quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Mudança e Transição


(este material é de autoria do Dr.José Manuel Figueiroa González)

... "Por isso os métodos tradicionais e convencionais através dos quais se administravam as mudanças, já deixaram de ter um efeito positivo na imensa maioria das organizações.

Quando se submete às pessoas a muitas e intensas mudanças em um tempo mais ou menos curto, as induzimos a grandes doses de estresse e desorientação, tornando muitas vezes insalubre, e inclusive perigosa para a estabilidade emocional das pessoas.

Devido a urgência com que ocorrem as mudanças, menos adaptação e menos possibilidade de êxito ocorrerá.

A pressa vai unida ao caos, realizando as coisas mecanicamente e não por convencimento. A mudança deve ser explicada, assimilada e instituída, seu êxito depende da forma como se inicia e se desenvolve e de novo a equipe dirigente possui papel vital.

De tudo isto, entende-se que a mudança leva a uma etapa de transição; que não deve ser evitada e depende em última instância da preparação das pessoas, do grau em que estejam propensas à mudança, de suas capacidades de descongelamento e, sobretudo do profissionalismo dos chamados "mudancistas", pessoas que devem possuir uma grande experiência e profissionalismo, e que são os agentes que partem à frente. Mudança não é o mesmo que transição. A mudança é situacional: o novo posto, o novo sistema, a nova política.

A transição é o processo psicológico através do qual as pessoas passam, para adaptarem-se ao novo. A mudança é externa, enquanto que a transição é interna. A menos que ocorra a transição, a mudança não funcionará. Isto é o que ocorre quando uma ideia não tem êxito.

Quando falamos de mudança, fixamos a atenção no resultado que produzirá. A transição é diferente, seu ponto de partida não é o resultado, mas sim os passos que você terá que dar, para deixar para trás a velha situação".

Muito interessante, não? Por isso, vemos como nossas pequenas decisões de mudar e as das empresas também, correm grandes riscos de não funcionar. Por que pensamos em mudança, mas não preparamos a transição.

Grande beijo

2 comentários:

  1. Estimada!... SUPER FELIZ 2010!...
    Amei esta postagem! Precisamos parar e refletir melhor sobre conceitos e valores que se solidificaram e tomamos como verdadeiros.
    Muitas coisas são tão automáticas em nossas vidas que "ligamos a chave" pela manhã e vai o dia todo sem nos darmos conta do que fazemos.
    Lendo me dei conta de quantas vezes falo que preciso mudar algo, e claro não mudo. Agora entendo, vc não muda nada sem preparrar-se para isso, sem pensar na transição... Também penso que o mundo está acelerado, pulamos etapas importantes, temos muta pressa pra tudo... Como chegamos neste ponto?
    Poderia ficar horas escrevendo, mas é só um comentário, tenho que retomar meu blog e parar de pegar carona no dos outros... rsrsrs Bjo Ana Paula

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  2. Olá querida!
    SUPER 2010!
    Amei. comecei a leer e lembrar da quantidade de vezes que proponho mudanças "simples" na minha vidinha(se é que se pode dizer!) e nada!
    Em momento algum me ocorreu pensar na transição para mudança, mais importante que a própia!
    Vivemos pulando etapas... É a pressa, e me pergunto: - Pressa do quê, pra quê? Ultimamente tenho prestado mais atenção no meu ritmo, e tenho que puxar o freio muitas vezes... Nossa! Tenho que deixar um pouco pra outros comentários e para de pegar carona no seu blog. Isto já tá virando uma postagem rsrsrs... beijocas

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