domingo, 18 de julho de 2010

A parte perdida - Retorno do Investimento em Capital Humano


Oi, gentemm ! Saudades! Faz tempo que não escrevo. Vida louca vida... viagens, empregada que se foi, parentes que chegaram, mestrado em atraso, enfim..
Trouxe um texto muito reflexivo do livro Retorno do Investimento em Capital Humano, do Jac Fitz-enz,PhD americano e fundador do renomado Saratoga Institute, da Califórnia -EUA, por seus dados e estudos sobre a produtividade de pessoal e práticas efetivas de RH em mais de 20 países.

"O termo Capital humano origonou-se com Theodore Schultz, um economista interessado nas situações precárias das nações subdesenvolvidas do mundo. Ele afirmou corretamente que os conceitos econômicos tradicionais não tratavam desses problema. Sua alegação era de que a melhora do bem-estar dos pobres não dependia da terra, dos equipamentos ou da energia, mas do conhecimento. Ele denominou esse aspecto qualitativo de "capital humano" econômico". Schultz, recebeu o Prêmio Nobel em 1979.(...)
A grande ironia é que o único componente econômico que pode agregar valor em uma organização em seu próprio termo é aquele que é o mais difícil de ser avaliado. Ele é o componente humano - claramente o ativo mais difícil de se gerir.(...) No entanto, as pessoas são o único elemento dotado do potencial inerente de gerar valor. Todas as outras variáveis - dinheiro em espécie e o seu primo, o crédito, materiais, instalações e equipamentos e energia -não oferecem coisa alguma, salvo seus potenciais inertes. Pela sua natureza, eles não agregam nada, e não são capazes de agregar coisa alguma até que um ser humano, seja ele um operário da mais baixa qualificação, o mais criativo profissional liberal ou um alto executivo, promova a utilização desse potencial, colocando-o em operação. A boa notícia é que é possível medir o valor agregado pelo capital humano. Na verdade, isso já está ocorrendo desde o início dos anos 90 em vários países.(...)
Visto de uma perspectiva econômica ou filosófica, o fato mais importante não é o nível de produtividade que as pessoas apresentam nas organizações. Isto é o subproduto de algo mais fundamental. A questão mais importante está no grau de satisfação com que as pessoas trabalham.Não há indenização que possa restabelecer a alma de uma pessoa que passa a vida inteira realizando tarefas difíceis e sem sentido.(...)
Curiosamente, a satisfação no trabalho é, de fato, a própria recompensa para o indivíduo e a empresa. No final, há uma evidência clara e bem forte de que a organização que torna o trabalho o mais aprazível possível irá desenvolver e reter os trabalhadores mais produtivos e desfrutará dos clientes mais leais.
um dos elementos-chave propulsores da satisfação é o conhecimento. Saber que estamos tendo um bom desempenho leva diretamente à satisfação no trabalho. A única coisa que dá mais prazer do que ver dados que revelam nossas realizações é quando nosso supervisor observa os resultados de nossas tarefas e nos elogia por um trabalho bem-feito.

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