domingo, 20 de novembro de 2011

O tempo é seu (2)

E se ele é seu, é você quem decide o que fazer. Portanto, o primeiro ponto é parar de reclamar daquilo que lhe falta. Essa história de estar trabalhando demais é verdade, ninguém duvida disso. A questão é: por que você permite isso? A resposta pode ser: porque estou vivendo para trabalhar. Então, a pergunta seguinte é: está valendo a pena? "Se a resposta for sim, então continue trabalhando, satisfeita e sem reclamar", orienta Brandão. Tempo é praticamente uma questão matemática. "Ele pode ser dividido entre trabalho, corpo ou condicionamento físico, contato com a família e amigos, espiritualidade", enumera André Barcaui, coordenador acadêmico da Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro (FGV-Rio). "Qual o percentual alocado em cada uma dessas áreas? Estamos satisfeitos com esse percentual? E cientes de que, matematicamente, o excesso de algum ponto pode levar a perda nos outros?", pergunta-se. Esses são pontos para uma reflexão individual. A ciência aumentou nossa expectativa de vida, mas quem vai decidir o que fazer com esse acréscimo somos nós. "A questão principal não deveria ser a gerência do tempo, mas a gerência de nós mesmos, finaliza Barcaui.

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