quinta-feira, 18 de março de 2010

Resumão da HSM e como tornar o ambiente de trabalho mais agradável


Pipou, a HSM deste mês está, como quase sempre, muito bacana. Tem reportagens interessantíssimas que te recomendo ler.
Na coluna "Direto ao Ponto" há uma breve entrevista com o Herb Kelleher, o fundador da Southwest Airlines, uma das mais lucrativas empresas americanas, que fala de modo singelo, quiçá bucólico, sobre seu modelo de gestão "com enfoque humanista no tratamento dos funcionários". Diz que sempre recebia grupos de líderes de outras empresas e segmentos para um café da manhã, onde estes pretendiam aprender o "pulo do gato" de Herb; mas que saíam frustrados pela simplicidade dos conceitos e a complexidade das ações, pois todas tem que vir do sentimento genuíno de valorizar e gostar de gente... Difícil, né? Já falamos sobre isso aqui. Enquanto o mundo empresarial e literário de auto-ajuda viver tentando dar soluções para tudo em 10 passos (como se tornar assim, como conseguir assado, etc), não vamos a lugar nenhum. Não existe modo fácil nem rápido na gestão de pessoas, a não ser os que passam pelo coração e pelas atitudes verdadeiras. Mas, se perdemos nossa conexão com nossa humanidade, fica difícil.

Há também uma outra breve entrevista com o meu querido Dave Ulrich (fala sério, o cara nem sabe que eu existo rsrsrs), na mesma seção, onde ele traz quatro ideias fundamentais para uma boa liderança. Vou te adiantar quais são e você procura lá na revista as explicações, combinado? 1) A liderança está vinculada a resultados e não só a capacidades individuais e psicológicas ( tô lendo sobre isso no livro do Ram Charam que já comentei). 2) O foco dos líderes tem de estar dentro e fora da empresa (talvez algo como a visão helicóptero: ver a árvore sem perder de vista a floresta)
3) A liderança é mais importante que os líderes (nossa, bacana este conceito, hein?)
4) A marca da liderança tem duas partes: fazer bem o básico e diferenciar-se dos demais. (Tipo, ser igual e ser diferente).

Tem uma matéria "pensamento Nacional" com o Edson de Godoy Bueno, fundador do grupo Amil, onde ele é chamado de "jack Welch da Saúde". É muito rica e dá orgulho de ver modelos tupiniquins se destacando.

Ainda no "Pensamento Nacional" outra matéria com o renomado especialista em Tecnologia da Informação e Inovação, Sílvio Meira, fundador da C.E.S.A.R, sobre os 6 C´s do futuro do trabalho. Que de modo inconteste afirma que o futuro do trabalho não será em home office mas na redistribuição das empresas em work centers e mudará a essência do trabalho.

Já na parte de "gestão de Pessoas", a matéria "modelo a imitar", traz uma entrevista com o Robert Levering, fundador da Consultoria Great Place to Work,(GPTW) que nos brinda anualmente com as pesquisas sobre as melhores empresas para se trabalhar. Neste caso, ele refere-se a Pesquisa americana, publicada na Revista Fortune.

Na GPTW, define-se o excelente lugar para trabalhar como aquele em que "as pessoas confiam nas outras com quem trabalham, orgulham-se do que fazem e desfrutam o convívio com seus colegas e companheiros". Logo, definem-se três eixos que determinam a qualidade do ambiente de trabalho: a relação entre os funcionários e a gerência, entre funcionários e seu trabalho ou a organização, e entre os funcionários. Para avaliá-los, a empresa se concentra em cinco dimensões:
Credibilidade- os gestores comunicam-se com frequencia com a equipe, explica os planos da empresa, pede opinião, vinculam as atividades realizadas às causas e objetivos maiores da organização, e têm integridade.
Respeito: gestores estimulam o desenvolvimento dos membros da equipe, elogiam, preocupam-se com o bem-estar dos membros e estimulam a colaboração intra e interdepartamental.
Justiça: o sucesso financeiro é repartido de maneira equitativa; as decisões de promoção e contratação são imparciais.
Orgulho: o que os funcionários sentem pelo seu trabalho, pela empresa, pelo lugar que ela ocupa na comunidade.
Camaradagem: vínculos entre os funcionários, com uma atmosfera amigável e receptiva. Há uma sensação de família.

Nada que um verdadeiro homem/mulher de bem não tenha aprendido em casa, se teve uma família minimanente estruturada, né? Mas, cada vez mais verifico que isso é privilégio de poucos.

Bem, espero que tenho apreciado o resumão. Fica a dica e bom finde!

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