quinta-feira, 31 de março de 2011

I Congresso de RH do Interior Paulista


Olá amigos e amigas!
É com prazer que divulgo, em anexo, esta brilhante iniciativa da Moraes Cursos em patrocinar o I Congresso de RH do Interior paulista, que ocorrerá nos dias 10 e 11/06, em Ribeirão Preto. O tema, as plenárias e as paralelas estão muito bacanas. Estarei lá com o tema “Mapeamento de Competências”, conforme detalhado na programação. Será muito bom te rever lá!
Aproveitem para divulgar entre seus amigos. Já estava mais que na hora desta próspera região sediar seu próprio congresso.

Forte abraço!

www.LDelaroli.com.br

quarta-feira, 30 de março de 2011

Workshop ISO 10015

LinkedIn Groups
• Group: Profissionais de RH e de T&D
• Subject: Comunicado de Profissionais de RH e de T&D
Dia 15 de abril de 2011, das 8:30 às 17:30, será realizado em São Paulo, o Workshop: ISO 10015.
Informações e inscrições: kelly@cultcorp.com.br ou www.tgtreinamento.com.br
Posted By Sebastião Guimarães

sábado, 19 de março de 2011

A arte de Escutar


de Dora Porto, Master em Matrimônio e Família pelo ICF - Universidade de Navarra. Diretora do programa Protege tu Corazón Brasil (www.protegetucorazon.com.br.

Talvez vocês não se lembrem do tempo em que as cidades eram menores e as pessoas sempre tinham alguém par conversar. Era só chegar no beiral da janela, ou no portão, que logo havia uma vizinha, um conhecido, para bater um papo, para "jogar conversa fora".

É certo que também surgiam muitas fofocas e maledicências! Mas as pessoas tinham com quem falar. As famílias moravam mais perto umas das outras, havia um maior relacionamento com famílias extensas, e sempre havia uma "tia" que era aquele "bom ouvido", com quem podíamos nos queixar, desabafar e pensar na vida!

Hoje, devido à necessidade de segurança, levantamos altos muros, isolamo-nos dentro de nossas casas, comunicamo-nos muito mais virtualmente do que pessoalmente. Sem falar das distâncias e do trânsito, que impedem uma maior proximidade com nossos familiares e amigos.

Pois é! Mas não podemos cair nessa ladaínha de reclamações, nem de um saudosismo barato. Isto é uma constatação.

Muitas pessoas adoecem psicologicamente, por não terem com quem falar de seus problemas, seus sonhos, seus medos etc. Sem contar os idosos que, pela dificuldade de locomoção e a falta de independência, acabam abandonados em suas casas ou até nos asilos e hospitais.

O que fazer? Como solucionar este problema?

Precisamos reaprender a escutar, e isto pode começar dentro da nossas própria casa. Escutar os filhos, os pais, os amigos, pode ser uma prática bem interessante.

Aprender a escutar? Não basta ter ouvidos? Aí é que nos enganamos. Uma coisas é a nossa capacidade de ouvir, e outra, muito diferente, á a atitude de escuta.

Quem escuta deve estar disposto a compartilhar a intimidade do outro. A intimidade humana, diz Polaino Lorente, no seu livro A arte de escutar, não se satisfaz a si própria no seu hermetismo. A intimidade da pessoa tem necessidade de ser compartilhada.

E o que abriga nossa intimidade? "Abrigar as nossas decisões, interesses e motivações; o que a pessoa percebe, sente, pensa, recorda, projeta e faz; as consequencias de tudo isto; as intenções que a animaram e as frustrações que sobrevieram; os resíduos que vão tecendo a sua evolução biográfica com seus acertos e desacertos, êxitos, fracassos, alegrias e tristezas".

Isto quer dizerque temos um mundo interior rico e complexo, normalmente blindado para estranhos. Mas é nesse mundo onde nascem nossos ideiais, de onde brotam nossas ideias e, se não o abrirmos para alguém, muitas vezes esses projetos acabam por não se realizar.

O fenômeno das redes sociais é uma realidade onde as pessoas compartilham, têm necessidade de saírem de si mesmas, de contar o que fazem, de dividir alegrias, de trocar informações, contatos e tudo o mais.

