domingo, 24 de julho de 2011

Alô, alô, marciano!


Enquanto minha vida segue em sua monótona rotina de incertezas e correrias, notícias do mundo me atropelam... penso que é preciso parar pra pensar no que está acontecendo, quem sou e o que tenho a ver com tudo isso. Toureio com a consciência e a agenda.

Os atentados terroristas em Oslo, Noruega, um dos países mais pacifistas e mais politicamente corretos do mundo. Tudo indicando que por motivos políticos - Anders Behring é um jovem noruegues ultranacionalista ativista radical. Abriu fogo contra seu próprio povo e matou jovens entre 15 e 16 anos. Segundo a Veja, a Noruega, além de ser o país responsável pela concessão dos prêmios Nobels, costurou em 1993 o "acordo de Oslo (o mais próximo que se chegou a um entendimento entre árabes e palestinos até hoje); é a nação que mais doações faz a países pobres em proporção ao seu PIB; é a que mais recebe asilados politicos do mundo... por que um ataque desta natureza? loucura, radicalismo?

Temos ainda a morte prematura, porém largamente anunciada da cantora e compositora inglesa Amy Winehouse. Jovem, bonita, influente, talentosíssima, ceifada pelas drogas, pelo álcool, pela angustia existencial em busca de sentido na vida...

E para fechar a semana, a decisão tomada no estado de Indiana (EUA) que a partir de 2012 não será mais obrigatório às escolas ensinar letra cursiva ( as de mãozinhas dadas) às crianças em detrimento do ensino em teclar. Discussões vão, discussões vem. Cada corrente de pensadores e seus sofisticados argumentos justificam, defendem e atacam ambos os lados. O fato é que a decisão pode ser acompanhada por outros quarenta estados seguidores do mesmo currículo. O que será da geração de crianças que crescerão sem saber escrever em letra cursiva? Que impactos isto terá em sua vida prática adulta? Olhando para dentro, o que a habilidade de escrever de modo cursivo ajuda-nos? É apenas o fato de não escrevermos mais a mão que deve ser considerado?
Há pesquisas que indicam que "a escrita de próprio punho provoca uma atividade significativamente mais intensa que da digitação na região dedicada ao processamento das informações armazenadas na memória, o que tem conexão direta com a elaboração e a expressão de ideias.

AlÕ, alÕ marcianos!

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