segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Da banha de porco ao terceiro lugar!



Meus queridos, é com imenso prazer que lhes recomendo a leitura do artigo do ilustre (educador)economista Cláudio de Moura e Castro, desta semana, na Veja, chamado "Sucesso tem fórmula".
Primeiro por que sou uma apaixonada pela Educação, e ver bons resultados de nosso país neste quesito me enche de orgulho. Segundo porque conheço um pouco o trabalho do Senai, que é uma instituição séria e que merece nosso apoio e respeito.
Trata-se do excelente desempenho do Brasil no World Skills Internacional, um tipo de Olimpíadas do Conhecimento, realizada com o apoio dos principais países industrializados. A competição dá-se em ofícios centenários como tornearia e marcenaria, e também em ofícios modernos como robótica e website.
O Brasil iniciou sua participação na WSI em 1982 e amargou um dos últimos lugares. Em 1985 obteve o 13º lugar. Em 2001 saltou para o sexto lugar, sendo o único país do Terceiro Mundo a participar initerruptamente. Em 2007 ficou em segundo lugar. Em 2009 tirou o terceiro, competindo com 539 alunos, de sete estados, em 44 ocupações e desbancando países como Suiça e Açemanha!. Diz Moura, "Não é pouca porcaria para quem, faz meio século, importava banha de porco".
A partir daí, Moura começa a discorrer sobre a fórmula do sucesso, neste caso composta por 4 ingedientes:
1- Um sistema de formação profissional hábil na preparação de milhões de alunos, com instrutores competentes que sabem ensinar nos padrões do Primeiro Mundo.
2- Seleção dos melhores candidatos para a Olimpíada, através de prévias por escola do Senai, por profissão, por Estado e por fim, de uma seleção nacional. É meritocracia em ação.
3- Os times vencedores mergulham num árduo período de preparação por mais de um ano, com dedicação total, acompanhado pelos melhores professores do Senai em tutorias individuais.
e por fim, Insistência. Foram 22 anos para sair do último lugar e chegar em segundo.

Continuando, Moura esclarece que "os parâmetros de qualidade praticados pelo Senai são determinados pelas práticas industriais consagradas, e não por elucubrações de professores". E ele completa, Não foi um ato heróico que trouxe a vitória, mas a continuidade.
Parabéns ao Senai, aos alunos e ao Brasil. São de métodos assim que nossas escolas e universidades precisam cada vez mais e não de cartilhas ideológicas ou de ministros (top top) que querem varrer o "esterco do imperialismo americano".

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