Esta nova forma de comunicação virtual é boa, é necessária, mas não substitui a presença física de uma pessoa com um ouvido atento, com uma vontade decidida de penetrar dentro do que é possível, na intimidade do outro para oferecer um estímulo, uma palavra de ânimo, uma ideia, um conselho, um consolo e, muitas vezes, um silêncio eloquente e respeitoso, cheio de carinho.

Nós brasileiros, ao contrário de muitos outros povos mais fechados, temos essa qualidade de "pôr para fora" aquilo que pensamos, sentimos, fizemos. Aliás, às vezes até demais e com a pessoa errada. Pois constatamos diariamente que quem não tem com quem falar, fala com qualquer um, e isto não satisfaz sua necessidade interior.

Afirma o autor citado que a própria intimidade só consegue a sua posse definitiva e a sua plenitude quando compartilhada com o outro. É tão imperiosa a necessidade humana de falar que, na ausência do outro a quem dirigir a palavra, a pessoa não resiste ao seu murmúrio interior e fala consigo própria. É falar ou arrebentar!

Por isso essa necessidade crucial do diálogo. Precisamos que nos escutem porque se alguém nos entende, acabamos por nos entender a nós mesmos. É natural que sem a fala não pode existir o diálogo. Mas sem alguém que escute, também não.

Podemos, se quisermos, treinar esta atitude de escuta. Quando um filho, ou a(o) esposa(o) se aproximar, contenha-se! Acolha com o olhar, com a postura (desligando a TV, fechando o jornal, ou desligando o celular) e dê um tempo para que aquela intimidade, muitas vezes sofrida, solte-se e encontre em você esta deliciosa e necessária acolhida!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Brasil é o único entre os emergentes sem universidades 'top'


