segunda-feira, 23 de maio de 2011

Papo Gasto (sobre o apagão de talentos)


Na edição de maio, da Revista Você SA, uma notinha que dá o que pensar:

"Papo Gasto: o discurso do apagão de talentos está mascarando uma incompetência das empresas", lá diz que o apagão - escassez de mão de obra qualificada para suprir as demandas profissionais existentes no país- só é verdadeiro para algumas profissões, tais como engenheiro de minas ou profissionais do setor de óleo e gás, por exemplo. e continua "Porém, as áreas de recursos humanos de muitas empresas têm usado o discurso de apagão de talentos para maquiar uma deficiência no processo de recrutamento : a falta de comunicação adequada para atrair jovens. Ao usar filtros antigos na seleção, as empresas são incapazes de detectar as qualidades dos profissionais em início de carreira, que acabam barrados. Ou seja, perdem as pessoas e as empresas.
A matéria cita o exemplo do Banco Santander que redefiniu a estratégia do banco na comunicação com os jovens e revelou algumas verdades inconvenientes sobre a falta de mão de obra:

EXISTE MERCADO:
Anualmente as universidades brasileiras formam 800.000 profissionais. Logo, não há sentido falar sobre falta de gente. "Temos 5 milhões de jovens universitários", afirma a coordenadora da redefinição dos processos.

TREINAMENTO RESOLVE:
é verdade que muitos chegam ao mercado com deficiências de formação. Mas isso pode ser corrigido com treinamento adequado.

REQUISITOS CERTOS:
Antes do projeto, o Santander recrutava 30 jovens por ano em um programa Trainee. Os filtros eram: universidades top de linha, currículos e língua estrangeira. No ano passado, o banco recrutou 650 jovens, usando os seguintes filtros: capacidade de aprender e habilidade de criar relacionamento e se desenvolver via web".

Dá o que pensar, não é mesmo? O que você acha? Compartilhe conosco.

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Aumente a produtividade e ganhe tempo


Gente, vi numa propaganda do Advil (medicamento)em uma revista esta matéria. Achei tão interessante que compartilho com vocês. E é claro, parabéns ao Advil pois que esta é uma excelente maneira de evitar ou curar dor de cabeça rsrsr

Aprenda como organizar sua rotina de trabalho, sem estender algumas horinhas no escritório!

Itens que comprometem seu tempo:

E-mail- Pesquisas apontam que o brasileiro gasta, em média, três horas por dia lendo e-mails. Para ganhar tempo, defina horários específicos para ler suas mensagens e escreva textos objetivos.

Internet - Redes Sociais e programas de mensagem instantânea podem ser viciantes e fazem você perder o foco. Deixe a navegação de lazer para momentos de pausa no trabalho.

Cafezinho- Simples paradas no corredor podem se tornar um evento social. Quando encontrar alguém nesses momentos, seja educado, estabeleça uma conversa objetiva e corte rapidamente.

Administre seu horário:

PLANEJE - Comece a semana classificando suas tarefas como urgentes, circunstanciais e importantes. Avalie o que de fato, é urgente, mas não se esqueça de que imprevistos acontecem.

NOGOCIE - Se você está muito ocupado, converse com seu chefe e diga que precisa da ajuda de uma colega para dividir as tarefas.

AGILIZE - Precisa comparecer a muitas reuniões por dia? Faça com que elas sejam curtas e produtivas. Com antecedência, informe os participantes sobre a pauta da reunião.

Metacomptência


Esta semana passada fui a mais uma palestra do prof Eugenio Mussak. Admiro bastante suas ideias. Foi baseada em seu livro, que está sendo revisado, Metacompetências.

Muito reflexivas suas ideias. Compartilho algumas.

