sábado, 1 de maio de 2010

As melhores em Gestão de Pessoas 2009



A Revista Valor Carreira de novembro de 2009 trouxe o resultado da 7ª Pesquisa da "As Melhores na Gestão de Pessoas, sendo a 2ª em parceria com a Hewitt Associates. Nesta pode-se comprovar que o "comprometimento diferenciado dos funcionários está no DNA das 25 melhores empresas na gestão de pessoas". Estas 25 melhores se distanciam das demais pelo conjunto de práticas aplicadas a seus colaboradores. Inclui: oportunidade de desenvolvimento e de impactar o negócio; reconhecimento financeiro adequado e garantia de que investirá em seus talentos; responsabilidade em fazer que todos saibam o que é esperado do seu trabalho.

O que gostei nesta pesquisa, que a princípios assemelha-se com a da Revista Exame - que traz as 150 melhores empresas para se trabalhar - é que nesta pesquisa da Valor, não conta a opinião do funcionário sobre as práticas da empresa apenas. Ela pesquisa se a empresa possui uma cultura de alto desempenho, uma metodologia usada pela primeira vez aqui em terras brasilis.
Este indicador confirma que existe uma relação direta entre sucesso da estratégia organizacional e o desempenho diferenciado das equipes.

Viu-se que as organizações cujo alinhamento é maior (índices de 90%, ou seja, até 24 pontos percentuais acima das demais participantes da pesquisa), mostram-se focadas nas prioridades corretas. nelas, as pessoas sentem-se responsáveis por atingir resultados excelentes e dão o melhor de si para promover o crescimento da atividade.

Vejam os resultados globais:

Item: COmunicação - as 25 Melhores possuem índices de 78% favoráveis contra uma média de 60% para as demais.

Item: RH (avaliação sobre o trabalho do RH em apoiar os funcionários e estabelecer políticas para a área) - as 25 melhores têm 80% favorável contra 63% das outras participantes.

Item: Processos de Trabalho - 75% contra 59%

Item: Carreira - 72% contra 53%

Item: Treinamento - 78% contra 62%

Item: Remuneração - 67% para as 25 melhores e 49% para as demais

Item: Reconhecimento- 65% para 47%

Item: Benefícios - 81% contra 64%

Isso tudo mostra que se a empresa possui um grupo altamente engajado, possui também uma vantagem competitiva, de grande diferença das demais.

Show de bola!

domingo, 25 de abril de 2010

Carta da Terra


O texto da Carta da Terra, ajudem a divulgar

PREÂMBULO

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.

TERRA, NOSSO LAR

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A SITUAÇÃO GLOBAL

Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

DESAFIOS FUTUROS

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.

RESPONSABILIDADE UNIVERSAL

Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.

Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.

sábado, 24 de abril de 2010

COOPERAR OU COMPETIR ?

Hi, pipou!
Acabo de chegar de uma atividade integradora entre pais, filhos, professores e funcionários da escola de meu caçula. Muito legal! Dançamos, jogamos capoeira e fizemos atividade de Jogos Cooperativos. Além de Integrar, o encontro é parte da cultura para a paz.
Aí, pensei em compartilhar com você um pouco sobre o que é a cultura da cooperação. Achamos que o mundo é darwiniano. Que só sobrevive o mais forte ou mais veloz ou mais qualquer coisa. Na, na, não. Há outras possibilidades. E esta, eu creio profundamente, é COOPERAÇÃO! Tem até um banco (vê se pode?!), falando sobre fazer juntos. Aí, achei no site do jogoscooperativos.com.br o texto abaixo.
Aguardo seu palpite, ideia, duvida, critica, sugestão, viagem, etc.


Afinal de onde vem estes Jogos?
por Mônica Teixeira
extraído da seção "Entendendo os Jogos" da edição 1 do ano I da Revista Jogos Cooperativos.

Nesse mundo globalizado, super acelerado repleto de invenções e re-invenções, muitas vezes as pessoas encontram-se tão envolvidas neste contexto que vão vivendo de forma automática, reproduzindo alguns padrões sem saber porque; ou melhor sem refletir: Para que?

Os Jogos Cooperativos surgiram, da reflexão do quanto a cultura ocidental principalmente, valoriza excessivamente o individualismo e a competição.

