domingo, 26 de junho de 2011

Vida de freela


Ainda na Revista Você SA edição especial para mulheres, tem esta matéria , muito interessante, para mulheres, que como eu, são "freela" e trabalham em casa.
Veja alguns trechos da reportagem de Claudia Miranda

... "Engana-se quem encara essa decisão (de trabalhar por conta própria e em casa) de forma ingênua, acreditando que a profissional freelancer só faz o que quer, na hora em que tem vontade.(...) para conseguir acompanhar o dia a dia dos filhos e o trabalho, muitas vezes é preciso trabalhar durante a madrugada e também nos fins de semana".
"Nem todo mundo consegue se adaptar a esse formato de trabalho. Freelancers precisam ser extremamente organizados e objetivos, diz Christian Barbosa, diretor da Triad Consulting, especializada em produtividade. Também é preciso ser boa de finanças, para gerenciar os rendimentos, que variam mês a mês.

MANUAL DA FRILA

1) CRIE UMA CARTEIRA DE CLIENTES INICIAL que permita você empatar seus custos operacionais (telefone, transporte, material de escritório, etc).

2) APARÊNCIA CONTA. Abra uma firma e faça um site. Os clientes passarão a valorizá-la ainda mais.

3) IDENTIFIQUE O PERÍODO DO DIA em que você é mais produtiva e reserve para as tarefas essenciais.

4) DEFINA INDICADORES e metas realistas e acompanhe-os todos os dia para se certificar de que estão sendo cumpridos e que você está produzindo.

5) DESCUBRA O QUE É NECESSÁRIO para sinalizar a todas as esferas da sua mente que você está em "modo de trabalho". Para algumas pessoas basta vestir-se com a roupa que usariam para sair de casa e ir ao escritório.
(fonte: www.carreirasolo.org)

Têm também a entrevista com o consultor financeiro, Gustavo Cerbasi:

Como o freelancer, cujo ganho mensal varia muito, pode organizar sua vida financeira?

Se a mulher tem renda 100% variável, ela vai precisar fazer um balanço dos meses bons ruins e assumir realmente um padrão de vida compatível com o piso mínimo e certo que ela sabe que vai ganhar mensalmente. Se receber um extra, ele poderá assumir outros compromissos, desde que pagur tudo à vista. Além disso, deve poupar 5% por mês e colocar sempre num fundo de reserva.

E no caso da freelancer casada com alguém que tem salário fixo?


O dinheiro dos dois deve ser colocado num bolo só e contabilizado como renda familiar. Os gastos mensais devem ser pagos com a parcela da renda fixa da família. A renda variável fica reservada, então, para as despesas variáveis, como lazer.

E ainda, a entrevista com o psiquiatra Luiz Cuschnir:

Como conciliar as demandas inconstantes da vida de frila com as demandas constantes da vida pessoal?

Não adianta querer separar o trabalho da vida pessoal. Esse formato serve justamente para integrar os dois lados. A mulher precisa conviver com o fato de um dia ter que levar o filho a uma reunião ou usar o banheiro como refúgio para atender a um telefonema importante quando estiver em casa.

Quem trabalha em casa tem de dar limites aos filhos para que eles não atrapalhem. Como é possível fazer isso?

Além de deixar claro que você não está totalmente disponível, tem de trabalhar a culpa de não poder dar atenção aos filhos o tempo todo. Ter espaços "profissionais", como um escritório ou uma baancada no quarto, ou fechar a porta para trabalhar vai deixar mais claro esse limite.

E você que trabalha em casa? quer compartilhar como faz para lidar com estas demandas e quesstões? aguardo notícias. Vamos compartilhar?

entrevista de emprego em inglês


PessoALL, a revista Você SA edição especial para Mulher está muito bacana. Vale a pena a leitura.

Da área "Notas", tirei esta matéria aqui.

"Foi chamada para uma entrevista e a conversa vai ser em inglês? Prepare-se e, principalmente, diga a verdade com relação a seu nível de fluência. Veja as principais dicas da headhunter Natasha Patel, da Hays, de São Paulo:

As perguntas na entrevista são feitas de acordo com os conhecimentos dos candidatos. Por isso, seja honesta quando questionada sobre seu nível de fluência.
O nervosismo é levado em conta e eventuais deslizes são relevados.
Cometeu um erro? "Se for um erro simples, que não prejudica o que a pessoa está adizendo, como uma confusão entre on e at, por exemplo, continue.
Se o erro muda o discurso, o melhor é parar, se desculpar e pedir um momento para refazer o raciocínio."

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Não passe pela vida em vão


Confira quatro dicas de Daniel Pink para desenvolver e conquistar a ascensão profissional

O que dizer de um autor que lança um livro de negócios em formato de quadrinhos? Podemos começar por “criativo”, “irreverente” e “ousado”, por exemplo. Adjetivos que bem cabem a Daniel (Dan) Pink, um dos principais pensadores da gestão da nova geração. O livro é As intrépidas aventuras de um jovem executivo (ed. Campus/Elsevier), que traz dicas para a ascensão profissional.

