domingo, 19 de junho de 2011

O que mudará nas escolas


Na Revista ISTOÉ, de set/2009, a matéria de capa foi "A Nova Educação", na reportagem de Francisco Alves Filho e Suzane G.Frutuoso.
Sei que a reportagem é antiga, mas vendo matéria da Revista Veja de semana passada (15 de junho) sobre o recente livro lançado pelo economista brasileiro Edmar Bacha e pelo professor da Universidade de Columbia Herbert Klein, intitulado "Brasil: a Nova Agenda Social", trazendo as mesmas críticas e sugestões sobre a educação no Brasil, não posso deixar de comentá-la.

Diz a matéria da istoÉ:
O que mudará nas escolas: muitas instituições já estão se adequando ao conceito de educação interdisciplinar e à valorização do pensamento. Mas esse será um processo longo - a previsão é de que leve pelo menos dez anos.

ALFABETIZAÇÃO:
Como é hoje:
ensina a ler e escrever, mas de maneira automática, quase sempre sem compreensão do conteúdo.

Como deve ficar:
no lugar da simples apreensão de fórmulas predeterminadas, o letramento. O conceito consiste em ensinar as crianças a ler e escrever compreendendo a essência dos exercícios.

CONTEÚDO:
Como é hoje: há um excesso de disciplinas transmitidas aos alunos de maneira fragmentada. As matérias não conversam entre si, o que resulta em pouco aproveitamento do aprendizado na vida prática.

Como deve ficar: um ensino organizado em áreas de conhecimento.Por exemplo: uma aula sobre pandemia, como a gripe suína, levanta questionamentos sobre ciências, geografia, matemática, história. A ideias é fazer o jovem refletir de maneira ampla.

EXATAS:
Como é hoje: fórmulas decoradas não permitem ao aluno chegar ao mesmo resultado por caminhos diferentes. O aprendizado fica engessado.

Como deve ficar: o raciocínio lógico é desde cedo valorizado. o aluno tem liberdade de chegar ao resultado proposto pelo professor por outros caminhos, que serão então debatidos - e não considerados errados por não seguir uma regra.

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