Na verdade, os Jogos Cooperativos, não são novidade, segundo Terry Orlick "começaram a milhares de anos atrás, quando membros das comunidades tribais se uniram para celebrar a vida". Segundo Fábio Brotto, "alguns povos ancestrais, como os Inut(Alasca), Aborígenes(Austrália), Tasaday(África), Arapesh(nova Guiné), os índios norte americanos, brasileiros, entre outros, ainda praticam a vida cooperativamente através da dança, do jogo e outros rituais. Portanto, os Jogos Cooperativos, sempre existiram consciente ou inconscientemente." Sua sistemização, ocorreu a partir de vivências e experiências, na década de 50 nos Estados Unidos, através do trabalho pioneiro de Ted Lentz. Desde então, estudos e programas expandiram-se para muitos países principalmente Canadá, Venezuela, Escócia e Austrália. Hoje, sabe-se de muitos outros que desenvolvem trabalhos com os Jogos Cooperativos de forma profunda e cada vez mais ampla.

Um dos percursores dos Jogos Cooperativos é Terry Orlick, da Universidade de Ottawa no Canadá, que em 78 publicou o livro "Winning Throught Cooperation" ( Editado em português como "Vencendo a Competição) obra reconhecida mundialmente, como uma das principais fontes de inspiração e compreensão dos Jogos Cooperativos.

Segundo Terry Orlick, "a diferença principal entre Jogos Cooperativos e competitivos é que nos Jogos Cooperativos todo mundo coopera e todos ganham, pois tais jogos eliminam o medo e o sentimento de fracasso. Eles também reforçam a confiança em si mesmo, como uma pessoa digna e de valor."

A partir de 1980, iniciaram-se os primeiros passos para integrar os Jogos Cooperativos no Brasil, onde podemos destacar Fábio Otuzi Brotto, como seu principal representante.

Inicialmente, esses jogos tiveram maior repercussão dentro de programas de Graduação e Pós graduação em Educação Física, atualmente, experimenta-se essa proposta em diversas áreas; como no esporte em geral, em Pedagogia, Administração de Empresas, Psicologia, Filosofia, Movimentos Comunitários, ONGS, Saúde, Desenvolvimento do Potencial Humano e tantas outras, sendo desenvolvidos com pessoas e grupos muito diversificados e de todas as idades. Em 2000 iniciou-se no Brasil na cidade de Santos –SP, o curso de Pós Graduação em Jogos Cooperativos o qual hoje está em sua segunda turma.

Apresentamos no quadro abaixo uma comparação, entre o Jogo competitivo e o Cooperativo, com a intenção de ampliar a percepção e proporcionar uma reflexão sobre essas duas formas não só de jogar mas de viver e com-viver; sem opor uma à outra vamos observando a diferença entre essas duas filosofias.

Em nossa próxima edição abordaremos "tipos e categorias de Jogos Cooperativos".

Até lá e bons Jogos!

JOGO COOPERATIVO
Divertido para todos
Todos sentem-se ganhadores
Todos envolvem-se de acordo com as habilidades
Estimula o compartilhar e confiar
Cria pontes entre as pessoas
Os jogadores ficam juntos e desenvolvem suas capacidades
Ensina a ter senso de unidade e solidariedade
Desenvolvem e reforçam os conceitos de nível AUTO (auto-estima, auto-aceitação, etc.)
Fortalece a perseverar frente às dificuldades
Todos encontram um caminho para crescer e se desenvolver

Baseado em Orlick 1978 e Brotto 1997

Para saber mais:
* Vencendo a competição - Terry Orlick - Círculo do livro - 1989
* Jogos Cooperativos - Se o Importante é Competir, o Fundamental é Cooperar - Fábio Otuzi Brotto - Projeto Cooperação - 1999 - 2ª edição
* Jogos Cooperativos - Teoria e Prática - Guillermo Brown - Ed. Sinodal

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Um excelente curso para Coach

Pessoas,
Alfredo Castro é uma referência em RH no Brasil.
vale à pena conhecer sua abordagem.
Beijos



quinta-feira, 22 de abril de 2010

ELOGIEAKI



Olá, caros amigos e amigas!

Zapeando pela internet encontrei um site muito legal. Chama-se elogieaki.com.br.
Lá, o objetivo é que você possa divulgar sua opinião e avaliação positiva sobre produtos, serviços, empresas e até pessoas. Bacana, né?
Tenho uma lista e-norrrrr-me de pessoas, empresas e serviços para publicar lá. Vou reservar um tempinho.
Espero vocês por lá. Divulgue, viu?

Beijão

domingo, 18 de abril de 2010

a aparência é importante ?



