – uma difícil estratégia de equilíbrio.

A resiliência é um termo advindo da física e traz em sua essência a ideia de que uma estrutura elástica tem a capacidade de ser deformada ou esticada, voltando sempre a sua forma original. Para nós psicólogos, esta é a grande habilidade que o ser humano deve ter para administração de situações de conflitos e crises nos dias de hoje.

Alguém resiliente é capaz de passar por grandes momentos de dificuldade, tais como: traumas, situações estressantes, conflitos e crises dos mais diferentes tipos. O resiliente consegue sair destas situações positivamente transformado, como se tivesse atravessado o “inferno” e retornado de lá melhor estruturado.

É impressionante a quantidade de situações frustrantes e de conflitos que conseguimos administrar. Ser competente, eficiente e eficaz, antever os problemas e ser proativo são apenas algumas das características que, atualmente, são fundamentais para que sejamos bons profissionais. Mas, o que realmente tem sido um diferencial é a capacidade de resiliência que uma pessoa pode ter.

Mas talvez a complexidade em ser resiliente esteja nos elementos que a estruturam, muito mais do que na ação em si. Uma das principais características do resiliente é quanto a sua auto-estima, a qual não privilegia suas capacidades, mas a compreensão de suas limitações, fazendo com que exista um equilíbrio das forças, aliado a satisfação de suas próprias cobranças pessoais.

O desequilíbrio entre auto-estima e cobrança pessoal pode ser o grande desencadeador de conflitos, ou em alguns casos, até de patologias do psiquismo. Possivelmente a melhor estratégia para alcançar este equilíbrio seja a busca pela flexibilidade, não frente aos comportamentos do outro, mas sim a sua própria forma de agir no mundo.

Compreendendo isto como um fato, o passo seguinte é estabelecer relações humanas mais favoráveis, onde o dar e receber se torne natural e não apenas uma obrigação social ou mesmo uma estratégia formalizada. Ao entendermos que lidamos com pessoas e não com processos ou procedimentos, internalizamos outras possibilidades, as quais nos dão acesso a uma maior gama de ações na solução dos conflitos.

Buscar um pensamento independente é a próxima instância após percebermos a ampliação do universo no qual estamos inseridos. Ao pensarmos em um contexto profissional, a quantidade de variáveis que surgirão ao adequarmos nossas relações humanas nos criará novos papéis e possibilidades, que se não nos permitirmos pensar, toda ação irá por terra. Confira abaixo algumas dicas para se manter resiliente:

1.Mantenha a mente aberta.
2.Não se esqueça de manter o bom humor, pois este ingrediente é o diferencial dos vencedores. Quem alimenta o ódio e o rancor, além de não alcançar seus objetivos, corre o risco de adoecer precocemente.
3.Busque perceber o tempo todo seus próprios sentimentos, pois desta maneira não será pego de surpresa por momentos incontroláveis. Aproveite e esteja atendo aos sentimentos das pessoas a sua volta, pois esta poderá ser sua “arma secreta” para evitar conflitos.
4. Mantenha-se sempre compromissado com a vida, vivendo plenamente seus planos e objetivos, podendo ressignificá-los a qualquer tempo, ou seja, refazer seus projetos.
Por fim acredito em três princípios básicos para a vida, os quais também servem aos resilientes:

1.Priorize-se – você em 1º lugar pode fazer bem ao mundo todo!
2.Recomece sempre – você sempre pode reescrever a sua própria história.
3.Nunca desista – sempre há uma saída.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Como se livrar do workaholismo



O workaholismo é uma realidade em nossas empresas. A sua prática é tão perversa quanto o alcoolismo ou qualquer outra forma de dependência ou vício alimentado social ou profissionalmente. Ele coloca em risco a saúde dos indivíduos, destrói casamento, desestabiliza o ambiente familiar, afeta e compromete a educação de filhos, provoca desconforto generalizado em organizações e, na maioria das vezes, não produz nenhuma satisfação. São homens que correm, com medo de si próprios e de seus problemas, quase sempre em nome de eficácia, da urgência das coisas, do poder e do sucesso. O preço que pagam é altíssimo. Siga as dicas e liberte-se desse vício:



1. Liberte-se de seu trabalho. O colaborador indispensável numa organização é aquele que tem consciência de que a empresa precisa dele, mas ele não depende dela.