VAGUINALDO MARINHEIRO, DE LONDRES

O Brasil avança na economia, mas tem um longo caminho a percorrer na educação. O país é o único dos BRICs a não ter nenhuma instituição de ensino superior entre as cem mais bem avaliadas por acadêmicos no mundo todo.
Brasil fica no 88º lugar em ranking da Unesco
É o que mostra o novo ranking divulgado nesta quinta-feira pela THE (Times Higher Education), principal referência no campo das avaliações de universidades no mundo, que é baseada em Londres.
A Rússia aparece com a Universidade Lomonosov, de Moscou, na 33ª posição. A China tem cinco universidades no ranking (duas em Hong Kong e uma em Taiwan). A melhor é a Tsinghua, de Pequim, no 35º lugar. O Instituto Indiano de Ciência está na 91ª colocação.
Foram ouvidos 13.388 acadêmicos de 131 países para chegar à lista das universidades com melhor reputação
São estudiosos com, em média, mais de 16 anos de trabalho em instituições de ensino superior e 50 trabalhos científicos publicados.
Na liderança, mais uma vez, aparece a americana Harvard, que também lidera o ranking geral da THE divulgado em setembro de 2010 e que a Folha publicou com exclusividade no Brasil.
A diferença entre os rankings é que o geral leva em conta 13 critérios --relação estudante/professor, quantidades de alunos e professores estrangeiros, número de trabalhos científicos publicados, ênfase em pesquisa etc.
O índice de reputação, divulgado pela primeira vez pela THE, considera apenas a imagem que as instituições têm entre os acadêmicos.
Foi pedido que apontassem, entre mais de 6.000, até dez universidades como as melhores do mundo em seus campos específicos.
HARVARD
Os Estados Unidos são o grande destaque, com sete universidades entre as dez primeiras e 45 entre as cem.
Em seguida vem o Reino Unido, com duas entre as dez primeiras (Oxford e Cambridge) e 12 no total.
A surpresa é a Universidade de Tóquio, que aparece na oitava posição. No ranking geral, ela está no 26º lugar.
A Rússia também se destaca. A Lomonosov, em Moscou, é a 33ª com melhor reputação, apesar de nem constar do ranking geral da THE.
Com mais de 50 mil alunos, tem 11 ganhadores do Nobel e investe dinheiro público e privado em pesquisas.
Segundos especialistas, é justamente a falta de investimento em pesquisa que deixa as universidades brasileiras fora desses rankings.
Phil Baty, um dos responsáveis pelo estudo, diz que os rankings baseados em critérios objetivos são muito importantes, mas defende também os de reputação.
"Neste momento em que há uma grande disputa global pelo mercado de alunos e professores, uma boa reputação no meio acadêmico é crucial", afirma Baty.
Fora o Reino Unido, a Europa não aparece bem no ranking. A universidade suíça mais bem colocada está em 24º lugar. A alemã, em 48º. Nenhuma francesa está entre as 50 primeiras.
Itália, Espanha e Portugal não figuram no ranking.
VEJA O RANKING COMPLETO
Ranking Instituição País
1 Universidade Harvard EUA
2 Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) EUA
3 Universidade de Cambridge Reino Unido
4 Universidade da Califórnia, Berkeley EUA
5 Universidade Stanford EUA
6 Universidade de Oxford Reino Unido
7 Universidade Princeton EUA
8 Universidade de Tóquio Japão
9 Universidade Yale EUA
10 Instituto de Tecnologia da Califórnia EUA
11 Imperial College de Londres Reino Unido
12 Universidade da Califórnia, Los Angeles EUA
13 Universidade de Michigan EUA
14 Universidade Johns Hopkins EUA
15 Universidade de Chicago EUA
16 Universidade Cornell EUA
17 Universidade de Toronto Canadá
18 Universidade de Kyoto Japão
19 Universidade College London Reino Unido
19 Universidade de Massachusetts EUA
21 Universidade de Illinois em Urbana-Champaign EUA
22 Universidade da Pensilvânia EUA
23 Universidade Colúmbia EUA
24 Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, em Zurique Suíça
25 Universidade de Wisconsin EUA
26 Universidade de Washington EUA
27 Universidade Nacional de Cingapura Cingapura
28 Universidade Carnegie Mellon EUA
29 Universidade McGill Canadá
30 Universidade da Califórnia, em San Diego EUA
31 Universidade da Colúmbia Britânica Canadá
31 Universidade do Texas, em Austin EUA
33 Universidade Lomonosov, em Moscou Rússia
34 Universidade da Califórnia, em San Francisco EUA
35 Universidade Tsinghua China
36 Universidade Duke EUA
37 London School of Economics and Political Science Reino Unido
38 Universidade da Califórnia, em Davis EUA
39 Instituto de Tecnologia da Geórgia EUA
40 Universidade Northwestern EUA
41 Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill EUA
42 Universidade de Hong Kong Hong Kong**
43 Universidade de Pequim China
43 Universidade de Minnesota EUA
45 Universidade de Edinburgo Reino Unido
45 Universidade de Melbourne Austrália
47 Universidade Purdue EUA
48 Universidade de Munique Alemanha
49 Universidade de Tecnologia de Delft Holanda
50 Universidade Osaka Japão
51-60* Universidade Nacional Australiana Austrália
Instituto Karolinska Suécia
Universidade de Nova York EUA
Universidade Estadual de Ohio EUA
Universidade Nacional de Seul Coreia do Sul
Universidade Tohoku Japão
Instituto Tecnológico de Tóquio Japão
Universidade da Califórnia, Santa Bárbara EUA
Universidade de Pittsburgh EUA
Universidade de Sydney Austrália
61-70 Universidade Boston EUA
Escola Politécnica França
King's College de Londres Reino Unido
Universidade Estadual da Pensilvânia EUA
Universidade Técnica de Munique Alemanha
Universidade da Flórida EUA
Universidade de Manchester Reino Unido
Universidade de Maryland, College Park EUA
Universidade de Zurique Suíça
Universidade Uppsala Suécia
71-80 Escola Politécnica Federal de Lausanne Suíça
Universidade Humboldt de Berlim Alemanha
Universidade Lund Suécia
Universidade Estadual de Michigan EUA
Universidade Estadual de Nova Jersey, Rutgers EUA
Universidade do Arizona EUA
Universidade do Colorado EUA
Universidade do Sul da Califórnia EUA
Universidade Utrecht Holanda
Universidade Washington, Saint Louis EUA
81-90 Universidade Católica de Leuven Bélgica
Universidade Indiana EUA
Universidade Leiden Holanda
Universidade National de Taiwan Taiwan*
Universidade Ruprecht Karl de Heidelberg Alemanha
Universidade Texas A&M EUA
Universidade de Amsterdã Holanda
Universidade de Bristol Reino Unido
Universidade de Leeds Reino Unido
Universidade de Queensland Austrália
91-100 Universidade Hong Kong de Ciência e Tecnologia Hong Kong**
Instituto Indiano de Ciência Índia
Instituto de Ciência e Tecnologia Avançada da Coreia Coreia do Sul
London School de Higiene e Medicina Tropical Reino Unido
Universidade Tecnológica de Nanyang Cingapura
Universidade de Helsinque Finlândia
Universidade de Paris, Pantheon-Sorbonne França
Universidade de Sheffield Reino Unido
Universidade de Viena Áustria
Universidade de Waterloo Canadá
Fonte: Times Higher Education
* A partir da 51ª posição, como as diferenças são pequenas, os autores do ranking decidiram agrupar as universidades em grupos de 10, listados em ordem alfabética
** Hong Kong é uma região administrativa especial da China
* Taiwan é, oficialmente, uma província da China embora funcione de fato como entidade política autônoma

