domingo, 30 de outubro de 2011

RH ESTRATÉGICO, o business partner das empresas



Por João Xavier*

Alta performance. É isso o que todas as empresas têm buscado para se manter competitivas no mercado. Hoje, porém, a maioria já se deu conta de que para obter esse diferencial é preciso, antes de tudo, investir nas pessoas, gerir os talentos.

Dessa forma, a área de Recursos Humanos tem se tornado cada vez mais estratégica para as empresas, uma verdadeira business partner (parceira de negócios) que, muito além de folha de pagamentos, controle de pontos e benefícios, é hoje uma área consultora, que avalia, desenvolve, treina e auxilia na busca pela alta performance.

As empresas estão percebendo que, ao não gerirem corretamente seus talentos, seja por uma contratação equivocada, às pressas, ou pela falta de um plano de carreira e de desenvolvimento para seus colaboradores, atrasam seu próprio desenvolvimento e crescimento, perdendo assim em diferenciais competitivos.

Um exemplo dessa tendência de ter um RH cada vez mais estratégico é que muitas empresas já mudaram até o nome da área internamente. Há quem a chame de “área de Pessoas”, de “Capital Humano”, e outras nomenclaturas que, na realidade, têm o mesmo objetivo: humanizar cada vez mais a área.

Por isso, é fundamental que os profissionais desse setor estejam também preparados para atender às necessidades dessas empresas. O que elas querem? Contratações assertivas, avaliação de competências com foco em desenvolvimento, redução de gaps, definição e acompanhamento de metas, feedback estruturado e, além de diagnósticos, planos de ações: treinamento, comunicação assertiva e lideranças capacitadas, que possam ser referências.

Essas ações, sejam elas terceirizadas e assistidas por consultorias ou realizadas internamente, precisam do conhecimento e da condução da área de RH da empresa, e por isso, esta precisa estar alinhada com a pPresidência, com os responsáveis pelas tomadas de decisões, definindo junto a eles onde sua companhia está e onde quer chegar. Não há plano de ação sem diagnóstico.

Percebe-se assim que, o DP (Departamento de Pessoal), a que muitas vezes o RH foi igualado, deu espaço em muitas empresas para uma área de gestão, com ações de planejamento, foco em conhecimento, desenvolvimento e busca de diferenciais para crescer de forma sustentável. Uma evolução que, com certeza, só tem a enriquecer as empresas que aderirem.

Só usando da forma correta seus recursos humanos, as organizações conseguirão conduzir e multiplicar seu potencial produtivo individual e corporativo e se manter competitivas no mercado por mais tempo. A regra é simples.

E as mudanças não param por aí. Quanto mais o mundo muda, mais o perfil dos clientes muda. Logo, as empresas têm sempre que se reinventar ou se adaptar para atender essas mudanças e, para isso, elam precisam ter um bom capital humano, que entregue mais do que é pedido, que seja motivado e resiliente. Tarefas nas quais o RH pode contribuir muito.

*João Xavier é diretor geral da Ricardo Xavier Recursos Humanos

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