Tenho uma amiga super competente em sua área de atuação, atualizada, de excelente relacionamento, mas gorda! Sempre era indicada para assumir a interinidade de áreas e de projetos, mas nunca definitivamente. Um dia, um gerente dela, disse com todas as letras: "Você é preterida por causa de seu peso",

Há um outro colega muito sério, excelente formação, respeitado em sua área de atuação. Mas, pardo, míope e com vitiligo. Não é escalado para nenhum painel, simpósio ou congresso como representante da empresa. Sempre justificam-lhe algo sem o menor sentido. Amigos lhe confidenciam que já ouviram comentários que a empresa não deseja que ele a represente, pois é "feio".

Esta semana, vi no administradores.com.br uma matéria sobre a discriminação dos gordos no mercado de trabalho.

Mas, qual é a diferença entre ser "feio" e ter má aparência? Quem de nós gosta de se relacionar com pessoas com apresentação pessoal desleixada, com ar de sujo ou com "cara de 171"? É disso que estamos falando. Pelo menos deveria ser disso. Não é o peso, ou a etnia, a altura, ser bonito ou feio... é ter cuidado, asseio, estar adequadamente apresentado para o contexto social em que atua, concordam?
É claro, que há muita discriminação por aí. Mas também tem muita gente sem noção, né não? Posso estar sendo exagerada, mas por que as pessoas conseguem comprar um celular, mas não conseguem ter sua dentição cuidada? Quanta gente com problemas odontológicos neste país, meu Deus! E dentes são fator chave para uma vaga no mercado de trabalho, concordam?

Bem , nesta semana tive duas experiências chocantes!
Primeiro, fui transferir meu título de eleitor - já são 4 anos de Sampa, né? - gente de Deus, parecia que eu havia entrado no inferno de Dante! Que lugar é este, meu Pai?
Os funcionários daquela unidade do cartório eleitoral não trabalhariam nem no mercadinho de bairro mais afastado do município mais pobre. Descabelados, suados, com roupas desbotadas... Uma ou outra moça mais cuidada. A maioria deleixada!. Parece que fazem questão de mostrar o mau humor e a má vontade em nos atender. Uma estava com uma camiseta da Seleção do Brasil desbotadíssima- deve ter sido do Pelé ou do Rivelino. Junto com uma calça de moleton que tinha o fundo quase nos joelhos (super na moda). O cabelo era preto da metade das orelhas para baixo, pois a metade de cima era branca.
Some-se a este mau cuidado, desleixo na apresentação, um mau atendimento e um ambiente desorganizado: papéis para todo lado, computadores do tempo do mainframe, telefones cinzas de gancho, gente gritando uma para o outro... penso: para onde vão meus impostos? Isso em São Paulo capital. O que não será nos grotões do país?

Ontem fui a um feirão de carros zero da VW, ainda com redução de IPI. Lá uma vendedora muito atenciosa - não era nenhum padrão de beleza,e nem precisava. Adequadamente vestida, penteada, sem maquiagem alguma. Não era nenhuma gatinha. Um pouco gordinha, mas educadíssima e com aquele sorrisão de quem está feliz por te receber (mesmo que seja mentira!). Simulou um financiamento para mim. Depois, chamou uma pessoa para avaliar meu carro. Gentem, que pessoa é essa? Já viram o esteriótipo do mafioso italiano? Pois era ele. Alto, magro, cabelos grisalhos. Os dentes, meu pai! Os modos, Jesus! O andar, socorro! Me chamava de madame e perguntou qual era a minha graça- e eu rsrsrsrsrs. Olhou meu carro, mexeu pra lá, mexeu pra cá. Fez uma excelente oferta. Vamos evoluir - disse-lhe. Aí sentamos para o negócio. Ele me explicou tudo como faria e tal. Eu estava desconfiadíssima. Não conseguia confiar naquele sujeito. Cheio de gírias, malemolencias, com aquela cara e uma educação forçadíssima. Bem, não é sobre a compra ou não de carro que estamos falando né?

O fato é que, num país com muitas desigualdades, muita exclusão digital, mercado cada vez mais exigente, qualidade de ensino péssima, entre outras, temos muita falta de oportunidade. Um desemprego absurdo! Aí, soma-se a falta de educação e traquejos básicos (vemos isso até entre altos executivos) e um descuido total, por parte de alguns, com a apresentação pessoal, fica bem complicado!

E o descuido é para mais também. Tem gente que se veste para o trabalho como se fosse a um baile de gala: perfumes, saltos, maquiagem... uma peruagem só!

E você, o que acha?