segunda-feira, 7 de março de 2011

Abraço Grátis / Free Hugs Campaign - RJ - Brazil



Terapia do Abraço

O que faz você, por exemplo quando está com dor de cabeça? Ou quando está chateado?
Será que existe algum remédio para aliviar a maioria dos problemas físicos e emocionais?

Pois é, durante muito tempo estivemos a procura de alguma coisa que nos rejuvenescesse, que prolongasse o nosso bom humor, que nos protegesse contra as doenças, que curasse nossa depressão, que nos aliviasse de nosso estresse, que nos fizesse chegar próximo daquele com quem brigamos.
Sim, alguma coisa que fortalecesse nossos laços e que inclusive nos ajudasse a adormecer tranqüilos.
Encontramos!

O remédio havia sido descoberto e já estava a nossa disposição.
E continua ao alcance de nossas mãos.
O mais impressionante de tudo é que, ainda por cima, não nos custa nada. Aliás, custa sim, custa um pouco de vontade de perdoar.

É o ABRAÇO!

O abraço é milagroso.
É medicina realmente muito forte.
O abraço como sinal de afetividade, de carinho e de perdão pode nos ajudar a viver mais tempo, proteger-nos contra doenças, curar a depressão e fortificar os laços familiares.

O abraço é excelente tônico!

Hoje sabemos que a pessoa deprimida é bem mais suscetível a doenças.
O abraço diminui a depressão e revigora o sistema imunológico da pessoa. O abraço injeta nova vida nos corpos cansados e fatigados, e a pessoa abraçada se sente muito mais jovem e vibrante.

O abraço aumenta significativamente a hemoglobina na pessoa tocada.

Para lembrar, hemoglobina é aquela parte do sangue que transporta o oxigênio para os órgãos mais vitais do nosso corpo, inclusive o cérebro e o coração.

O uso regular do abraço, por isso tudo, prolonga a vida, sara a depressão e estimula a vontade de viver, crescer e progredir.

Sabe quantos abraços você precisa dar por dia?


8... para manter-se vivo.


E o mais bonito, é que este remédio não tem contra indicações e não há maneira de dá-lo sem recebê-lo de volta!

