sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Que dureza!


Eu estou teoricamente em férias. Digo isso porque,em especial, para nós mães, férias sem estar viajando, é osso! O que fazer pra distrair a filharada no ápice da energia? E os armários para arrumar? As coisas pra pôr em ordem? Os check-ups médicos? Em geral, é tempo de dar folga pra ajudante de casa também, aí, você começa a contar os dias para ter férias das férias rsrsrsrs.

E, dentro deste contexto, olho pro blog e penso: "Meu Deus, tenho que postar algo.", e a culpa, misturada à preguiça, não me davam nenhuma pista sobre um tema ou algo interessante.

Aí, folheei, por acaso, a Revista Você RH, que acabou de chegar e encontro a matéria com o título aí acima. Trata da "depressão pós férias". Pensei:"Bingo!, é isso". Se você já está cansado só de pensar em voltar ao batente, leia aí uma parte da reportagem.

Por Maurício Oliveira, em Saúde e comportamento, Você RH Jan/2011.

Quando alguém tira férias, deveria voltar ao trabalho feliz da vida e cheio de entusiasmo, certo? Todo gestor de pessoas sabe que, na prática, não é bem isso o que acontece. Ao contrário, muita gente demora para pegar o ritmo outra vez. E há os que vão além da dispersão e da falta de concentração: parecem desanimados, infelizes, até mesmo doentes. Trata-se de um problema que vem se tornando cada vez mais comum nas corporações, a ponto de ganhar até o status de distúrbio psicológico específico: a depressão pós férias.
De acordo com pesquisa feita recentemente pela International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), um em cada quatro profissionais brasileiros apresenta sintomas desse distúrbio. Há desde sintomas físicos - como dores musculares, dor de cabeça, cansaço constante e insônia - até psicológicos, como angústia, ansiedade e raiva. A pesquisa ouviu 540 profissionais que haviam acabado de voltar de férias, de ambos os gêneros e com idade entre 25 e 60 anos, e constatou que 124 deles manifestaram alguns dos sintomas típicos.
Os gestores de recursos humanos devem estar especialmente atentos à parte da pesquisa que revela as "fugas" utilizadas pelos profissionais atingidos pela depressão pós-férias. Dos que apresentaram sintomas, 68% admitiram o uso de medicamentos ou drogas que supostamente ajudam a lidar com a situação, 52% relataram consumo de bebida alcoólica, 38% compensam as frustrações ingerindo comidas calóricas e 33% recorrem ao cigarro. "Nas duas primeiras semanas, é perfeitamente normal não estar se sentindo 100% motivado. Afinal, não é fácil lidar com a ideias de que vai demorar um pouco para as próximas férias chegarem", diz a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma no Brasil. "A preocupação é quando essa sensação se prolonga e ganha sintomas mais intensos".

Dos profissionais identificados como portadores da depressão pós-férias, 93% apontaram a insatisfação profissional como principal motivo. As outras causas mais citadas têm relação direta com falhas nas estratégias de gestão de pessoas: 86% culparam a falta de perspectivas de crescimento e aprendizagem profissional, 71% citaram o ambiente hostil ou não confiável como razão para a sensação de desânimo e 49% citaram conflitos pessoais. "São todas situações em que os gestores de pessoas têm o dever de identificar e combater dentro das empresas", diz Ana Maria.

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Um comentário:

  1. Acho que sofro desta doença... hehehe Brincadeiras à parte, precisamos (nós, RHs), ficar atentos a estes sinais. Beijos!

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