VOCAÇÃO vem do latim VOCARE, que significa "receber ou ser chamado, tocado". E ele afirma que alguns sinais de nossa vocação se dão quando: Aprendemos algo com muita facilidade; quando desempenhamos bem, temos desenvoltura na atividade e, sobretudo, quando somos felizes, nos realizamos e preenchemos ao fazer este algo que nos chama. Bacana,né? Quantos de nós podemos realmente trabalhar ou nos dedicar a nossa vocação?
Mussak diz ainda que as estatísticas ( e ele cita o estudo)comprovaram que as chaces de termos sucesso é diretamente proporcional a fazermos o que gostamos, ou seja, não adianta escolhermos um campo de atuação por que está na moda ou aquecido, pensando que teremos mais chance de termos sucesso. 100% das pessoas bem sucedidas atuam em áreas nas coisas tem vocação, paixão.
Ele caminha ilustrando o estudo da Unesco, nos anos 90, que criou as competências para a educação do século XXI.
1ª CONHECIMENTO - é a base da competência, mas não é sinônimo. Não basta SABER, é preciso FAZER(2ª) - criar coisas úteis, inovar, agregar valor. É importante também ter as ATITUDE para aplica este saber. Mas, também é preciso CONVIVER (3ª) - por que no mundo global da informação, não fazemos mais quase nada sozinhos. Então é necessário se relacionar, ter respeito, saber influenciar, liderar. Segue na 4ª competência: SER - como você quer ser visto, quais são seus valores (respeito, integridade, amor, moral, compaixão..) Ir além do ter, preocupar-se com SER. E finalmente, a capacidade de TRANFORMAR, deixar melhor do que encontrou.
A Metacompetência é o encontro das competências Técnicas, Práticas, Éticas e Estéticas.

É isso, que cada um de nós possa ser sempre Metacompatentes.

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domingo, 1 de maio de 2011

O mérito da responsabilidade


No editorial da Revista Melhor Gestão de Pessoas de abril último, a presidente da ABRH Nacional, Leyla Nascimento fala sobre o mérito da responsabilidade. Veja o resumo:

"Um estudo feito pela PricewaterhouseCoopers sobre meritocracia destaca alguns dos benefícios desse sistema. Entre outros pontos, o levantamento mostra que uma gestão de desempenho bem feita, um dos itens críticos desse processo, auxilia os colaboradores a terem uma clara noção sobre as reais expectativas para seu trabalho - o que contribui para a melhora do padrão de desempenho das pessoas e das equipes e para a identificação das necessidades de treinamento e reciclagem de profissionais. Outro aspecto positivo refere-se à melhora dos resultados da empresa: saber para onde se deve ir, com as ferramentas certas e clara noção do que se espera de cada um, tende a culminar em metas e objetivos atendidos. Em mercados tão próximos e tão competitivos, vislumbrar a possibilidade de obter esses benefícios faz com que muitas empresas pensem em implantar um sistema meritocrático. Mas é preciso prestar muita atenção a essa vontade para não cair em armadilhas. Uma das questões que toda organização deve responder, antes de muito falar no assunto, é se possui, de fato, maturidade organizacional suficiente capaz de sustentar uma cultura dessa natureza. Em outras palavras, se a companhia pode ser meritocrática.
Se os principais gestores de uma empresa embarcarem no discurso tão somente e adotarem tal sistema apenas por modismo, correm o sério risco de ver muita energia gasta por nada. Ou pior: muito esforço azedando o clima da companhia por meio de suspeitas sobre favoritismos em critérios de avaliação e recompensa. Daí, para atingir baixos resultados a distância é bem pequena. Para evitar esses males, é preciso, entre outros pontos, ter uma clara e bem conduzida estipulação de metas, bem como uma comunicação transparente e um clima de confiança bem construido. Isso pressupõe, como pode perceber o leitor bem atento, uma liderança bem preparada. Somente por meio de líderes dessas natureza é que será possível fomentar a prática de valores e da cultura de alta performance, característica de um sistema meritocrático, no dia a dia. São esses profissionais que, pelo exemplo, tornam viva a missão de uma companhia. Se na meritocracia todos têm oportunidades de ter seu valor reconhecido e recompensado, no caso dos líderes, o mérito deve seguir as regras. Mas a responsabilidade é bem maior.