Em entrevista publicada pela revista HSM Management, Pink contou que passou dois anos no Japão estudando a indústria do mangá, um formato de quadrinhos que é muito presente na vida dos japoneses. Naquela tradição, abrange os mais diversos temas. O autor observou que esse segmento de literatura estava ganhando terreno nos Estados Unidos. Homem de visão, Pink pensou: “Por que não usar essa forma de expressão tão poderosa para reinventar a literatura de negócios?”.

Ele concluiu que o mangá seria o formato ideal para transmitir as lições que o livro traz. Lições que, segundo o autor, não podem ser aprendidas por meio de uma busca na internet. Conheça quatro delas:

1. Não se prenda a um plano de carreira
Não é possível haver um caminho preestabelecido. Assim, agir de determinada maneira, só porque isso levará a certo patamar, não é boa estratégia. É o caso de quem escolhe determinada profissão não por gosto, mas por acreditar que poderá conseguir um trabalho melhor depois da formatura. Quando, porém, se decide fazer algo pela simples razão de fazê-lo, as possibilidades de sucesso são maiores - como para alguém que ingressa em uma empresa porque o trabalho é interessante e as pessoas são fantásticas, sem mesmo saber aonde esse trabalho o levará.

“O mundo é demasiadamente complexo para apostar nele como em um jogo. As pessoas que realmente prosperam são aquelas que fazem o que gostam e vivem com a ambiguidade de não saber o que acontecerá depois”, assinalou Pink.

2. Para ter mais valor, consiga o melhor dos outros
Para os homens e estudantes de negócios, essa lição tem relação com manter o foco no cliente. “Há grandes lucros, tanto psicológicos como profissionais, em ajudar outras pessoas a prosperar. Não é um jogo de soma zero. Se seu companheiro de equipe tem sucesso, não quer dizer que você perde”.

3. É preciso cometer erros excelentes
É natural ter medo de cometer erros, mas, se não se cometem erros, não se chega a destino algum. Mas muitas das pessoas que fizeram algo que valesse a pena fracassaram em algum ponto do caminho. Músicos erraram a nota, atletas tropeçaram e a Apple fracassou com o Newton.

“Acredito que, nos negócios, estamos infectados pelo que Tom Peters chama de “sucesso medíocre”. Há muitas coisas que estão apenas bem, não mal nem muito bem. Mas as coisas que mudam verdadeiramente o mundo vão muito além disso. Esse nível, contudo, é difícil de alcançar sem errar”, ponderou Pink.

4. Deixe sua marca, porque a vida passa
O desejo de deixar uma marca, de fazer algo que valha a pena, é inerente à condição humana. As melhores empresas e os empreendedores mais influentes agem nesse sentido.

“As escolas de administração deveriam reconhecer esse impulso humano inato e explicar aos estudantes por que criar produtos, serviços e experiências que melhorem a vida das pessoas de maneira nobre é uma forma de deixar tal marca.”

As intrépidas aventuras de um jovem executivo já nos sinalizou a marca de Pink, mas não é seu livro mais recente. Em 2009, ele lançou Motivação 3.0: os novos fatores motivacionais para a realização pessoal e profissional (ed. Campus/Elsevier), obra na qual ele aplica toda sua criatividade, irreverência e ousadia para desafiar algumas velhas verdades da gestão de pessoas. Sobre elas, ele falará ao público do Fórum HSM Inovação e Crescimento, que será realizado nos dias 28 e 29 de junho, em São Paulo.

Referência:

Knowledge@Emory. “5 perguntas a Daniel Pink”. HSM Management, São Paulo, n. 73, p. 26, março-abril de 2009.

Por Alexandra Delfino de Sousa, administradora de empresas e diretora da Palavra-Mestra.

Portal HSM
22/06/2011

Brasileiras são mais empreendedoras, mas perdem participação em liderança


Fonte: canalRH.com.br, por Anderson Silva

Pesquisa do Grant Thornton International Business Report (IBR) revela que as mulheres brasileiras são as mais empreendedoras do mundo. No Brasil, o empreendedorismo entre as mulheres chega a 12% da população feminina economicamente ativa, três vezes a média mundial, que é de 4%. A mesma pesquisa, no entanto, mostra que a participação das mulheres em cargos de liderança no País caiu de 42% em 2007 para 24% em 2011. De acordo com o estudo, há quatro anos o Brasil ocupava o segundo lugar no ranking mundial em relação à proporção de executivas e hoje ocupa o 21º posto no ranking.

Para a sócia e diretora do International Business Center da Grant Thornton Brasil, Madeleine Blankenstein, um dos motivos para a menor representatividade das mulheres em cargos de liderança é a falta de benefícios para as mães que trabalham. Por esse mesmo motivo, cresce o número de mulheres empreendedoras. Ou seja, a mulher opta pelo negócio próprio na tentativa de conciliar o trabalho com a maternidade e os afazeres domésticos.

A consultora do Sebrae - SP, Sandra Fiorentini, destaca que a possibilidade de conciliar os diversos papéis sociais (mãe, esposa, profissional e dona de casa) é uma das razões que mais motivam as mulheres a abrirem seu próprio negócio, além da necessidade de complementar a renda familiar ou alcançar a independência financeira. Em resumo, as mulheres brasileiras se tornam empresárias por dois motivos: necessidade e oportunidade.

