quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pesquisa com presidentes de empresas

Saíram os dados da 13ª edição da CEO Survey, levantamento feito pela PricewaterhouseCoopers (PwC), e divulgada no início deste ano, com cerca de 1,2 mil CEOs de 52 países que foram ouvidos pela consultoria acerca de suas expectativas sobre o RH e a Gestão de pessoas. 79% espera rever a forma como suas organizações gerenciam seu capital humano durante as mudanças advindas da crise econômica.
(...)"O nº de presidentes que apontaram a falta de capital humano qualificado como maior preocupação em relação a RH", corresponde a 54% na América Latina e 40% nos EUA.
Uma das perguntas feitas aos CEOs procurava saber quais as mudanças eles desejariam fazer em seus modelos de negócio. Resumidamente, as respostas foram: melhoria na gestão de risco; melhorar a resposta às novas necessidades dos clientes e melhorar a decisão de investimento; mudar a estratégia para a gestão de talentos. Apesar da crise, gestão de pessoas continua no topo da agenda. E qual a prioridade de RH na visão dos presidentes? O índice de maior resposta, gestão de mudança. Depois, T&D: não basta as pessoas certas nos lugares certos, é preciso tê-las com as competências certas.
Outra prioridade na agenda: mobilidade de talentos. Um outro estudo feito pela PwC, com 900 empresas globais, mostra que até 2020 aumentará em 50% o nº de profissionais que trabalharão fora de seus países de origem.
Mas nem tudo são problemas. Se o ritmo de expatriação tende a aumentar e se há um grande nº de jovens talentos (Y) entrando no mercado, há um possível casamento de interesses: o estudo sobre mobilidade de talentos da PwC revela que os Ys consideram o trabalho em outroas países como parte importante de seu desenvolvimento pessoal.
Os dados, baseados na expectativa de 4,2 mil profissionais entrevistados, mostram que 80% querem trabalhar no exterior; 70% esperam usar uma língua não nativa no trabalho; 94% desejam atuar profissionalmente além das fronteiras geográficas do seu país.
"Mas o gestor de RH tem de pensar que, em 2020, ele vai trabalhar com três gerações ao mesmo tempo em expatriação", alerta João LIns, sócio-consultor da PwC.

(baseada na matéria Ter muito o que cuidar, Revista Melhor Gestão de pessoas, julho 2010).

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