quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

quem nunca duvidou de si?

Oi, gentemmm! Tô aqui pensando sobre o que escrever pra vocês. São tantos temas, tantos assuntos... mas, ao mesmo tempo, me pergunto por que alguém estaria interessado em ler sobre isso? Que assunto xoxo! Chuvas em São Paulo? Panetone em Brasília? Morte da Leila Lopes? hexacampeonato do Flamengo? Minhas primeiras aulas no campus virtual da Faculdade (ai, meu mestrado rsrsrs)? Sei lá, tô quase desistindo e chegando a conclusão que postar blog é uma pura perda de tempo. Só faz a gente ter trabalho e ser julgado e criticado pelos outros! Mas, depois, penso: "Cara, pra que você escreve?" Por que é algo que pulsa em você. É visceral. É uma necessidade. E se ninguém lê? Ah, é chato, mas vou continuar precisando disso... Bem, aí me veio a idéia. E, gente, me fala se esta idéia não é bacana...
Na Veja desta semana veio uma matéria sobre a insegurança das famosas. O quanto elas se culpam ou se sentem uma fraude ("O sucesso que dá medo"). E as pesquisadoras psicólogas do fenômeno ou quase síndrome (pois ainda não foi catalogada oficialmente como uma desordem emocional) atestam que é um fenômeno quase exclusivamente feminino, que vem sendo pesquisado desde 1978, num grupo de 150 mulheres com carreira promissora e que duvidam de sua própria competência e creditam seu sucesso à sorte e mais, sentem uma sensação frequente de que serão descobertas por serem uma fraude! Gente, pode isso ? Pode! Eu mesmo, apesar de não ser nenhum expoente em nada, vivo tendo esta sensação. Pensei que era um fenômeno isolado de alguém com algum déficit emocional. Vivia atormentando minha psi com "por que me sinto assim?" rsrsrsrs agora lhe darei folga. Alívio! É uma coisa geral das mulheres na faixa de 40 anos (ops, revelei!). Afinal, são as primeiras na estória das mulheres, a conquistarem cargos de relevância num mundo até então, masculino. Mulheres executivas, artistas, políticas, esportistas, eram coisa isolada e pouco frequente até há pouco tempo atrás, né?
Mas, voc~e já teve aquela sensação horrível, de no meio de uma apresentação importantíssima, lembrar-se que sua sobrancelha está mal feita, ou que suas unhas estão sem fazer, ou que talvez sua olheira esteja aparecendo mais que você? Sabe aquela voz interior que entra no meio de seu raciocínio e te dá uma baita insegurança e que, se você não é de circo, quase tem um branco ou sai correndo da sala? Já teve isso? Claro que já!Imagina o que é ser mulher chefe ou líder! reuniões com clientes, com fornecedores, com a diretoria, feedback com subordinados, negociações com áreas pares lotadas de conflitos!!! Será por isso que as mulheres estão tão estressadas ultimamente? E ainda precisamos conciliar tudo isso com a maternidade, a esposagem e a dona de casagem (rsrsrs). Como vocês fazem? Rapazes, não se sintam excluídos, por favor. Vocês, com sua assertividade, objetividade e segurança poderiam nos dar umas dicas? Como vocês fazem? Voc~es pensam, em meio a uma apresentação, que alguém está reparando que sua barriga está saído da camisa? Que talvez sua meia não esteja combinando com sua calça? Aguardo ajuda, combinado?
Beijos !

2 comentários:

  1. olá
    acho que é normal sentir insegurança.
    não existe uma pessoa que pense estar acertando o tempo todo.
    só se ela for muito sem noção, num nivel de semnoçãozice extrema.
    enquanto falamos algo, vemos uma outra coisa e ouvimos outra, e lembramos de outra e o que acontece?
    perdemos o fio, tropeçamos, embolamos a fala, trocamos palavras.
    quem trabalha, erra. e assim que acerta da proxima vez. acerta, faz sucesso, fica visado.
    e se cobra pra SÓ ACERTAR SEMPRE
    quem fica só fazendo cara de paisagem não trabalha, não erra, não sente medo de cobrança.
    é um ser invisivel, que tambem nem tá aí se erra ou não, pois acha uma forma de colocar a culpa nos outros.

    o que nos leva à...
    morte da leila lopes.
    quando ela apareceu nos anos 80 era uma pessoa linda e meiga, promissora na carreira.
    não decolou.
    deveria ter aberto uma lojinha de pão de queijo, ir estudar .
    como a suzy camacho que depois de esgotar como atriz infantil, hj é uma psicologa relativamente famosa, mais famossa que seria se tivesse continuado na carreira artistica.
    leila sumiu, não conseguiu continuar sendo o que projetou pra si, voltou mas por baixo, pois atriz de filme pornô é o ó.
    voltou com a cara deformada por botox e preenchimentos ( do you remember mickey rourke e a cantora rosana " como uma deusaaaaaaaa").
    não assumiu o fracasso da carreira, a idade (50), as perdas.
    se sentiu uma fraude, desistiu de viver.
    e de quem é a culpa?

    porque estamos sempre nos comparando?
    se nossos lábios estão cheios e pintados, e não afinando e com o batom borrocado.
    se o cabelo tá impecável e chapinhado.
    e quem disse que cabelo bom tem que ser liso?
    e quem disse que olho bonito é verde e azul?
    e quem disse que pra sermos felizes temos que nos projetar socialmente e usar o carro da moda?
    e quando não conseguimos tudo isso?

    lucimar, acho que durante toda a minha vida, eu procurei um só coisa: SEGURANÇA;.
    e muito cedo aprendi que ela não se estabelece definitivamente...
    ela vem em pequenos flashs.
    temos que viver a sensação de segurança, quando a temos.
    e quando ela se vai, tentar conviver com isso.
    e se virar.

    e nem sei sobre o que eu acbei falando, o loco meu.
    rsrsrsrs
    bjs
    lilly

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  2. Esse texto me lembrou uma conversa recente com algumas amigas, em que uma delas comentou que o marido não gosta que ela pinte as unhas com esmalte colorido, corte ou prenda o cabelo, ou use maquiagem. Gentem, em que século estamos??? E é claroooooo que na verdade ele não quer que ela chame a atenção, portanto, unhas clarinhas, cabelo longo e sem corte, cara lavada e roupas discretas (apenas lembrando que só a Gisele Bundchen fica linda assim). E sabe o que acontece com essas mulheres? Elas acatam simplesmente por segurança e aprovação. Assim se sentem ''amadas, respeitadas e seguras''.

    Aqui em casa já decretei: se quiser uma mulher sem luz, apagada, case-se com outra. Não abro mão dos meu corte de cabelo moderno, minhas unhas coloridas (cada semana acho uma cor diferente!), minha marcação diária dos olhos, meu salto, minhas roupas, enfim, não abro mão de mim por ninguém. Esta é a minha segurança. Beijos!

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