Vencendo o preconceito

Em relação à menor participação das brasileiras entre as lideranças corporativas, a consultora do Sebrae reconhece que o machismo ainda existe no mercado corporativo, mas vem sendo superado. “Ainda há alguma resistência por parte das corporações, mas isso vem mudando, pois as mulheres estão provando que são capazes”, diz Sandra, lembrando que, há dez anos, era bem menor a presença feminina em cargos decisórios.

É o caso de Aline Butinhão, gerente de marketing da empresa farmacêutica Torrent do Brasil. Aos 31 anos de idade e sete na empresa, Aline acaba de assumir um cargo gerencial depois de passar por outras áreas. Para ela, o empreendedorismo e a liderança são características típicas das mulheres. “O fato de conseguirmos o equilíbrio entre o racional e o emocional também é extremamente benéfico”, acredita.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

controlar computadores com a mente


Já mencionei aqui minha admiração pelo trabalho do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. Agora ele volta a surpreender. Veja esta matéria einda na Revista Galileu de jun/11.

... imaginar como será controlar computadores pela força do pensamento, uma das teorias presentes no livro MUITO ALÉM DO NOSSO EU, do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, que sai hoje, dia 20, pela Companhia das Letras.

O que o livro traz de diferente?
Tentei trazer algumas histórias mais pessoais, brasileiras. Quando você pega o livro de neurociência, só há história do MIT, jogos de baisebol em Boston, exemplos bem americanos. No meu livro, todas as metáforas são sobre futebol e Brasil.

Qual a intenção disso?
Quis mostrar que há outro mundo cientéfico, no qual as metáforas também são tropicais. E, de certa forma, mostrar para a sociedade brasileira o quão importante a ciência é para impulsionar o crescimento social e econômico do país.

A ciência do Brasil receberá mais atenção?
Precisamos nos preparar para isso. É uma missão árdua, necessita de comprometimento político. Precisamos ter suporte adequado e melhorar as formas de identificar os talentos científicos.

Livros nas nuvens


fonte: Revista Galileu - jun2011, Guilherme Rosa.

Leitores poderão emprestar obras digitais da biblioteca do bairro para ler no Kindle.

Os diretores da Overdrive, uma empresa americana que fornece conteúdo e livros digitais para bibliotecas públicas dos Estados Unidos, cansaram de receber reclamações de bibliotecários preocupados com o Kindle. O e-reader (leitor de textos digitais) que permite ao usuário comprar mais de 700 mil livros da internet estaria esvaziando as bibliotecas e ameaçando seus empregos.
A solução da Overdrive foi unir os "inimigos". Numa iniciativa chamada de Kindle Library Lending, eles anunciaram que, até o final do ano, os donos do e-reader poderão baixar o livros digitais das 11 mil bibliotecas que têm parceria com a empresa nos Estados Unidos - de qualquer computador e de graça. Funciona assim: cada instituição possui uma quantidade limitada de obras em formato digital e os usuários podem pegar emprestados os arquivos (que têm proteção anticópia) durante um tempo determinado. "Só precisa confirmar que é sócio", diz Stephanie Mantello, diretora de relações públicas da Kindle.
Depois da leitura, o associado devolve o documento, que poderá ser emprestado a outra pessoa. Se é totalmente proibido rabiscar nas obras comuns, não há nenhum problema em fazer anotações nos livros digitais. Com o novo sistema, todas as notas feitas pelo usuário no Kindle serão recuperadas se ele resolver pegar emprestado o livro uma segunda vez.

Empresas parecem não estar atentas às cotas de aprendizes


(fonte: Melhor gestão de Pessoas - maio 2011)

"Nem só de trainees e estagiários vivem as expectativas das empresas em atrair, formar e reter mão de obra jovem. Outro caminho previsto em lei é a contratação de aprendizes.
Desde de 2000, a Lei do Aprendiz (10.097) determina que todas as empresas de médio e grande porte contratem jovens entre 14 e 24 anos para capacitação, a partir de uma cota de aprendizes entre 5 e 15% do número de colaboradores qualificados por estabelecimentos. Mas, até agora não mais que 18% das vagas previstas foram criadas no Brasil.
Segundo Sylvana Rocha, gerente do programa Aprendiz Legal, do CIEE), " Para o jovem, a Lei oferece a possibilidade de inserção social, de conquista da autoestima por meio do trabalho e exercício da cidadania plena".
No entanto, o presidente do Núcleo Brasileiro de Estágios (nube), Carlos Henrique Mencaci, alerta que as organizações precisam estar bem preparadas antes de recrutar os aprendizes. "O principal desafios é ter o espaço adequado para esses jovens dentro da empresa, ou seja, ter atividades e chefias que despertem interesses, estimulem a busca por novos conhecimentos e competências, motivem para o trabalho e o estudo, e incentivem os estudantes a procurar um crescimento".

A multa para as empresas que não cumprirem esses dispositivo é de pouco mais de 400 reais por aprendiz não contratado.