Idalberto Chiavenato abre a caixa de ferramentas do Administrador


Em artigo exclusivo publicado na edição 0 da revista Administradores, umas das principais autoridades da área na América Latina fala sobre as especificidades do trabalho dos profissionais de Administração

Todo profissional tem a sua caixa de ferramentas particular e específica. Sem ela, o profissional faz o serviço de maneira incompleta ou não realiza o trabalho. Dias atrás solicitei o serviço de um eletricista. Ele veio à minha casa, ouviu rapidamente o que devia fazer e foi até o seu carro buscar uma caixa de ferramentas. Era de metal e continha alicates de vários tipos, martelos e chaves de fendas

Em seguida percebeu que o problema era maior do que pensava. Voltou ao seu carro e buscou outra caixa de ferramentas mais completa com cabos, fios, e outros equipamentos. Ao final, resolveu voltar novamente ao carro para apanhar outra caixa que raramente utilizava. Essa continha instrumentos mais sofisticados. Cada caixa tinha sua finalidade precípua para trabalhos simples ou técnicos ou ainda mais apurados.

Todas essas incursões me fizeram pensar na caixa de ferramentas do administrador. Cada profissional tem a sua. O encanador possui a caixa de ferramentas com grifos, canos, etc. Já o médico, geralmente, carrega uma bonita e elegante contendo instrumentos clínicos. O agricultor, por sua vez, tem a sua caixa para preparar o terreno, plantar e fazer a colheita. Mas a caixa de ferramentas do administrador é bem diferente. Logicamente ela depende do nível e amplitude da posição que ele ocupa na organização e à medida que desenvolve sua carreira. Mas qual é esse ferramental afinal de contas? Ele é material, físico e concreto? Caberia em uma simples caixa?


Autor de 30 best-sellers publicados no Brasil e 17 obras em língua espanhola, Chiavenato é uma das principais autoridades da área de Administração de Empresas na América Latina.

É bom lembrar que o administrador não executa e nem faz as coisas acontecerem por si próprio, mas através das pessoas que compõem a sua equipe de trabalho. Um presidente trabalha com os diretores, cada diretor com uma equipe de gerentes, cada gerente com seus supervisores e assim por diante. Cada qual possui suas metas, objetivos e produz resultados através de seus colaboradores.

A equipe constitui as mãos na massa, braços, pernas, músculos, cérebro e o sistema simpático e parassimpático do administrador. Não quero dizer que a caixa de ferramentas seja a sua equipe, estou longe disso. Seria uma blasfêmia, pouco caso e falta de respeito com essas pessoas. Mas é imprescindível lembrar que sem uma equipe bem escolhida, capacitada e motivada o administrador não produz nada.



A equipe é fundamental para o trabalho do administrador. Sem esse conjunto, ele fica sem sua caixa de ferramentas. Os parafusos que deve apertar, os curtocircuitos que deve evitar e a sintonia fina para obter alinhamento. Tudo isso fica sem ação. Para criar e desenvolver esse grupo, o administrador precisa ter um faro incrível para localizar talentos, selecionar seus componentes, organizar seu trabalho, treiná-los, desenvolvê-los e capacitá-los continuamente. Além disso, deve reconhecer sua contribuição ao negócio, mantê-los sempre motivados e proporcionar constante retroação a eles.

Todas essas competências administrativas ou gerenciais são fundamentais para o sucesso profissional do administrador. E devem também ser aplicadas para gerar um clima de trabalho agradável, criar e desenvolver competências em seus colaboradores, dar-lhes oportunidades para vencer, buscar a excelência e proporcionar resultados palpáveis.

