domingo, 20 de novembro de 2011

correndo a favor do relógio (1)


Foi-se a época em que uma agendinha na bolsa dava conta de controlar os afazeres do dia. Hoje, é preciso ter uma verão de papel- ou onde você vai colocar as contas a pagar? -, uma eletrônica (um aplicativo do iPad, quem sabe?), uma agenda no computador e, talvez, um sistema de lembrete no celular. Isso sem falar no bom e velho relógio, que pode ter ficado esquecido dentro de uma gaveta. Tamanha quantidade de traquitanas para controlar nossos horários faz com que fiquemos parecidas com o coelho atarantado de Alice no País das Maravilhas. Assim como o coelho, estamos sempre correndo atrás dos ponteiros, sem conseguir alcançá-los.

Não tem jeito, o tempo se define pela expressão 24 x 7. Não dá para esticar, não dá para encolher. A única coisa que a gente pode tentar fazer é usá-lo bem. "O que falta ás pessoas muito atarefadas é uma agenda, não daquelas de papel, mas uma de propósitos, que ajude a definir prioridades", afirma João Batista Brandão, máster em liderança e gestão de pessoas, da FGV Management, em São Paulo. "Essa agenda dá sentido às coisas, um critério para saber se algo deve ou não merecer atenção". Com um instrumento desses em mãos é possível tomar as rédeas do dia a dia. "No geral, o problema das pessoas, seja na vida pessoal, seja na vida profissional, não é definir o que fazer, mas o que não fazer para evitar dispersar energia", resume Brandão.

Fonte: Ivonete Lucirio, Revista Bons Fluidos (Novembro)

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