Um abraço,

FonteMensagens e Poemas
http://mensagensepoemas.uol.com.br/abraco/terapia-do-abraco-2.html

Ninguém ganha o Oscar sozinho



Eu estava descendo a Main Street na Park City, em Utah, durante o Sundance Film Festival com minha amiga Allison, uma diretora de elenco que parecia conhecer todo mundo. Em um determinado momento, nós paramos para cumprimentar um ator que estava decepcionado com a aceitação que ele estava tendo no Festival. "Quem realmente faz os filmes são os atores", contou-me. "O roteiro é apenas o preto e branco de uma página. É o ator quem dá vida às palavras".
Mais tarde, nos deparamos com outro amigo de Allison, um roteirista que estava com um filme no mesmo festival. Ele também estava insatisfeito e o papo foi igual ao que tivemos pouco antes com o ator. "Um filme é criado por quem o escreve", disse ele. "É o roteirista que inventa a história, ele é o responsável pelo filme". Nós não falamos com diretores durante a caminhada, mas tenho certeza de que, se tivéssemos encontrado um, teríamos ouvido que os filmes são mais influenciados pela voz criativa do diretor.
A caminhada foi na Main Street durante o Sundance, mas poderia muito bem ter sido no corredor de alguma empresa, em um dia comum.
Quem é responsável – e deve receber a maior parte dos créditos – por um produto ou serviço que traz altos resultados? A equipe que o desenvolve? As pessoas que o negociaram? Os profissionais que o venderam? Os representantes que conquistaram a confiança dos clientes? A equipe de executivos que traçou as estratégias?
Nem todas as pessoas na equipe têm o mesmo valor, certo? Pense em uma equipe esportiva: há estrelas – que recebem milhões – e há os outros jogadores, que têm menos destaque. É simplesmente oferta e demanda: algumas pessoas são mais facilmente substituíveis que outras.
Então, logicamente, nós teríamos que dizer que os mais bem pagos, mais visados, "mais insubstituíveis" são os responsáveis pelo sucesso do produto ou serviço. Até nós olharmos para a lista de indicados ao Oscar em 2010.
O que é mais interessante na lista não são os filmes indicados ao prêmio principal. O que mais interessa é a quais outras categorias os vencedores como Melhor Filme foram indicados.
Cisne Negro, indicado a Melhor Filme, por exemplo, também foi indicado na categoria de Melhor Diretor, Atriz Principal, Fotografia e Montagem.
Outro indicado a melhor filme, O Lutador, também foi indicado em Roteiro Original, Melhor Diretor, Montagem, Ator Coadjuvante e duas indicações para Atriz Coadjuvante.
A Origem também foi indicado em Roteiro Original, Direção de Arte, Fotografia, Trilha Sonora Original, Edição de Som, Mixagem de Som e Efeitos Especiais.
O Discurso do Rei foi indicado a um total de onze outras categorias, além da principal. Bravura Indômita recebeu nove indicações. A Rede Social recebeu sete.
E, talvez mais significativas, quantas produções indicadas ao prêmio de Melhor Filme não tiveram indicações em outras categorias? Nenhuma. Na verdade, para conseguir uma indicação ao prêmio principal, é preciso ser indicado a melhor em três outras categorias.
Em outras palavras, um filme só é considerado bom quando todas as várias partes que o compõem são, independente e colaborativamente, boas. Nunca é somente o talento de uma única pessoa ou equipe, mesmo quando aquela pessoa é Mark Wahlberg, Natalie Portman, ou um dos irmãos Coen.
No total, os dez que disputam o prêmio de Melhor Filme foram indicados a cinco prêmios de direção, nove de roteiro, 15 de atuação e 29 outros, como montagem, mixagem de som, fotografia e direção de arte.
É improvável que todas essas produções tivessem sido indicadas a Melhor Filme – e muito mais improvável que vencessem – se não fosse o trabalho brilhante feito pelas equipes e pessoas que nós raramente vemos e quase nunca a reconhecemos. Nós, provavelmente, não sabemos o que a maioria delas faz.
O artigo de Peter Bregman também está na revista Administradores nº 2
Quase sempre é um equívoco destacar um indivíduo, um papel ou uma única equipe como responsável pelo sucesso de uma empresa quando existe todo um grupo que contribuiu. Cada um daqueles com quem falamos em Sundance poderia estar correto ao achar que não estava recebendo o devido crédito pelo que fez. Mas eles também estavam todos errados ao acharem que eles mereciam todo o crédito.
Os melhores produtores entendem isso. Eu conversei com um importante produtor e ele me disse que o mundo do cinema dá mais evidência aos diretores porque, do ponto de vista das Relações Públicas, isso ajuda a dar um foco ao filme. Como o nome fantasia de uma companhia. Mas, disse ele, colocar todo o foco em um bom diretor ou um ator famosos, definitivamente, não é o caminho para fazer um bom filme. Você viu O Turista? Nem Johnny Depp ou Angelina Jolie podem salvar um filme ruim.
Os melhores líderes sabem disso - não se consagram apenas da boca para fora - eles realmente sabem que é verdade. E eles transmitem isso sendo humildes. Humildade não é apenas uma atitude, é uma habilidade. As pessoas mais eficazes são altamente confiáveis (elas sabem que agregam um valor significativo) e humildes (eles reconhecem o imenso valor adicionado por aqueles que os rodeiam). A habilidade é deixar que as pessoas ao redor saibam disso.
No fim da nossa caminhada, eu me virei para a minha amiga Allison e perguntei se ela não era a pessoa mais importante em um filme. Afinal, ela escolheu a maior parte das pessoas que fizeram sucesso.
"Ah, eu sou importante", disse ela. Depois acrescentou: "tão importante quanto todos os outros".
Nota do autor: nomes e alguns detalhes foram alterados
Peter Bregman - escreve uma coluna semanal chamada How We Work (Como nós trabalhamos), no site da Harvard Business Review norte-americana. Ele palestra, escreve e aconselha sobre como liderar e como viver. Ele é CEO da Bregman Partners Inc., empresa global de consultoria de gestão, e aconselha CEOs e suas equipes de líderes. Você pode se cadastrar para receber artigos dele. Bregman é autor de Point B: A Short Guide To Leading a Big Change (em português, Ponto B: um pequeno guia para liderar uma grande mudança) e de 18 Minutes: Find Your Focus, Master Distraction, and Get the Right Things Done (em português, Encontre seu foco, domine a distração e faça as coisas certas), que será lançado em setembro.