O líder verdadeiro é aquele que forma futuros líderes. Somente quando prepara substitutos à sua altura é que o administrador terá condições de delegar missões com êxito e deslanchar para patamares mais elevados de responsabilidade e de realização pessoal. O administrador raramente trabalha sozinho. A administração é um fenômeno social e coletivo e não apenas individual ou solitário. Assim, transformar as pessoas que formam sua equipe em verdadeiros talentos capazes de oferecer contribuições incríveis.

Visão sistêmica e visão periférica são indispensáveis. Não se trata de mirar e entender o panorama global da empresa, mas também o que está acontecendo ao seu redor. E, sobretudo proporcionar rapidez e agilidade na resposta através da equipe. Talvez, até mais do que isso, o administrador precisa ser proativo e antecipatório nas decisões e ações. É que o futuro será completamente diferente do presente, assim como este está sendo diferente do passado. E não basta imitar ou copiar o que os outros estão fazendo. O mundo dos negócios de hoje exige criatividade, imaginação, engenhosidade e inovação.



A administração é uma profissão que envolve ciência, tecnologia e arte e que exige discernimento, intuição e perspectiva. Ao mesmo tempo, ela deve lidar com produtos, serviços, processos, pessoas, mercados, concorrência e uma infinidade de conceitos como produtividade, qualidade, responsabilidade econômica, sustentabilidade e outros mais que precisam ser adequadamente translatados em decisões capazes de proporcionar alcance de objetivos e oferta de valor e resultados.

E tudo isso lembrando que os stakeholders lá fora e aqui dentro estão aumentando cada vez mais suas expectativas a respeito do trabalho do administrador. Não é sopa, não!

Idalberto Chiavenato - umas das principais autoridades na área de Administração de Empresas da América Latina, é doutor e mestre em Administração pela City University of Los Angeles (EUA) e escreveu 30 best-sellers publicados no Brasil, 17 obras em língua espanhola, além de uma infinidade de artigos em revistas especializadas

Jovens ainda têm dificuldade para entrar no mercado de trabalho



19/4/2011

A população jovem do Brasil, que compreende os habitantes entre 15 a 29 anos, soma hoje 51 milhões de pessoas. Este é o maior percentual desta faixa etária em toda a história do país, segundo o Instituto de Economia Aplicada, o IPEA. De acordo com uma pesquisa realizada pelo mesmo Instituto, os jovens têm encontrado dificuldades na procura de emprego, sendo que os principais motivos são baixos salários oferecidos e a pouca qualificação que estas oportunidades de emprego agregam ao currículo.



O estudo revela que o desemprego também atinge os jovens, sobretudo as mulheres entre 18 e 24 anos, no qual o índice é de 31,7%. Enquanto que para os jovens do sexo masculino, a porcentagem é de 13,7%. O mercado de trabalho para esta faixa etária é caracterizado pela alta rotatividade, pois os jovens procuram, em sua maioria, posições no mercado que lhe tragam experiência profissional e formas inovadoras de conseguir renda.



Neste cenário, o trabalho temporário aparece como oportunidade, principalmente para o jovem que busca o primeiro emprego. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e Trabalho Temporário (Asserttem), 25% de um total de 15 mil empregados temporários no estado de São Paulo em 2010 eram jovens em busca do primeiro salário.



“Fator determinante para quem está à procura do primeiro emprego e não tem experiência na área desejada é o talento. Só ele vai diferenciar um candidato do outro e este vai se agregar ao diploma e as qualificações profissionais do candidato”, exemplifica Sylvio José Ferreira Lyra, docente do curso de Economia do Complexo Educacional FMU.



Segundo Lyra, a busca pela inserção no mercado de trabalho, as realizações profissionais e altos salários saltam aos olhos, mas a autoafirmação também é importante para quem está começando a carreira. “O importante na hora da entrevista é o jovem demonstrar que está apto para a posição desejada, mostrar seu talento ao entrevistador, além de apresentar diplomas de curso de idiomas, se os tiver. A experiência é um fator que se adquire com o tempo e iniciantes ainda não a tem”, completa o professor.


Fonte: Complexo Educacional FMU