2. Priorize suas atividades. Muitas das coisas que fazemos em nossa carreira não têm importância alguma. Elas são atos repetitivos e que não exigem nenhuma reflexão mais profunda ou elaborada. Agimos por impulsos e hábitos. Em outras palavras, passamos o dia matando baratas.



3. Não seja escravo do relógio. O tempo, apesar de sua importância, jamais deveria nos escravizar. Perseguimos as horas porque não sabemos usá-las bem. Quando o homem administra competentemente o seu tempo, ele sempre encontra espaço para executar outras coisas tão importantes quanto o trabalho. Como escreveu o estadista, inventor e empresário norte-americano bem-sucedido, Benjamin Franklin (1706-1790) ninguém deveria perder uma fração de segundo sequer, pois é do tempo que a vida é feita.



4. Aprenda a dizer não. Quando um profissional coloca em suas mãos mais do que elas são capazes de suportar, o caos se instala. Ninguém é capaz de viver por muito tempo sem um momento para renovação física, intelectual, social e espiritual. Aqui vale lembrar as sábias palavras de André Comte-Sponville, filósofo materialista, racionalista e humanista: “Desconfio dessa ideologia na moda, que só quer consenso e acordo em toda parte. No mais das vezes, isso não passa tapa-sexo para um poder que não ousa se mostrar ou assumir.”



5. Busque a espiritualidade, na forma pela qual consegue entendê-la. O homem que não cultiva a força do espírito é geralmente um indivíduo de caráter frágil, de sensibilidade duvidosa, de raízes sem profundidade e também sujeito as crises constantes de identidade. É alguém que vive mais para o mundo exterior e suas aparências do que para satisfazer a si próprio. É, em geral, um profissional com fachada de catedral e interior de choupana.



6. Procure ajuda externa. O workaholic é um homem doente, apesar de não o admitir. Sabe-se que o melhor caminho para a cura provém do cuidado de si mesmo; nenhum remédio pode substituir a decisão pessoal de pedir e aceitar ajuda. No início, especialmente, a direção e o aconselhamento de um profissional neutro e que inspire confiança têm importância decisiva.



Fonte: Artigo “Trabalhar faz bem, mas o excesso vicia e não é bom”. Autor: Gutemberg de Macêdo

domingo, 7 de agosto de 2011

Cuide do SEU planeta!


Muito se fala da importância de cuidarmos de nosso planetinha azul, a mãe Gaia. Claro, que isto é vital e inquestionável, mas e nosso planeta EU? Como posso querer fazer bem ao planeta, quando não me cuido e não me amo a mim mesma?
Então, veja estas dicas muito legais que compartilho do livro "Mulheres Reciclando a Alma, da Grão Editora, sobre os princípios da coleta seletiva à própria vida. Veja como se livras do lixo interno e go ahead!

DO METAL
decida que "chega de levar chumbo", dê "adeus a nervos de aço" e assuma de vez que "ninguém é de ferro".

DOS ORGÂNICOS
jogue fora os abacaxis que pediram que descascasse, os pepinos que jogaram em cima de você e os sapos que tentam fazê-la engolir.

DO PAPEL
Livre-se do ofício de "faz-tudo". Assuma o papel de protagonista da sua própria história.

DO VIDRO
Apague mágoas, que parecem cacos: não tem conserto, mas ferem por dentro.

DO PLÁSTICO:
Pare de sonhar com o corpinho da Barbie - e celebre a mulher real que você é!

Estudante brasileiro se globaliza


Saem do país anualmente 400 brasileiros para estudar em uma das 25 principais escolas de negócio do mundo. A estimativa feita para o jornal Valor Econômico, pelo diretor do IE Business School para o Brasil, João Villas, inclui a perspectiva de que este número deve aumentar ainda mais a partir deste ano. A própria IE Business School viu o nº de candidatos quase triplicar nos últimos dois anos.
Ainda de acordo com a publicação, a debandada dos estudantes é estimulada pelo câmbio favorável, além do interesse em adquirir uma experiência internacional e a busca por uma boa qualificação.