Peter pode ser encontrado em www.peterbregman.com ou no Twitter @PeterBregman.
A versão original do artigo, em inglês, pode ser lida no site da FastCompany

Como fazer uma avaliação de desempenho justa e eficaz


Fonte: Artigo “Recomendações para uma avaliação de desempenho justa e eficaz”. Autor: Gutemberg B. de Macêdo


As empresas que geram, nutrem, desenvolvem, promovem e retêm os melhores talentos são aquelas que investem pesadamente na construção, manutenção e permanente atualização de um sistema de avaliação que contempla não apenas “the bottom line,” “Operações e Orçamentos”, mas também o desenvolvimento das pessoas em todos os sentidos, inclusive ético e moral. Se você deseja fazer uma avaliação justa e eficaz de seus colaboradores, observe as seguintes sugestões:

1. Antes de conduzir a avaliação, reúna o maior número possível de informações sobre o profissional e seu desempenho. Lembre-se que ele sabe mais do que você o que ele fez durante o ano. Portanto, vá preparado. Não improvise.

2. Nunca confie em sua memória. Registre em seu caderno de anotações aqueles acontecimentos que podem impactar sobre a avaliação de seus subordinados – negativa ou positivamente.

3. Não seja precipitado e amador em suas avaliações. Seja racional e nunca faça julgamento de valor ao empreender uma avaliação.

4. Nunca perca sua sensibilidade acerca dos sentimentos de seus colaboradores. Avalie-os sobre todos os ângulos.

5. Durante a avaliação, pergunte ao avaliado se gostaria de discutir um ponto específico de sua avaliação. Deixe-o falar livremente e sem nenhuma censura.

6. Se o avaliado não tem nenhuma crítica a respeito de seu próprio desempenho, aponte-as de maneira firme, porém civilizada. Mostre os dados, os gráficos, os erros que ele cometeu e que embasam as suas críticas construtivas.

7. Escute e observe o comportamento do avaliado. Essa postura lhe dará tempo para pensar e agir com segurança.

8. Ofereça recomendações para seu desenvolvimento pessoal – leitura, cursos específicos, aprendizado de novo idioma, mudança de postura, exposição perante a alta administração, etc.