Fonte: Revista Ensino Superior

Pesquisa revela confiança na formação on line


A demanda por educação continuada parece estar mesmo em alta. Apenas nos 15 primeiros dias de 2011,a FGV online contabilizou 25 mil pessoas que concluiram algum curso com certificado na sua página da OCWC, consórcio mundial que reúne instituições de ensino superior e organizações de todo o mundo com objetivo de disponibilizar conteúdo por meio de cursos gratuitos. Pesquisa da Fundação com mais de 1 milhão de pessoas que já concluíram algum curso pelos sistema desde 2008, quando a FGV passou a integrar o consorcio, revela que 46% dos alunos procuraram os cursos para incrementar a sua formação e 43% gostariam de fazer um curso online totalmente pela internet. Os analistas são os que mais fazem cursos (32%), seguidos de professores e gerentes, ambos com 14%. Mais da metade (52%) já possuem graduação.
Fonte: Revista Ensino Superior.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

cuidados para atrair e reter talentos


esta eu compartilho da Revista Melhor Gestão de Pessoas, por Fernando Mnatovani

"Muito se fala em escassez de profissionais qualificados, inflação salarial, dificuldade em lidar com profissionais da geração Y, aceitação de contraproposta (problema criado pelas próprias empresas), além da dificuldade de identificar, atrair e reter talentos. E não se pode discordar de nenhum desses pontos.
Pouco se explora, no entanto, o fato de que é preciso entender profundamente o motivo que leva as pessoas a deixarem a organização a que pertencem.
Logo vem à cabeça a questão da remuneração, mas fatores mais relevantes para os profissionais como relação com o superior imediato e qualidade de vida são deixados à margem.
É fato que os Ys têm traumatizado empresas que já os veem com maus olhos. Os profissionais dessa geração prejudicam sua própria imagem por conta do alto grau de exigência em relação às empresas, mas falham gravemente na contrapartida.
Eles buscam evolução excessivamente rápida na carreira; por outro lado, não entendem que isso não é sustentável em uma empresa; almejam cargos mais importantes, mas não a responsabilidade que eles requerem; requisitam feedbacks constantes, mas apenas gostam de receber elogios e seu nível de comprometimento com a empresa é questionável.
Desconsiderados todos esses aspectos referentes aos Ys, também é importante analisar o outro lado e questionar se os gestores estão preparados para lidar com seus liderados, formar sucessores e efetivamente desenvolver pessoas. Também compete à gestão eficaz buscar profissionais compatíveis com os perfis que elas podem absorver e reter. O mercado mostra que os gestores também têm falhado em suas tarefas. Nos últimos 12 meses, os processos de seleção tornaram-se bem mais rigorosos e lentos. Ao mesmo tempo, é notório o número de reclamações dos profissionais insatisfeitos com seus atuais empregadores. Há, por exemplo, a falta de alinhamento de expectativas durante o processo de contratação.
Informações como problemas de clima organizacional, carga de trabalho e tarefas operacionais excessivas, para citar apenas algumas, não são reveladas. Em muitos casos, é possível observar a inexistência de diálogo e comunicação aberta entre líderes e equipe. Isso faz com que o critério de promoção não seja claro. São também comuns promessas de crescimentos, aumentos salariais, job rotation e treinamento. Não tão comuns é o cumprimento dessas promessas. Diante de tudo isso, a atração de profissionais qualificados fica cada vez mais complicada, mas ainda se olha pouco para a retenção. Quando o tema entra em pauta, pensa-se apenas ma questão financeira e raramente o papel dos líderes da empresa nesse processo é avaliado.
Será que temos as pessoas cerrtas nas cadeiras certas?
Aparentemente, está cada vez mais nítido que os gestores não têm cumprido seu papel, principalmente ao gerenciar expectativas dos profissionais sob sua gestão. Ao mesmo tempo que não há a comunicação de forma clara, percebe-se o receio na formação de sucessores, em contratar profissionais melhores do que eles próprios e, principalmente, em tomar ações que afetem as carreiras de seus liderados e de seus reportes no médio prazo e não apenas no seu bônus no fim do ano.



Venha compartilhar conosco suas impressões sobre esta matéria. Concorde, discorde, pergunte. Enfim, traga-nos sua opinião.
Visite nosso site www.LDelaroli.com.br lá temos ainda mais informações interessantes, além de apresentarmos nosso trabalho.